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Crise De 1929

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Por:   •  1/4/2013  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  1.195 Visualizações

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A Crise de 1929

Durante a Primeira Guerra Mundial a economia Norte Americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente para os países Europeus. A indústria de armas contratava e pagava muitos bônus aos seus funcionários. Havia muito dinheiro circulando no país.

Após a guerra o quadro não mudou, pois os países Europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e das cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA, que também se tornou o grande credor mundial. Praticamente todos os países deviam dinheiro aos EUA.

A década de 20 foi um período de grande euforia na economia americana. Henry Ford era um dos empresários mais bem sucedidos da época com a fabricação de seu automóvel, o Ford T. Um carro produzido com baixo custo para que toda a população pudesse comprá-lo. Foi também nesse período que teve início a política do “compre agora e pague depois”. Praticamente todos os americanos se utilizavam do crediário para comprar seus automóveis e outros bens que estavam na moda nesta época, como a máquina de lavar roupas, aspirador de pó, geladeira, rádio, etc.

A indústria automobilística aqueceu o mercado do petróleo, da borracha e do aço, entre outros. Com tanto dinheiro e empresas a todo vapor deu-se início a um superaquecimento na bolsa de valores de Nova York. A venda de ações teve um aumento como nunca antes visto no mundo. O lucro era muito grande e acontecia em pouco tempo. Todos podiam ter ações de diversas empresas e tornar-se rico. E isso realmente estava acontecendo. Todos os americanos queriam ou já tinham dinheiro aplicado em ações. O crediário, ou a compra a margem, como chamavam, começou a ser utilizada em larga escala para a compra de ações. As pessoas pagavam uma pequena parte, as vezes dez por cento do valor real da ação e pagavam o restante com os lucros obtidos. Era um ótimo negócio. Desde engraxates até atores de cinema tinham ações em Wall Street.

No entanto, conforme os países da Europa se reconstruíam começou a haver uma significativa diminuição nas exportações. As indústrias norte-americanas estavam com estoques muito altos, pois já não conseguiam vender como antes, e grande parte dessas empresas possuíam ações na bolsa de valores de Nova York e milhões de americanos tinham investido muito dinheiro nessas ações.

Em outubro de 1929, percebendo a desvalorização das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, já que todos queriam vender suas ações e ninguém tinha interesse em comprar. As ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram para a linha da pobreza da noite para o dia. O número de falência de empresas foi enorme. Milhares bancos faliram, já que também houve uma correria dos cidadãos aos bancos para tentarem sacar o que lhes restava de dinheiro. Mais de trinta por cento da população americana ficou desempregada. Foi o período em que mais houve suicídios na história do país.

As pessoas que haviam comprado ações a margem não tinham como pagar. Os EUA começaram a cobrar a dívida que outros países tinham consigo, mas nada disso amenizava a crise.

O país já não

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