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A Sociedade da Informação/Information Society

Por:   •  15/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.991 Palavras (16 Páginas)  •  141 Visualizações

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INFORMATION SOCIETY FINAL REPORT

ARE ARCHIVIST’S IRRELEVANT IN A INFORMATION SOCIETY ?

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Sociedade da Informação/Information Society

Mestrado em Ciência da Informação

Alexandra Marques

PORTO

2007/2008


TITLE OF COURSEWORK: ARE ARCHIVIST’S IRRELEVANT IN A INFORMATION SOCIETY?

MODULE NAME: SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / INFORMATION SOCIETY

PROFESSORS: ANA AZEVEDO; DAVID ALLEN

STUDENT: ALEXANDRA MARQUES

TEACHING INSTITUTION: FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

PROGRAMME: MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

SEMESTER: 1ST

YEAR: 2008


CONTENTS


ARE ARCHIVIST’S IRRELEVANT IN A INFORMATION SOCIETY

ABSTRACT

A mudança conceptual e metodológica da arquivista ao longo dos tempos, teve repercussões na forma como a sociedade olha para os arquivos e para as tarefas dos arquivistas. O arquivista não pode continuar a ignorar as mudanças postuladas pela sociedade da informação, nomeadamente pela criação de informação em formato electrónico. Ao invés de ficar confinado às tarefas tradicionais de custodiante da memória histórica, visão bem patente no mundo anglo-saxónico, deve optar por uma postura pró-activa e interventiva durante o ciclo informacional. A tradicional divisão dos Arquivos, (Arquivo Corrente, Arquivo e Arquivo Histórico) de acordo com a idade dos documentos e as distintas funções entre o arquivista e o record manager já não fazem sentido no mundo actual. A “reciclagem” na formação dos arquivistas é primordial para dotá-lo de novas habilidades e competências que permitam destacar o seu papel numa sociedade cuja explosão da informação e das tecnologias da informação e da comunicação estão a invadir, de uma forma surpreendente, todos os sectores.

KEYWORDS: Archive, Archivistic, Archivist, Record Manager

RESUMO

BREVE EVOLUÇÃO DA ARQUIVÍSTICA

Antes de reflectir sobre a importância dos arquivistas na sociedade da informação é pertinente perceber a evolução epistemológica da arquivística e suas repercussões em torno da noção de Arquivo e das práticas arquivísticas.

A Arquivística como prática é tão velha como a própria escrita e a constituição de arquivos consubstancia-se na necessidade de preservar, ao longo dos tempos, a memória colectiva da actividade humana, através de registos sob as mais variadas formas e nos mais diversos suportes (Ribeiro, 2003). Pode referir-se que desde sempre os arquivos formam analisados como bases e veículos de informação.

Se até à Idade Moderna o conhecimento sobre os processos arquivísticos era nulo, o sistema de prova assentava mais no testemunho oral, no juramento, do que na “palavra escrita” (Ribeiro, 2003), com o advento na Europa, dos Estados, das administrações públicas e das teorias iluministas, o trabalho arquivístico passou a basear-se em normas escritas e, além da concepção jurídica, foi atribuído valor histórico aos documentos. Contudo, o grande marco da arquivística ocorreu após a Revolução Francesa, esta revolução foi responsável por alguns aspectos inovadores, especialmente no que concerne à liberalização do acesso aos arquivos e ao estabelecimento de um órgão nacional para superintendência dos mesmos (Ribeiro, 2003). Este período, caracterizado por todo um movimento de renovação da historiografia e, em consonância, por uma forte valorização das fontes históricas, fez com que os Arquivos passassem a constituir autênticos laboratórios de conhecimentos históricos (Ribeiro, 2003).

A política concentracionista francesa e a subsequente reorganização dos arquivos, pelos, ainda denominados arquivistas paleógrafos, expandiu-se um pouco por toda a Europa. Aos caos sentido num primeiro momento, impôs-se a necessidade de criar uma ordem da qual resultou, a formulação de umas “instruções” para a ordenação e classificação dos Arquivos. O Historiador, Natalis Walis, criou, o que futuramente veio a ser conhecido como o principio do respeito pelos fundos, ou, tal como Francesco Bonaini designou de principio do respeito pelos pela ordem original.

A arquivística vai adquirindo um carácter de disciplina auxiliar da História, deixa de estar vinculada à Diplomática e Paleografia, e, após a publicação do manual de Muller, Feith e Fruin, vulgarmente intitulado de “ Manual dos Arquivistas Holandeses”, começa a sentir-se a automatização da disciplina. O termo Arquivística passa a designar um campo de saber específico (Malheiro). Surgem, por toda a Europa, manuais especializados, nomeadamente, o de, Hilary Jenkinsom, na Grã Bretanha “A Manual of Archives Administration”, com instruções, normativas para o novo profissional, o arquivista, de como organizar, descrever e classificação os documentos dos Arquivos Históricos. Esta visão historicista dos arquivos, das funções e saber do arquivista, tiveram reflexos em variados países e, apesar da explosão documental surgida em meados do século XX, tem perdurado, nalgumas mentes humanas, até aos nossos dias.

PAPEL DO ARQUIVÍSTA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

O florescimento da chamada sociedade da informação está directamente relacionado com três factores: em primeiro lugar, com as transformações ocorridas, ou resultantes no seio das tecnologias da informação e da comunicação; em segundo lugar, pela valorização da “informação”, actualmente, é universalmente aceite que a informação constituiu, senão o mais importante, pelo menos um dos recursos, cuja gestão e aproveitamento mais influencia o sucesso das organizações, sendo por isso, uma arma estratégica indispensável para a obtenção de vantagens competitivas (Porter 1985), em terceiro lugar, com surgimento de novas profissões relacionadas com a área da informação. Lyon (1988) sugere que a emergência da sociedade da informação sustentada pela novas tecnologias, pelo crescimento e uso da informação, provocarão alterações nas estruturas profissionais, para o autor, será cada vez maior o número de pessoas envolvidas numa variedade sem precedentes de profissões relacionadas com esta.

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