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A relação entre a acumulação de capital e de tecnologia de produção

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Por:   •  30/10/2013  •  Artigo  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  220 Visualizações

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Adam Smith já no século XVIII, apontava a relação entre acumulação de capital e tecnologia de manufatura, estudando conceitos relacionados à mudança tecnológica, divisão de trabalho, crescimento da produção e competição. (Freeman e Soete, 1997) Mesmo Ricardo estudou as conseqüências da mecanização na composição do capital e no nível do emprego. No século XIX, List foi pioneiro ao introduzir o conceito de investimento intangível, afirmando que "a condição de um país é resultante da acumulação de todas as descobertas, invenções, melhoramentos, aperfeiçoamentos e esforços de todas as gerações que viveram antes de nós: isso forma o capital intelectual da raça humana".

Esses estudos não tinham, no entanto, a pretensão de entender a dinâmica do processo de mudança tecnológica. Foi só a partir dos trabalhos de Marx, na segunda metade do século passado, e de Schumpeter, na primeira metade deste século, que a tecnologia é analisada mais profundamente nas respectivas teorias de desenvolvimento econômico (Schumpeter, 1982).

Marx preocupou-se mais com as conseqüências e impactos gerais do desenvolvimento tecnológico (mecanização) para a força de trabalho, dando ênfase aos efeitos econômicos e sociais das inovações do processo de produção. Já Schumpeter concentrou sua atenção nos efeitos positivos das inovações de processo e produto no desenvolvimento econômico, analisando também o papel da empresa e dos empreendedores no processo.

Segundo Schumpeter (1988): “É necessário que se desenvolva meios para se integrar "materiais" e conhecimento para se alcançar o desenvolvimento econômico, para isto é necessário a introdução descontínua de novas combinações dos elementos citados, a formação destas novas combinações é o processo inovador”.

Podemos observar, portanto, que Schumpeter abordou a inovação como a introdução de novos produtos, que, de uma maneira mais ou menos radical transformam o ambiente competitivo: [...] na realidade capitalista como distinção do seu quadro do livro de texto, não é a competição que conta, mas sim a competição do artigo novo, da nova tecnologia, da nova fonte de fornecimento, do novo tipo de organização [...] competição por um custo decisivo ou uma vantagem de qualidade e que não diminua as margens de lucro e produção das empresas existentes, mas ter a fundação e desenvolvimento de novas organizações (Schumpeter, 1988).

O resultado desta teoria é atualmente um processo de "mutação industrial" do qual incessantemente revoluciona a estrutura econômica, destruindo o velho incessantemente, criando o novo incessantemente. Este processo de "destruição criativa" é o fato essencial sobre capitalismo. Schumpeter viu assim a inovação como a introdução de decisivamente produtos novos, que mudam o ambiente competitivo que as empresas estão inseridas. Dentro

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