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A RELAÇÃO ENTRE SOCIEDADE, ANIMAIS E ENTRETENIMENTO

Por:   •  16/8/2018  •  Artigo  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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  1. A RELAÇÃO ENTRE SOCIEDADE, ANIMAIS E ENTRETENIMENTO

A relação do ser humano com animais permeia toda a sociedade, sendo constituída das mais variadas formas. Os animais estão presentes na alimentação da grande maioria das pessoas, seja fornecendo carne ou derivados, como leite e ovos. Estão presentes também no âmbito de várias famílias como integrantes da mesma, os pets. Estão presentes em esportes (hipismo, rodeio, pólo e outros), alguns exercem funções que podem ser considerados “empregos” (cães farejadores e cães-guia). Enfim, os animais estão presentes em todos os lugares onde existe vida humana.

Devido à essa estreita relação, existe uma grande preocupação com a integridade dos animais por parte da sociedade. Toda vez que situações de maus tratos são denunciadas, causa-se uma grande comoção. Às vezes até mais do que situações de violência contra a vida humana que são noticiadas diariamente. Recentemente, um tema relacionado a este assunto tomou parte do noticiário: a proibição das vaquejadas, eventos tradicionais no Nordeste brasileiro.

A proibição das vaquejadas deve-se às denúncias de maus tratos aos animais, principalmente devido ao fato de o objetivo básico desse esporte ser deitar o boi segurando-o pelo rabo. Sendo assim, o STF alega que os bois passam por danos físicos e psicológicos. Essa mesma premissa foi utilizada na proibição, anos atrás, da utilização de animais em circos e também das “farras do boi”, típicas de Santa Catarina, e das brigas de galo, que aconteciam em todo país.

Apesar de serem citadas no mesmo conjunto, creio que as vaquejadas, as utilizações em circos, bem como os rodeios, não podem ser comparadas às brigas de galo e “farras do boi”, uma vez que as duas últimas visam a morte do animal como fim da atividade. Nas brigas, para se declarar um galo vencedor, e nas farras, pois o boi é levado à exaustão e muitas vezes, acaba morrendo dias após a atividade. Já nas três primeiras atividades citadas, quanto melhor o animal tiver, melhor para o espetáculo: seja em beleza ou na emoção.

Infelizmente, em alguns locais os animais não recebem esse tratamento, ocorrendo realmente situações de maus-tratos. Porém, para acabar com esses maus tratos, deve-se haver incentivo e fiscalização, e não apenas a proibição dessas atividades. Vejamos, se tais atividades forem todas proibidas, para onde irão os milhares de animais que desempenham estas funções? Os proprietários não terão mais o rendimento que permite custear as despesas desses animais, sendo assim terão que vendê-los ou abandona-los. Se vender, o principal destino serão os abatedouros. Se abandonarem, os animais, criados em cativeiro muitas vezes acabarão morrendo por não serem mais habituados com a caça. Se forem encaminhados para ONGs e Zoos, a grande quantidade de animais recebidos proporcionará um bom atendimento para todos? Quem irá custear as despesas desses animais? E aqui, estamos tratando apenas das situações dos animais. Pensemos agora no âmbito social: como ficam as diversas famílias que dependem dessas atividades? Como fica a economia de diversas cidades do interior que veem sua economia girarem com rodeios, vaquejadas e circos? Pois bem. Quem defende a proibição, acha que o fato de proibir acaba drasticamente com o sofrimento dos animais. Mas esquecem dos efeitos da proibição, que em primeiro plano são o destino dos animais e os efeitos sociais.

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