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Castells, Manuel - O Fim do Patriarcalismo: Movimentos Sociais, Família e Sexualidade na Era da Informação. ln. O poder da identidade. São Paulo, Paz e Terra, 1999 (p. 169-285).

Por:   •  10/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.941 Palavras (8 Páginas)  •  1.295 Visualizações

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MUDANÇA TECNOLÓGICA E TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS: INOVAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E TRABALHO

CT144 - Nível: Pós- Graduação

Horário 5a Feiras                14-17  horas                Local: EB 16                Profa. Dra. Leda Gitahy

FICHAMENTO DE LEITURA

Castells, Manuel - O Fim do Patriarcalismo: Movimentos Sociais, Família e Sexualidade na Era da Informação. ln. O poder da identidade. São Paulo, Paz e Terra, 1999 (p. 169-285).

A documento referenciado encontra-se junto ao material da disciplina CT-144 e arquivo eletrônico na pasta CT_144.

O Tema em questão foi abordado no período de 1996.

O Fichamento foi atualizado em abril de 2007.

Abertura do capítulo (p. 169-173)

  • O patriarcalismo pode ser considerado a base das sociedades contemporâneas:
  • caracteriza-se pela autoridade e para isso deve permear toda sociedade (produção ao consumo, legislação à política, cultura à formação sócio-biológica);
  • imposta institucionalmente - homem sobre mulher e filhos no âmbito familiar;
  • marca a dominação e a violência e influencia os relacionamentos inter-pessoais e a personalidade.
  • A dominação da família patriarcal impede que acha a revolta da "outra metade do paraíso", historicamente mantida em submissão.

A crise da família patriarcal (p. 173-191)

  • Década de 90, têm-se indicadores da crise em quase todas as sociedades, inclusive nos países desenvolvidos:
  • indicador de insatisfação: dissolução dos lares, por meio do divórcio ou separação dos casais;
  • indicador de incompatibilização: crises matrimoniais, principalmente surgidas da dificuldade em compatibilizar casamento, trabalho e vida;
  • Outras tendências importantes:
  • adiamento da formação de casais;  
  • formação de relacionamentos sem casamento;
  • fatores demográficos nos quais surgem estruturas domésticas diversas, diluindo assim o predomínio do modelo familiar clássico:
  • envelhecimento da população;
  • diferença da taxa de mortalidade entre os sexo;
  • lares de solteiros ou habitados por apenas um dos pais.

As mulheres no mercado de trabalho (p. 191-210)

  • Com a incorporação das mulheres no mercado de trabalho remunerado, a partir dos anos 90, verificou-se a transformação:
  • dos trabalhos realizados e sua estrutura;
  • da estrutura familiar; e
  • do próprio mercado de trabalho .
  • Em 1990 havia 854 milhões de mulheres economicamente ativas no mundo inteiro, ou seja 32,1% da força de trabalho em termos globais.
  • Foram os seguintes fatores que motivaram a entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho remunerado:
  • informatização, integração em rede e globalização de economia e
  • segmentação do mercado de trabalho por gênero (condições sociais específicas da mulher para o aumento da produtividade, do controle gerencial e, conseqüentemente, d lucratividade das empresas.
  • Conseqüências geradas no processo de incorporação das mulheres no mercado de trabalho remunerado:
  • a contribuição financeira das mulheres é decisiva para o orçamento doméstico;
  • aumento significativo do poder de barganha da mulher no ambiente doméstico.

 

O poder da congregação feminina: o Movimento Feminista (210-211)

  • Existe uma diversidade de manifestos nos discursos dos movimentos feministas, em contrapartida existe também uma essência comum. Subjacente à diversidade do feminismo:
  • esforço histórico, individual ou coletivo, formal ou informal, no sentido de redefinir o gênero feminino em oposição direta ao patriarcalismo.
  • O movimento feminista nasceu nos EUA, e tem neste estudo a comparação, considerando as três ultimas décadas, com a de outros lugares do mundo.

- Feminismo americano: uma continuidade descontinua (212-220)

  • Existência de movimentos feministas liberais, radicais ou locais:
  • liberal:
  • concentrou seus esforços na obtenção de direitos iguais para as mulheres;
  • apoio  e lobby de políticos simpatizantes a causa;
  • publicações em jornais e revistas.
  • radical:
  • impôs sua ideologia de forma não moderada;
  • inflexível ao se confrontar com ideologias de outros.
  • locais:
  • comunidades de mulheres;
  • clinicas alternativas de saúde da mulher, cooperativas de crédito,  entre outras;
  • gama de expressões culturais, que adaptaram seu caráter ideológico e integrando-se melhor a sociedade.

