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Características da estrutura crítica do filme "Trabalhadores no Paraíso"

Resenha: Características da estrutura crítica do filme "Trabalhadores no Paraíso". Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/3/2014  •  Resenha  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  337 Visualizações

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tecnologia

O filme A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO, de Elio Petri, traz a história de um operário consumido pelo capital enquanto o trabalho consome sua vida. O operário-padrão da fábrica, que tem o nome Lulu não é aceito pelos seus companheiros. A conturbada relação de Lulu com seus colegas de trabalho se dá porque os colegas o vêem como um “puxa saco” por ele estar sempre produzindo mais. Após perder um dedo na máquina, ele tem uma atitude crítica ao modelo de exploração, confrontando a gerência. Desta forma o operário Lulu começa a se rebelar e perceber a exploração que sofria e o quanto era alienado a forma de exploração que a fábrica exercia no seu trabalho e na sua vida como um todo. Após uma greve Lulu é demitido. Os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores e condições de trabalho e de vida. Enquanto fábrica adota sistema de metas que intensifica a produção. Após algumas negociações, o Lulu consegue ser readmitido, retornando à linha de produção. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela diretoria da fábrica.

Deste modo, pode-se caracterizar a estrutura crítica do filme a partir de dois importantes pontos: primeira produção mais valorizada do que o capital humano, desvalorização a força de trabalho, os funcionários são vistos e tratados como mercadoria, e uma constante degradação do trabalhador. Segundo, capitalismo consome trabalho vivo enquanto degradação passa constantemente a consumir a sua vida como um todo.

A narrativa do filme constitui os traços essenciais do que seria a precariedade do trabalho no capitalismo global, Nele, nota-se uma característica muito forte que a importância do trabalhador e o ponto que destaca a máquina como importância primordial para a fábrica que ao iniciar o expediente o discurso transmitido aos operários é de que tratem a máquina com amor e que tenham respeito com suas exigências. Isto transmite e caracteriza o capitalismo que trata o operário como uma peça que vai fazer a máquina funcionar nada mais do que uma peça, uma engrenagem, uma coisa. Já na vida particular e familiar Lulu apresenta um distanciamento com os vínculos familiares, mantendo uma relação fria e distante com sua esposa. É no seu ambiente familiar que ele exterioriza todo seu estresse. A úlcera e as dores de cabeça também são outros indicadores o quanto a sua rotina sacrificante o traz debilitação para o corpo e a mente.

O que também foi visto claramente no filme foi a separação social do trabalho, método do qual o sistema capitalista se utiliza como ferramenta importante para alienar o trabalhador. Desta forma gera um apartai de setorial na fábrica, em que os operários e a empresa procuram o melhor para seus interesses próprios em busca de melhorias.

TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE

A sociedade, com seus novos hábitos cria padrões de necessidade aos seus indivíduos e com isso o consumidor deixa de ser consumidor e passa a ser consumista. Ele não compra mais as mercadorias e os serviços de que necessita para sua existência, passa as fronteiras da necessidade, muitas vezes movido por distúrbios emocionais e psicológicos, ou por motivações sócio-econômicas, que a sociedade impõe sobre o individuo como uma espécie de compensação pela frieza do convívio social e muitas vezes, pela auto-estima deteriorada, e por tantas outras razões.

Com isso esses indivíduos passam geralmente ao endividamento assim passa a assumir uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas, conseqüentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho, novamente se vê fragilizado emocionalmente e percebe que neste regime de consumismo cria-se um círculo vicioso.

O trabalho tona o indivíduo, por assim dizer, alienado. O trabalhador produz e não para seu crescimento como ser humano e sim para a acumulação do seu próprio capital. Há quem diz que consumir e uma forma de ser aceito, pela sociedade e tal ato é indicativo de uma vida melhor para todos.

Ciências sociais

Etapa 2, passo 1 e 2.

A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO

O filme A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO, de Elio Petri, traz a história de um operário consumido pelo capital enquanto o trabalho consome sua vida. O operário-padrão da fábrica, que tem o nome Lulu não é aceito pelos seus companheiros. A conturbada relação de Lulu com seus colegas de trabalho se dá porque os colegas o vêem como um “puxa saco” por ele estar sempre produzindo mais. Após perder um dedo na máquina, ele tem uma atitude crítica ao modelo de exploração, confrontando a gerência. Desta forma o operário Lulu começa a se rebelar e perceber a exploração que sofria e o quanto era alienado a forma de exploração que a fábrica exercia no seu trabalho e na sua vida como um todo. Após

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