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A CRISE DOS REFUGIADOS REFÚGIO DA CRISE

Por:   •  2/2/2021  •  Artigo  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  131 Visualizações

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CARLOS EDUARDO LESSA DE LIMA

HENRIQUE MENDES DA SILVA RODRIGUES

LUCAS EDUARDO MELISE

TALES MAIER FLORES

CRISE DOS REFUGIADOS

REFÚGIO DA CRISE







“A responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana.”

Dalai Lama





Brasília-DF

2018

Resumo: o referente trabalho (O refúgio da crise) possui o objetivo de analisar as inúmeras e constantes migrações forçadas ao redor de todo o globo, também com o intuito de investigar o que motiva e suas consequências diretas e indiretas nos países envolvidos, tanto no âmbito social e humanitário assim como na esfera econômica. Essa análise baseada em dados de pesquisas fornecidos por meios de comunicação e órgãos governamentais, além de relatos e depoimentos relacionados, possibilita ampliar a compreensão sobre a geopolítica global.

Uma questão tão delicada e que extrapola a esfera nacional, tornando-se um tópico de problemática internacional, torna-se mais complicada por depender dessa forma da Inter cooperação entre as nações e ainda tendo que respeitar a soberania de cada país.

Palavras chaves: Imigração forçada, socioeconômico, política, lacunas governamentais, situações precárias, melhor condição de vida.






















Sumário

  1. Introdução

     2. Desenvolvimento

2.1 Tensão nas fronteiras, Brasil e Venezuela

2.1.1 Realidade caótica

2.1.2 Questões internas e globais

    2.2 Migração Haitiana

2.2.1 As catástrofes haitianas

2.2.2 Fluxo migratório para o Brasil     

    2.3 Continente Africano

    2.3.1 Brasil, o novo refúgio senegalês

    2.3.2 República Democrática do Congo

2.4 Refugiados sírios

2.4.1 Sírios na França

  3. Referência Bibliográficas

   

       











1. Introdução

 

Desde o início da evolução humana, conflitos por melhores condições de vida foram ponto de partida para a formação da marcante palavra: Refugiado. Um dos maiores acontecimentos da história que impulsionaram esse ato foi o fluxo europeu para a América causado pela Primeira e Segunda Guerra Mundial. Mas, o que quer dizer refúgio? É um abrigo? Um esconderijo? Amparo?  Isso pode ser uma explicação mais lógica e gramaticalmente correta, mas se olharmos de outra forma, refúgio é busca por sobrevivência.

Iremos a partir deste trabalho demonstrar a relação entre o país e os refugiados e os constantes problemas que a má interpretação (xenofobia) que isso pode demonstrar, ou seja, uma crise. Essa crise deve ser considerada um dos maiores problemas sociais não só do Brasil, mas sim em toda esfera internacional, já que envolve o maior patrimônio e bem social, a vida. Vários países sofrem constantes conflitos e isso ocasiona uma vasta migração populacional em massa.

Uma das grandes dificuldades no âmbito social é a xenofobia (termo derivado do grego – xénos: "estrangeiro"; e phóbos: "medo”). A xenofobia torna-se um ciclo vicioso onde ele próprio se alimenta, os imigrantes se sentem deslocados daquela sociedade e dessa forma não se adaptam a nova cultura gerando maiores diferenças e preconceito mútuo.

A peculiaridade dessa questão não possui solução clara sendo difícil achar algo cabível e aceitável para as nações, afinal todos querem resolver o problema, mas ninguém quer assumir as consequências ou responsabilidades.

O grande problema que queremos demonstrar é até quando essa imigração é aceita e até onde um refugiado consegue ir para tentar sobreviver, o risco não é só sair do país de origem, mas sim entrar e se manter no país que o recebe.





2. Desenvolvimento

2.1 Tensão nas fronteiras, Brasil e Venezuela

2.1.1 Realidade caótica

A difícil questão dos imigrantes não é algo distante da realidade brasileira considerando que desde o ano de 2015 o número de venezuelanos que migraram para o Brasil começou a subir quase que de forma exponencial de acordo com dados da pesquisa apresentada pelo ministério da justiça.

Esse número crescente   de migrações é devido ao cenário caótico e funesto presente hoje na República Bolivariana da Venezuela, "Venezuela permanece como o segundo país mais violento da Terra", disse o professor Roberto Briceño León, além de ter uma grande quantidade de mortes violentas, 89 a cada cem mil habitantes, cerca de 60% dos mortos tem entre 12 e 29 anos, ou seja, a população jovem é a mais vulnerável. Além dos dados hoje já conhecidos que possibilitam enquadrar a Venezuela em uma situação severamente precária ainda há informações acobertadas devido à falta de transparência do país, o que gera uma situação mais preocupante.

Os inúmeros protestos e denúncias da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a Venezuela são o reflexo da realidade nauseabunda existente no país, "O estado de direito está praticamente ausente na Venezuela, disse o alto comissário da ACNUDH (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos) Zeid Ra'ad Al Hussein. "A impunidade deve terminar”. A realidade vivida na Venezuela é a causadora de um fenômeno com consequências labirínticas, a migração forçada.

2.1.2 Questões internas e globais

A migração em massa torna-se uma questão delicadíssima, no momento em que o país se recusa ajudar esses refugiados a imagem internacional e as relações entre países em especial os do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) pioram e tornam-se mais instáveis, em contrapartida aceitar os imigrantes no território pode gerar severos problemas socioeconômicos agravados pela falta de organização e estrutura já presente no país.

Após a entrada maciça dos venezuelanos alguns problemas se acentuaram ou até mesmo surgiram, a saúde foi uma das esferas mais afetadas, doenças consideradas extintas em solo nacional, ou ao menos controladas, tiveram uma reincidência, o Sarampo e a Poliomielite são exemplos dessas.

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