  • A cronologia dos movimentos nos EUA segue a seguinte seqüência:
  • Século XIX – início do movimento feminista nos Estados Unidos;
  • 1920 – a mulher americana passa a ter o direito de votar;
  • 1960 – surgimento dos movimentos em massa:
  • 1969: O Manifesto Redstockings (berço do movimento em NY), com a seguinte bandeira: "Identificamos nos homens os agentes de nossa opressão. A supremacia masculina e a mais antiga e básica forma de dominação. Todas as outras formas de exploração e opressão (racismo, capitalismo, imperialismo etc) são prolongamentos da supremacia masculina; os homens dominam as mulheres, alguns homens dominam os demais".
  • 1970: feministas lésbicas.

 

  • Ocorreu conflitos ideológicos entre as diferentes gerações:
  • Novos participantes rejeitando crenças arraigadas;
  • Novos participantes alterando o modelo de movimento, que formaram por meio de muita luta;
  • Visão diferente ao apelo sexual do lesbianismo entre as veteranas (conservadoras), e as novatas que desejam realçar a feminilidade;
  • União de feministas recém-chegados a movimentos masculinos como os gays;
  • As tensões internas ocorrem na medida em que o movimento se espalha pelo país e classes sociais.

- O feminismo é global? (220-229)

  • Europa Ocidental, Canadá e Austrália:
  • movimento feminista disperso, distinto e multifacetado e ativo;
  • movimento feminista expandindo-se na década de 90.
  • Tem-se, na Europa o feminismo infiltrado em locais que confrontam-se, mas provocam um fluxo inesgotável de exigências, pressões e idéias.
  • Tem-se nos ex-paises socialistas a mulher exercendo o seu papel na educação e saúde.
  • As organizações feministas estavam sob o total controle do estado;
  • Uma geração de mulheres cresceu sabendo de seus potenciais mas sem poder colocá-los todos em pratica.
  • A queda do comunismo soviético fez com que o feminismo enfraquecesse.
  • A partir da década de 90, na Rússia, tornou a participação da mulher importante, inclusive na política.
  • Na Ásia industrializada (Japão, China e Coréia) o patriarcalismo reina sem contestação.
  • Nos paises em desenvolvimento a existe uma situação complexa e contraditória dos movimentos feministas. Há uma grande participação das mulheres em questões sociais e de base popular.
  • As orientações, as formas dos movimentos e seus discursos são influenciados pelos contextos culturais, institucionais e políticos dos locais onde estão inseridos ou atuando. Mesmo assim, existe um núcleo essencial de valores e metas que constituem a identidade do movimento.

- Feminismo: uma polifonia instigante (p. 229-238)

  • Tipologia dos movimentos socialistas:
  • Defesa dos direitos da mulher;
  • Feminismo cultural;
  • Feminismo lesbiano;
  • Identidades femininas;
  • Feminismo pragmático.
  • Tem-se, de uma maneira geral, a luta da mulher contra o capitalismo patriarcal na busca da dignidade e da própria sobrevivência. Essas lutas são experiências adquiridas
  • O feminismo:
  • diluí a dicotomia patriarcal homem e mulher na maneira, porém de formas diferentes e por caminhos diversos, nas instituições e praticas sociais;
  • constrói muitas identidades, e cada uma delas, em suas existências autônomas.

O poder do amor: movimentos de liberação lesbiano e gay (p. 238-241)

  • O patriarcalismo exige heterossexualidade compulsória.
  • 1969-70: Explosão da liberdade sexual nos EUA, espalhando-se para a Europa e finalmente o mundo inteiro.
  • Os três fatores que contribuíram para a luta  da liberdade sexual foram:
  • A formação de uma economia informacional avançada nas grandes áreas metropolitanas, contribuindo para o surgimento de um mercado de trabalho diversificado e inovador e de redes de negócios flexíveis;
  • A popularidade que o movimento tinha alcançado com décadas de lutas;
  • A indução da sociedade para o sentimento de liberdade sexual.
  • Tem-se o homossexualismo, masculino e feminino como opções de identidades e duas identidades distintas: lésbicas e homens gays.

Feminismo, lesbianismo e liberação sexual em Taipé (p. 241-247)

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