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Pesquisa Sobre Botticelli, Rafael, Michelângelo E Leonardo Da Vinci

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Por:   •  14/3/2015  •  2.451 Palavras (10 Páginas)  •  455 Visualizações

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Sandro Botticelli

Sandro Botticelli é considerado por muitos o pintor mais notável da segunda metade do Século XV.

Aprendiz de Andréa del Verrochio da escola Florentina do Renascimento, suas pinturas são marcadas pelo cunho mitológico.

A escola Florentina do Renascimento compreende um grupo de pintores italianos influenciados pelo estilo naturalista desenvolvido na cidade de Florença. A arte da escola Florentina fundia elementos da arte bizantina com a arte paleocristã e com a arte romana, distanciando-se da chamada maiera greca, que dominava a Itália naquele tempo.

Protegido da família Medici, uma grande família da cidade-estado Toscana (na Itália), da qual dedicou diversos trabalhos como "Retrato de Giulliano de Medici" e "Adoração dos Magos", Botticelli recebeu referências filosóficas do neoplatonismo cristão nos círculos da corte de Lorenzo de Médici, que conciliava idéias cristãs com as clássicas.

Devido a esse contato com o mundo pré-cristão pintou cenas mitológicas como "A Primavera" e o "Nascimento de Vênus".

Como dito, o paganismo sob a ótica cristã é o que marca bastante seus trabalhos, embora hoje não há consenso na interpretação dessas pinturas.

O "Nascimento de Vênus" por exemplo, pode ser vista como fonte do amor divino, tanto do ponto de vista cristão quanto pagão. Na pintura, Venus é mostrada mas na posição típica da Virgem Maria.

Ele também estudou as esculturas da Antiguidade evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.

Apesar do contato com o mundo pagão, sua devoção religiosa era considerada intensa e reconhecida.

Sob recomendação do Papa Sisto 4º, foi para Roma junto com Ghirlandaio, Luca Signorelli, Cosimo Rosselli e Perugino para decoração da Capela Sistina, onde realizou os afrescos "As provações de Moisés", "Os castigos dos Rebeldes" e "Tentação de Cristo".

Não foi a primeira vez que seus trabalhos eram usados em uma instituição religiosa, na adolescência trabalhou na casa de um ourives, na oficina de Fillipo Lippi, a quem teria ajudado nas decorações da Catedral de Prata.

Na temática religiosa destacam-se também São Sebastião (1473) e um afresco sobre Santo Agostinho.

Foi ainda destacado retratista, e seu talento excepcional de transpor para a linguagem formal as concepções de seus clientes tornou-o um dos pintores mais disputados de seu tempo. Sua reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registrada no século XIX, e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que sua arte volta a adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.

Rafael Sanzio

Filho do poeta Giovanni Santi, pintor e poeta, autor de uma famosa crônica em verso sobre sua cidade natal, Colbordolo.

Rafael nasceu na cidade de Urbino, foi seu pai quem ensinou-o a pintar e, também, quem o introduziu à corte humanista da cidade, que ao final do século XV, havia se tornado um dos mais ativos centros culturais da Itália.

Ele forma junto com Michelangelo e Leonardo da Vinci, a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento.

Precoce, aos 17 anos, já era considerado um mestre, levando seu nome respeito e curiosidade em outras escolas da região, entrando, posteriormente, na famosa escola florentina.

Com 25 anos de idade, ainda forjando seu estilo, já conquistou a fama e os favores do papa, sendo desde essa época, chamado de "o Príncipe dos Pintores".

Em Florença, Rafael tornou-se amigo de vários pintores locais, destacando-se Fra Bartolomeo, um proponente do idealismo renascentista. A influência de Fra Bartolomeo o levou a abandonar o estilo suave e gracioso de Perugino e abraçar a grandiosidade e formas mais poderosas. Entretanto, a maior influência sobre a obra de Rafael durante seu período florentino veio de Leonardo da Vinci e suas composições, figuras e gestuais, bem como suas técnicas inovadoras como o chiaroscuro e o sfumato.

Rafael Sanzio era celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Fez uso das grandes inovações introduzidas na pintura do Renascimento, e de Da Vinci a partir de 1480: o chiaroscuro (claro-escuro), contraste de luz e sombra que empregou com moderação, e o sfumato (esfumado), sombreado levemente esbatido, em vez de traços, para delinear as formas. A influência de Michelangelo, patente na "Pietà" e na "Madona do baldaquino", consistiu sobretudo na exploração das possibilidades expressivas da anatomia humana.

Sua imaginação era variada e fértil.

Seus trabalhos eram destinados a glorificar o poder da Igreja Romana através da justificação do Humanismo e do Neoplatonismo. Uma série de obras-primas, como a "Disputa" (ou "Discussão do Santíssimo Sacramento"), onde ele mostra uma visão celestial de Deus, seus profetas e apóstolos a encimar um conjunto de representantes da igreja, e equipara a vitória do catolicismo à afirmação da verdade. Outra obra de suma importância também é "Escola de Atenas", uma alegoria complexa do conhecimento filosófico profano, pintados na Stanza della Segnatura, o tornou o artista mais procurado da cidade.

Em Escola de Atenas, ele mostra um grupo de filósofos de várias épocas históricas ao redor de Aristóteles e Platão, ilustrando a continuidade histórica do pensamento platônico.

Após a morte de Júlio II, em 1513, a decoração dos aposentos pontifícios prosseguiu sob o novo papa, Leão X, até 1517. Apesar da grandiosidade do empreendimento, cujas últimas partes foram deixadas principalmente por conta de seus discípulos, Rafael, que então se tornara o pintor da moda, assumiu ao mesmo tempo numerosas outras tarefas: criou retratos, altares, cartões para tapeçarias - os chamados "Cartões de Rafael", cenários teatrais e projetos arquitetônicos de construções profanas e igrejas como a de Sant'Eligio degli Orefici. Tamanho

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