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A importância do marketing no mercado

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Por:   •  26/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.223 Palavras (13 Páginas)  •  314 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho presente aborda um assunto que toda a empresa independente do ramo de atividade e tamanho, necessita para seu sucesso no mercado, o marketing.

Diante disso este trabalho tem por objetivo principal demonstrar a importância do marketing para o mercado, utilizando como estudo de caso a empresa Distribuidora de Produtos Alimentícios Disduc Limitada.

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Marketing

Marketing é uma via de duas mãos entre o mercado e as organizações, em que estas buscam no mercado informações sobre seus desejos e necessidades, recebendo como retorno, nesta primeira fase, as informações.

Apesar de encontrarmos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.

Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estavam subordinados ao diretor de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade.

No Brasil, o conceito de marketing encontra-se, ainda hoje, bastante desfocado. Muitos o associam com a venda de produtos de qualquer modo, mesmo que as pessoas não os desejem. Outros acreditam tratar-se de uma maneira de fazer com que as pessoas comprem o que não precisam, com um dinheiro que não têm.

Muito dessa distorção se deve ao fato de a aplicação do marketing ter ocorrido no Brasil quando ainda tínhamos uma economia composta por monopólios e oligopólios não competitivos (década de 60), em que o governo tinha uma função muito mais de gestão do que de tutela da economia.

Na verdade, ele é fruto de um estudo baseado em diversas ciências (Sociologia, Psicologia, Matemática, Antropologia, Estatística, Filosofia, entre outras), tendo como objetivo conhecer o comportamento das pessoas e, a partir disso, satisfazer às necessidades e desejos de cada uma.

Diferente do marketing tradicional, focado nos aspectos da marca e do produto, temos o marketing de varejo que tem como seu principal diferencial a maneira com o qual se comunica com o consumidor, muitas vezes, descrevendo pouco sobre os produtos em si, preocupando-se principalmente em destacar uma ocasional oferta ou preço promocional.

No Brasil, um dos principais conceitos utilizados na abordagem do consumidor é a chamada “sensação de oportunidade única”. Desde os splashes e cartazes, até mesmo a propaganda veiculada no meios de comunicação como rádio e televisão, diariamente somos verdadeiramente bombardeados com promoções que enfatizam slogans e frases de efeito como “Agora ou Nunca”, “É só amanhã”, “Termina nesse final de semana”, e por aí vai. Todas essas frases tem como intuito apenas um objetivo: criar uma sensação de oportunidade única na mente do consumidor, levando este a tomar uma decisão rápida, e muitas vezes não planejada, de adquirir o produto, devido à disponibilidade imediata, a condição única de pagamento, ou o preço extremamente atrativo.

Uma das principais “armas” de comunicação, principalmente para o comércio popular, tem sido o chamado “tablóide” de ofertas, um impresso que ganha diferentes formatos e conteúdos de acordo com o posicionamento e a reserva de investimento da empresa. De simples folhinhas, a verdadeiras revistas, buscam informar o consumidor sobre ofertas e produtos durante um determinado período.

Mas será que o uso de tablóides ou de uma propaganda comercialmente agressiva, são suficientes para se conquistar o cliente? Vender ao consumidor pode até ser considerada uma tarefa fácil, mas cativar, ou conquistar definitivamente o consumidor é uma tarefa extremamente difícil.

Os esforços das mídias de varejo atuais tem como foco apenas o consumidor no tempo presente. Querem que ele compre imediatamente, esquecendo-se completamente de buscar estar presente sempre na vida do consumidor, tornando-se um verdadeiro parceiro deste. Para muitos lojistas, cliente bom é apenas aquele que compra hoje.

Um caso muito interessante são os das lojas que se utilizam de carnês de pagamento. Em muitas destas lojas, não é possível o pagamento de uma fatura senão dentro do próprio estabelecimento. O simples retorno de um mesmo cliente todo mês dentro da loja acaba resultando na possibilidade de a cada mês poder vender um novo produto à esse novo cliente. Na maioria das vezes, os clientes costumam a emendar o inicio de uma nova compra com o termino de outra. “Agora que terminei de pagar, posso comprar mais.”

Os cartões fidelidade, principalmente os que oferecem descontos ou formas de pagamento mais vantajosas, e não cobram anuidade, são excelentes ferramentas de retorno. Infelizmente, muitos varejistas viram a questão do “private label”, como são chamados os cartões de marca própria, como uma nova fonte de recursos. Acreditamos que com o passar

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