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AUDITORIA INTERNA

Tese: AUDITORIA INTERNA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/4/2013  •  Tese  •  3.948 Palavras (16 Páginas)  •  949 Visualizações

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou nesta quinta-feira (12), ao sair da reunião do PAC do setor elétrico, que o governo considera o assunto apagão superado. "Buscamos a causa do problema e conseguimos uma solução rápida. O sistema é confiável e robusto. Este assunto está superado", disse. Nesta quarta-feira (11), Lobão atribuiu a raios, chuva e ventos fortes a causa do apagão, que afetou 18 estados na noite de terça-feira (10). O Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe), no entanto, concluiu que é mínima a chance de um raio ter provocado o blecaute. Além de Lobão, estavam presentes na reunião com o pres

INTRODUÇÃO

AUDITORIA INTERNA

EVIDÊNCIA EM AUDITORIA

A literatura indica a grande importância do conceito de EVIDÊNCIA para o processo de auditoria. O texto “Auditoria Gerencial - Conceitos e Práticas” (Management Auditing - Concepts and Practice) de John Edds, informa que a seleção, o exame e a avaliação das EVIDÊNCIAS são o sustentáculo de uma auditoria, assim o auditor deve reunir cuidadosamente as EVIDÊNCIAS necessárias para amparar os pontos descritos no relatório de auditoria. Mautz & Sharaf em “A Filosofia da Auditoria” (The Philosophy of Auditing), compartilham a mesma opinião e adicionam que a auditoria baseia-se em duas funções, ambas estreitamente ligadas à EVIDÊNCIA. A primeira diz respeito ao agrupamento e a segunda refere-se à avaliação das EVIDÊNCIAS. A importância atribuída, pelos pesquisadores, ao tema EVIDÊNCIA em auditoria, coaduna-se com a opinião dos auditores. O Tesouro canadense, por meio do “Padrões para a Auditoria Interna no Governo do Canadá” (Standards for Internal Audit in the Government of Canada), estabelece que a suficiência, a validade e a relevância das EVIDÊNCIAS devem ser obtidas e documentadas para servir de suporte ao conteúdo dos relatórios de auditoria.

Enquanto o conceito de evidência é amplamente reconhecido pelos auditores como um aspecto chave da condução dos trabalhos de auditoria, na prática, o grau de comprometimento com a obrigação de agrupar e avaliar as evidências varia consideravelmente entre auditores. As variações na prática como o que se constitui evidência suficiente, válida e relevante são freqüentemente explanadas com bases nas diferenças que naturalmente se desenvolvem no exercício do julgamento profissional do auditor interno. Embora a opinião do auditor seja sempre de vital importância para qualquer auditoria, deve-se tomar o cuidado com a utilização de subjetividades indevidas quando orientações objetivas poderiam ser desenvolvidas e construtivamente usadas pela auditoria interna.

As normas de auditoria do Certified General Accountants Association do Canadá, entitulado “Julgamento do Auditor” (Auditor Judgement) indica que há uma pressão sobre os auditores para que eles estejam sempre aptos a explicar e defender suas opiniões aos usuários dos relatórios de auditoria. Dado que um dos principais problemas no julgamento do auditor é a determinação da natureza e quantidade das evidências que devem ser acumuladas, a necessidade de um critério objetivo para cada julgamento vem a ser extremamente importante.

Este trabalho procura ser um apoio ao auditor na determinação do que se constitui evidência suficiente, válida e relevante e como ela deve ser coletada. Nesse entendimento, a Seção Um explora brevemente a posição da evidência em relação a outros conceitos utilizados na auditoria interna para estabelecer de maneira clara a natureza da evidência e a que ela se propõe. A Seção Dois discute os aspectos práticos da coleta de evidências em auditoria, revendo os vários tipos de evidências disponíveis e as técnicas que podem ser usadas para agrupá-las. A Seção Três enfoca o significado dos termos suficiência, validade e relevância quando se trata de evidência em auditoria e os fatores que o auditor deve considerar quando da avaliação da adequação das evidências coletadas para amparar o conteúdo do relatório de auditoria. A Seção Quatro identifica certos fatores que devem ser reconhecidos na avaliação das evidências.

A pretensão deste trabalho é suprir os auditores internos canadenses com um claro entendimento de referências feitas no Standards for Internal Audit sobre o assunto evidência em auditoria. Entretanto, dada a importância do tema e sua oportunidade para a auditoria interna, o texto também é recomendado para os auditores dos demais países. Este manual deve fornecer ao auditor orientações que contribuirão para o grau de objetividade e rigor nas atividades de coleta e avaliação de evidências.

Para a utilização desses conceitos técnicos por parte dos auditores do SCI, o texto que se segue apresentará algumas alterações voltadas para a sua aplicação direta no nosso âmbito.

SEÇÃO UM: EVIDÊNCIA E SUA POSIÇÃO NA TEORIA DA AUDITORIA

Um entendimento do conceito de evidência em auditoria requer um conhecimento de sua relação com outros conceitos . Para estudar o porquê da coleta de evidências pelo auditor, devemos conhecer a natureza e o propósito do processo de auditoria como um todo. Um conhecimento fundamental do processo de auditoria supre os auditores com as bases para responder questões como: o que vem a ser evidência? qual quantidade é suficiente? e como deve ser coletada?

Este capítulo, assim, começa com uma breve revisão da relação da evidência com toda a estrutura da teoria da auditoria interna. Essa estrutura é derivada de um modelo de auditoria externa adaptado às características do processo de auditoria interna. Uma comparação detalhada dos dois modelos de auditoria é apresentada no Apêndice A.

(Nota: neste capítulo, o termo auditoria externa refere-se à auditoria realizada por empresas privadas.)

O Modelo de Auditoria Interna

Geralmente, auditoria interna no governo federal é uma função cujo propósito é chegar a certas conclusões a respeito da condição dos recursos, processos e resultados da entidade sob exame. Especificamente, espera-se que o auditor determine se:

• os sistemas, procedimentos e controles estão adequadamente dimensionados e desenvolvidos e se estão operando com eficiência e eficácia;

• as informações adequadas estão disponíveis para tomada de decisões e “responsabilidades”;

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