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As Relações Internacionais

Por:   •  2/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  201 Visualizações

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Relações Internacionais

Finanças Internacionais

Professor: Alex Gama

Alunas: Edwiges Louise; Fernanda Guimarães.

Estudo dirigido I – Padrão Ouro

  1. A ideia de que os estoques limitados de ouro condenavam a economia a deflação. Como a quantidade deste metal vinha caindo, fazendo com que os preços também caíssem e nesse período se intensificaram as pressões para a cunhagem da prata. No caso, seriam os dois materiais para o sistema monetário. Porém, vários países europeus passaram do bimetalismo para o padrão ouro.

Bryan, sendo caracterizado pelo leão covarde, se trata de um orador populista que conseguiu uma indicação para ser candidato a presidente da república. Sendo visto como covarde e traidor. Os principais argumentos para o bimetalismo era que:

Haveria “liquidez” na economia se a prata pudesse ser cunhada; os meios de pagamento se ampliariam; os preços reagiriam tirando o país da deflação e as taxas de juros tenderiam a diminuir. O padrão ouro é desmitificado quando Dorothy vê que o mágico é alguém comum e ao final, quando bate seus pés com sapatos de prata, evidencia mais uma vez as vantagens do bimetalismo.

  1. Primeiramente a Grã-Bretanha emergiu como maior potência industrial e comercial do mundo, tornando-se a principal fonte de financiamento externo e como ela já tinha adotado o padrão-ouro todas as transições eram baseadas nesse sistema, então era mais fácil que os países menos desenvolvidos (que precisavam dos empréstimos) se adaptassem as exigências da Grã-Bretanha. Posteriormente veio a indenização paga pela França à Alemanha, devido a derrota na Guerra Franco-Prussiana já baseada no padrão-ouro. E por ultimo o descobrimento de prata na Califórnia e na Austrália, e o fato da Alemanha querer trocar a prata que recebeu como pagamento da França no pós-guerra, aumentou consideravelmente a quantidade de prata disponível no mercado internacional, o que acarretou uma queda no preço e no interesse por prata. Obrigando os países a abandonarem o bimetalismo em favor do padrão-ouro.
  2. A Inglaterra teve um papel de destaque no funcionamento desse sistema. Era a maior economia credora do momento e a libra era a moeda chave para as transações internacionais. O banco da Inglaterra era o banco central mais influente na época, pois determinava e conduzia a taxa de redesconto que os demais bancos centrais deveriam seguir, tendo como finalidade preservar a normatização das políticas, outro papel importante era sua posição de emprestador de última instância.  
  3. O padrão-ouro visava uma situação de equilíbrio na economia mundial de modo que todos os pais mantivessem uma base monetária consistente com a prioridade cambial (o ouro), mantendo assim uma balança comercial equilibrada. Os fluxos do ouro financiavam os desequilíbrios nos balanços de pagamentos de cada pais. Se um fosse deficitário na balança de pagamentos, ou seja, se a soma de bens e serviços importados fosse superior a soma de bens e serviços exportados pelo país, o mesmo deveria corrigir o déficit exportando ouro. Já os países que fossem superavitários se tornariam importadores de ouro.
  4. Uma das desvantagens do padrão ouro seria exatamente em relação aos países periféricos que sofriam instabilidades. Eles tinham incertezas na produção por haver flutuações nos preços do termo de troca.
  5. O aumento das taxas de juros gerava deflação e a deflação é proveniente da falta de demanda: Portanto, quando havia perda de ouro o Banco Central diminuía o preço do ouro.
  6. O padrão ouro tinha diversas vantagens, e foi conhecido como o período dos anos dourados da economia mundial. A principal era: Câmbio fixo e pouca volatilidade.

Porém, nem tudo estava perfeito, já que os países periféricos estavam sofrendo com instabilidades, já que tinham incertezas na produção por haver flutuações nos preços dos termos de troca.

Por outro lado, o aumento da oferta do ouro poderia ter efeito e gerar inflação, além do aumento da taxa de juros.

  1. Nesse período a Inglaterra estava perdendo o status de principal potência e seus investimentos no exterior e as exposições de bens de capital já não está tão grande quanto em 1913. A Alemanha que era um dos maiores credores internacionais estava reduzida a status de devedor e passava a depender de importação de capital dos EUA, que estava caminhando para ser a principal potência desse período. Além disso, leis foram promulgadas e impuseram normas proibindo as exportações de ouro, como controle de capitais. Para dificultar  mais ainda a situação do padrão-ouro, os países estavam em guerra (Primeira Guerra Mundial) onde todas suas reservas de ouro foram destinadas para a compra de armas e pagamento dos soldados. Porém mesmo ainda em guerra, 44 países decidiram se reunir em Bretton Woods a fim de construir um novo padrão financeiro internacional para promover estabilidade econômica no pós-guerra. Como os EUA estavam fisicamente longe da guerra ele sofreu menos com os danos, tendo assim mais reservas.
  2.  As principais causas para a crise de 1929 estava ligada a uma desregulação quase total da economia, o que permitiu uma superprodução. Principal resultado foi o desemprego ou a redução salarial.

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