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O DOM CASMURRO

Por:   •  21/8/2018  •  Seminário  •  2.998 Palavras (12 Páginas)  •  230 Visualizações

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                                          Trabalho de Redação

                                   Júri Simulado: Dom Casmurro

 

Alunos (as): Andressa-03, Brenda-05, Camila-07, Daniel-09, Erick-11, Gabrieli-13, Guilherme-15, Heloísa-17, Ingridy-19, Isadora-21, Kallyne-23, Marcos-25, Matheus Resende-27, Michel-29, Nathália-31, Rebeca-33, Stefanni-35 e Thais-39

Professora: Suzani Curado

Série: 2º ‘J’            Turno: Noturno

Colégio: CPMG- Cézar Toledo

 

Juiz (Matheus): Boa noite, senhoras e senhores, daremos início, neste momento, à instalação da sessão do Tribunal Do Júri da Comarca de Anápolis-GO.

Determino a oficial de justiça que realize a chamada dos jurados sorteados.

Oficial de Justiça (Gabrieli): Keylla Bertucci, Matheus Vinicius, Winner Soares, Giulianna Vitoria e Pedro Henrique.

Juiz (Matheus): Havendo número legal de jurados, declaro instalada e aberta a Sessão do Tribunal do Júri desta Comarca. Será submetida a julgamento a Sr.ª. Maria Capitolina Santiago, acusada de adultério; sendo vítima o Sr. Bento de Albuquerque Santiago.

Vou proceder a chamada dos jurados que deverão compor o conselho de sentença. Entretanto, são impedidos de servir o conselho qualquer pessoa que possui algum tipo vínculo com a ré, a vítima, o juíz, o promotor ou os advogados.

Oficial de Justiça (Gabrieli): Está formado o conselho de sentença, cada um dos senhores jurados deverá responder “Assim prometo”. Todos de pé.

Juiz (Matheus): Em nome da lei, peço a vocês que examinem com imparcialidade esta causa e a proferir vossa decisão de acordo com a vossa consciência e com os ditames da Justiça.

Todos os jurados: Assim prometo.

Oficial de Justiça (Gabrieli): Podem sentar-se.  Com a palavra, a Promotora.

Promotora (Kallyne): Boa noite senhores e senhoras, antes de iniciarmos a acusação, devemos ouvir o depoimento da vítima, o Sr. Bento de Albuquerque Santiago, um homem de família tradicional, norteado pelos bons costumes e de moral irretocável.

Oficial de Justiça (Gabrieli): Levante a mão esquerda. Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade?

Bentinho (Michel): Juro!

 Bom vamos ao início, conheci Capitu ainda na infância e éramos melhores amigos, pouco antes que eu fosse para o seminário fiquei atordoado com a denúncia de José Dias, quem fez que eu

descobrisse o verdadeiro sentimento que eu tinha por Capitu. Embora relutando, acabei parando no seminário onde conheci Escobar que assim como eu tinha planos de não se ordenar padre, nos tornamos unha e carne, nas minhas visitas dos fins de semana a minha mãe ele sempre me acompanhava e foi nessas que conheceu Capitu. Assim que saímos do seminário Escobar se casou com Sanchinha, a melhor amiga de Capitu, e logo depois foi a minha vez e de Capitu. Nos casamos apaixonados, vivíamos um para o outro, e a amizade entre mim e Escobar continuava até mais forte, só que agora Capitu e Sanchinha faziam parte de nossas vidas, nos encontrávamos em bailes, saíamos juntos e as vezes simplesmente marcávamos de tomar um vinho na casa um do outro... O tempo ia passando e a euforia foi acabando e comecei a entristecer-me por não ter um filho, e a essa altura Escobar já tinha a sua, cheguei até a me queixar com Escobar que me disse: " A hora que Deus quiser, o filho vem!"... Passou-se mais um tempo e finalmente o nosso filho chegou e eu estava felicíssimo, até que Ezequiel começou a crescer e ser a cópia autenticada de Escobar: os hábitos, a aparência, o jeito de falar, o jeito de andar. Já ouvi dizer que a empatia com outra pessoa poderia torna-lo parecido com ela, mas para mim Ezequiel era parecido demais com Escobar, o que pra mim só poderia ser associado à genética.

Juiz (Matheus): Passaremos a fala agora ao advogado de acusação.

Advogado de Acusação (Marcos): Obrigada meritíssimo.

 O primeiro embasamento que temos para provar que Capitu é culpada refere-se ao relacionamento entre ela e o Sr. Ezequiel de Souza Escobar, com uma afinidade muito além de meros amigos. Tem-se provas de que Capitu tinha outras intenções com Escobar, pois Bentinho soube que ela se encontrava com ele em algumas tardes para “discutir sobre finanças”, fato um tanto suspeito. Uma mulher casada se encontrar com outro homem durante a tarde para discutir sobre dinheiro? E sequer avisar ao marido? Novamente vemos o quanto Capitu era dissimulada.  

Promotora (Kallyne): Temos um fato perturbador, já que a acusada aparece grávida, mas a vítima é estéril.              

Advogado de Acusação (Marcos): Isso promotora, eu já ia chegar neste fato. Dessa forma devemos nos perguntar como Capitu iria engravidar de Bentinho, se o mesmo é estéril e, coincidentemente o filho que nasce tem as mesmas feições de Escobar?! Sem dúvidas esta é a prova mais contundente que temos. Ora meritíssimo, seria falta de provas um filho de um pai estéril?  

Goataria de chamar pra depor a mãe da vitima, D. Glória.

Oficial de Justiça (Gabrieli): Levante a mão esquerda. Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade?

D. Glória (Rebeca): Juro!

Quando meu querido Bentinho foi para o seminário, Capitu foi minha salvação, ficava comigo, passávamos as tardes juntas conversando. Foi ela quem sugeriu que adotasse uma criança, um substituto para pagar a promessa no lugar de meu filho. Muito me agradou o casamento deles. Quando Ezequiel nasceu, meu neto, foi muita felicidade, mas, com o passar dos anos algo não me parecia estar certo. Aquele garotinho parecia uma pessoa estranha, não pertencia ao meu sangue, não fiz questão dele na minha casa, e Bentinho percebeu que afastei. Nunca deveria ter permitido que ele abandonasse o sacerdócio.      

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