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A DIALÉTICA DO CONCRETO

Por:   •  5/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  437 Palavras (2 Páginas)  •  119 Visualizações

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DIALÉTICA DO CONCRETO – O MÉTODO DE MARX DE JOSÉ PAULO NETTO

Para Marx o ponto de partida vem de um conjunto de fatos, que é uma expressão factual fenomênica. Ele considera a factualidade importante, pois, traz o conhecimento teórico empírico.

Marx coloca que o conhecimento parte da aparência (ponto de partida) expressão fática, pois ela se revela e também esconde levando assim há um analise dos fatos, sendo assim, conhecer é negar a aparência.

Todavia a factualidade transpõe a aparência negando-a, não no sentido de cancelar, mas no sentido de ver para alem da coisa em questão, utilizando de fenômenos empíricos que elaboram a pesquisa e assim pré determinam o ponto de partida e a conjuntura dos fatos que também ira refutar e negar o estudo empírico.

A aparência em Marx é um sinal, marco, indicador de processos, já o estudo empírico é uma expressão fática do processo ao qual ser é um processo, e fatos são impressões empíricas coaguladas de processos.

Desta forma, cabe a razão identificar tais processos. A razão é um movimento de abstração que vai alem da factualidade para identificação dos processos e sem processos de abstração é impossível construção teórica.

Para Marx a teoria nada produz o que produz é o movimento causado pelo histórico humano da abstração onde pode abandonar o domínio do abstrato. Assim, a razão ira superar a o caráter da expressão fática.

O método de Marx expõe que o mesmo não trabalha com definições, ele trabalha com determinações, saturação das determinações, sendo, investigações, pesquisa uma procura das destas. Ao buscar determinação se busca mediações.

Ao pensar que o conhecimento teórico é a elevação do que é abstrato, sendo uma síntese de muitas determinações temos por fim o concreto e um processo que reproduz esse concreto, sendo determinado por Marx como unidade da diversidade.

Quando Marx determina o concreto como unidade da diversidade, ele assume uma interpretação dialética de unidade, diversidade e de sua relação. Na dialética, unidade é interpretada em primeiro lugar como conexão, como interconexão e interação de diferentes fenômenos dentro de certo sistema ou aglomeração, e não como semelhança abstrata desses fenômenos. A definição de Marx assume exatamente esse significado dialético do termo “unidade”.

O aspecto mais importante da definição de concreto de Marx é que o concreto é tratado, primeiro de tudo, como uma característica objetiva da coisa considerada bastante independentemente de qualquer evolução que possa ter ocorrido no assunto do conhecimento. O objeto é concreto por e “nele mesmo”, independente de ser concebido pelo pensamento ou percebido pelos órgãos sensoriais. Concreticidade não é criada no processo de reflexo do objeto pelo sujeito, tanto no estágio sensorial do reflexo ou no estágio lógico-racional.

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