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Carnavais, malandros e herois

Por:   •  7/11/2015  •  Artigo  •  336 Palavras (2 Páginas)  •  339 Visualizações

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Das autoridades e povo / De uniformes e fantasias

Nos subtítulos, Das autoridades e povo e De uniformes e fantasias, DaMatta expõe que no dia da pátria, a organização do ritual é de responsabilidade dos grupos que controlam os meios de comunicação e de repressão, ou seja, as forças armadas, não tendo assim o patrocínio de um grupo social. Diferentemente do que ocorre no carnaval, onde os desfiles são organizados geralmente por pessoas das camadas mais baixas, se diz que o carnaval é uma festa do povo, ao contrário do dia da pátria, que se volta principalmente para as autoridades e os símbolos nacionais.

Quanto às vestimentas, se diferenciam pelo significado do papel expresso por cada uma. Em relação, ao dia da pátria, a roupa utilizada é o uniforme, que acaba por tornar todos os homens iguais, em sua posição. No carnaval a roupa apropriada é a fantasia, que demonstra as ilusões e idealizações, assim, pode-se dizer que o mundo do carnaval é o mundo de metáforas.

Por fim, o autor ressalta as “festas de igreja”, em que o foco é um desfile especial (uma procissão). Sendo, esse tipo de rito, na maioria das vezes, iniciado com uma missa, e logo após realizam uma procissão, que termina com uma festa no adro da igreja, criando-se um ambiente de encontro e comunhão muito semelhante ao do carnaval. O núcleo social, é basicamente composto por um conjunto desordenado de todos os tipos de pessoas, como por exemplo, os penitentes que pagam promessas, aleijados e doentes, pessoas comuns que apenas demostram sua devoção ao santo.

“A procissão como consequência [...] une, como o desfile carnavalesco, o alegre ao triste, o sadio ao doente, o puro ao pecador, e mais importante, as autoridades ao povo. Pois, ao mesmo tempo em que o santo homenageado está num andor e separado do povo por sua natureza e pela mediação das autoridades que o cercam, ele caminha com o povo e dele recebe na rua suas orações, cânticos e piedade.” (p. 65).

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