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Caso Concreto

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Por:   •  21/9/2014  •  386 Palavras (2 Páginas)  •  143 Visualizações

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O presente estudo foi iniciado na graduação, com vistas a ampliar o conhecimento sobre a repercussão da Síndrome de Burnout no dia a dia de enfermeiros; um assunto ainda pouco explorado na perspectiva de seu impacto na enfermagem de maneira geral e, em especial no espaço da assistência em emergência e urgência.

De acordo com Maslach, o conceito de Burnout, apesar de algumas críticas iniciais, foi rapidamente aceito e tem sido tema de inúmeros artigos científicos, livros e de apresentações em congressos de psicologia, psiquiatria e educação médica. Tornou-se, assim, um conceito praticamente inquestionável enquanto um evento comum na área da saúde atualmente (MILAN, 2007).

Murofuse; Abranches e Napoleão (2005) ressaltam que a Síndrome de Burnout é um processo que se desenvolve com o passar dos anos e dificilmente é percebida em seus estágios iniciais. Seu desenvolvimento é lento e raramente agudo e seu início é marcado por uma sensação física ou mental de mal-estar indefinida e pela presença de um excessivo e prolongando nível de tensão.

Segundo Batista et al (2011), afirmam que a síndrome de Burnout é constituída de três dimensões, sendo esclarecidas por outros autores que abordam esta temática em seus artigos, são elas: De acordo com Santin (2004), a exaustão emocional é caracterizada pela falta de energia por certo sentimento de esgotamento de recursos com relação ao trabalho, tendo como maior causa o conflito pessoal nas relações e a sobrecarga de atividades. A despersonalização segundo Borges et al (2002), é um estado psíquico no qual prevalece a dissimulação afetiva ou o cinismo e uma tendência a criticar tudo e todos com quem se relaciona no trabalho. Já a baixa realização profissional caracteriza-se pela tendência do trabalhador a se auto-avaliar de forma negativa (BORGES et al, 2002).

De acordo com Moreira et al (2009), Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem parte de uma profissão caracterizada por ter, em sua essência, o cuidado e por grande parte da carga de trabalho ser o contato direto com pacientes e familiares. Do ponto de vista da organização do trabalho, a indefinição do papel profissional; a sobrecarga de trabalho frequentemente justificada por falta de pessoal e estimulada pelo pagamento de horas-extras; a falta de autonomia e autoridade na tomada de decisões, entre outras, geram um estado de estresse crônico, identificando-se como uma das profissões de maior incidência de burnout.

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