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O Estilo Internacional

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Por:   •  24/3/2015  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  1.087 Visualizações

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O estilo internacional: tema e variações 1925 – 65

Sobre muitos aspectos o estilo internacional foi uma expressão conveniente, uma modalidade arquitetônica cubista que se espalhou por todo o mundo. O efeito de solides que até então era bem evidente nas construções, praticamente desaparece, dando lugar a novas formas, podendo ser comparados a caixas.

Ao contrario do estilo neoclássico, o estilo internacional nunca se tornou de fato universal. Como regra geral tínhamos a flexibilidade, a utilização de uma técnica mais leve que favorecia a planta livre. Os materiais sintéticos modernos e as partes modulares facilitavam a fabricação e a construção.

As Villas ideais de Le Corbusier nos anos vinte apresentaram este formalismo, por disfarçarem de formas brancas, homogêneas e feitas por maquinas, quando na verdade eram construídas com blocos de concreto unidos por concreto armado.

No Brasil, a origem da arquitetura moderna se deu na parceria formada entre Lucio Costa e Gregori Warchachik. Com a revolução de 1930 comandada por Getulio Vargas e a ascensão de Lúcio Costa como diretor da Escola de Artes, a arquitetura moderna passou a ser acolhida como uma política nacional.

Em 1936 Le Corbusier foi convidado para atuar no Brasil, como consultor do novo edifício para o Ministério da Educação no Rio de Janeiro. Depois de trabalhar com Lucio Costa e sua equipe de projetistas, surge a solução para um edifício de 16 andares que estava somente em esboços iniciais. Porém a versão erguida deu ensejo a primeira aplicação dos elementos corbusianos: toit jardin, brise soleil. Tais elementos foram imediatamente traduzidos em componentes de uma expressão que fazia eco por exuberância plástica.

O Brasileiro de maior renome foi Oscar Niemeyer, que havia trabalhado no projeto do Ministério da Educação junto com Lucio Costa, Afonso Reidy, Jorge Moreira e outros. Para o pavilhão Brasileiro de Exposição mundial de Nova York a planta livre de Niemeyer conquistou reconhecimento mundial, ele levou o conceito cobusiano da planta livre a um outro nível de fluidez.

Outro feito do brasileiro foi a criação do Cassino da Pampulha em 1942, nele Niemeyer reiterou os elementos corbusianos, numa composição de equilíbrio e vivacidade.

Em medos de 1950, o planejamento de Brasília levou o desenvolvimento da arquitetura brasileira a um ponto critico, essa crise terminaria por provocar uma ração mundial contra os preceitos do Movimento Moderno. O mesmo havia ocorrido em Chandigarth em 1951, entre a monumentalidade isolada do centro caracterizava a construção. Já em Brasília apresentou-se um padrão ortogonal de superquadras fundamentalmente em formato de uma cruz.

È como se os princípios míticos houvessem determinado a estrutura de Brasilia, que emergiu como duas cidades: a cidade monumental do governo e cidade dos altos negócios, para qual os burocratas se deslocavam a partir do Rio para as “cidades dos barracos” ou das favelas. Mesmo dentro de seus limites, Brasilia assim como a Ville Radieuse de Corbusier, era uma cidade dividida em zonas diferentes conforme a classe. A respeito da desigualdade social reforçada por Brasília, pode-se argumentar que o trabalho de Le Corbusier prenunciou um ponto critico da carreira de Niemeyer, cuja obra se tornou cada vez mais simples e monumentalista,

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