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A Importancia Da Subjetividade Para O Serviço Social

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Por:   •  30/4/2013  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  2.933 Visualizações

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Instituto de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Curso de Serviço Social – 3° Período - Manhã

Fernanda Geralda da Silva

A Importância da Subjetividade no Serviço Social

Belo Horizonte

2013

A importância da Subjetividade para o Serviço Social

Discutir a importância da subjetividade no Serviço Social requer um entendimento do caminho que a profissão trilhou na busca de sua identidade enquanto categoria profissional. De acordo com Bock (2006) a subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. Para explicar o que esse elemento significou no inicio da profissão e sua importância atualmente, faço um singelo recorte da institucionalização do Serviço Social no Brasil.

Ao longo do tempo o Serviço Social vem mudando sua forma de intervenção e os aspectos utilizados para sua análise. Novas perspectivas de avaliação, pesquisa, novas formas de intervenção nas multiplicas expressões da questão social e principalmente avanços no que se refere a sua pratica. E é neste processo que a subjetividade auxilia a profissão enquanto elemento que contribui para a compreensão do meio em que está inserido o indivíduo sem se tornar o principal objeto de trabalho dos Assistentes Sociais. Mas nem sempre foi assim.

No inicio do Serviço Social a subjetividade do cliente como era chamado os indivíduos, foi o principal objeto de atuação dos Assistentes Sociais formados a partir da necessidade da legitimação da profissão. Momento em que se quebram os vínculos de vocação totalmente atrelados aos desígnios da Igreja Católica e que conforme Andrade (2008) instaurar- se como uma categoria assalariada, fortemente ligada às políticas sociais implementadas pelo Estado. O Serviço Social com o intuito de evidenciar eficiência e técnica para se equiparar as demais profissões, passa a ser fundamentado pela influência norte – americana e pelo pensamento positivista. Do ponto de vista metodológico a profissão assume as características de Caso, Grupo e Comunidade.

Nessas três características a subjetividade se tornou o principal objeto de trabalho da profissão em que abordava somente o âmbito individual, grupos ou instituições desajustadas. Para Silva (2008) essa tríade metodológica no qual o Serviço Social de Caso que Gordon Hamilton e Mary Richmond defendiam, tinha o caso como um problema e o tratamento um processo psicossocial cuja preocupação principal centrava – se na personalidade do cliente com objetivo de estimular mudanças no seu comportamento para ajusta – ló à sociedade.

O Agente Social ou Assistente Social era o profissional que atuava junto aos sujeitos sociais, com o intuito de retira – lós da estratificação para que ao retornar se adequassem ao sistema. Essa tríade metodológica Caso, grupo e comunidade baseava - se na psicologia, nas teorias que pudessem explicar melhor o comportamento dos clientes e contribuir na implementação de um método de tratamento (sugestão, treinamento, aconselhamento, educação e reeducação). A subjetividade do individuo era o principal objeto de trabalho do assistente social no que se referia a adequa – ló a ordem.

Atualmente o Serviço Social se utiliza deste elemento extremamente importante para profissão, principalmente no que se refere à subjetividade do Assistente Social e na sua forma de intervenção junto aos sujeitos sociais. Neste ponto a subjetividade é trabalhada com o intuito de proporcionar uma visão crítica da realidade

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