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Consumismo Na Infância

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Por:   •  19/3/2013  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  724 Visualizações

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Introdução

São notáveis os prejuízos que o homem causou ao meio em que vive, pensando em aumentar sua renda econômica. O homem pensou em produzir mais, para vender mais. E consequentemente, poder comprar mais. Essa produção intensificada, fez com que fossem extraídas cada vez mais matérias-primas e o consumo maior de energia, que por muitas vezes, são de fontes não renováveis.

Os danos causados na natureza assombram a todos nós, que vivemos no mundo de hoje. E exige que para que possamos perpetuar a nossa existência na Terra, medidas alternativas sejam adotadas, a fim de diminuir esse consumo alienado que leva à degradação. Entre essas medidas, estão o uso de sacolas reutilizáveis, a criação de horta em casa e a conscientização ecológica. Porém, existem outros males que o consumo excessivo trás a sociedade. Alguns opositores afirmam que o consumismo é uma forma de “controle social” na sociedade moderna..

“Somos cada dia mais pessoas, vivemos cada dia mais rápido, criamos cada dia mais mitos, enfrentamos cada dia mais mensagens, identificamos cada dia mais oportunidades, vencemos cada dia mais desafios, obtemos cada dia mais e mais e, contraditoriamente, perdemos cada dia mais. O que nos torna mais resistentes e também mais vulneráveis. Por que a qualidade de vida simplesmente não consegue acompanhar a quantidade de vida.” Márcio Moreira, diretor de criação da McCann-Erickson, em discurso.

A grande quantidade de vida no planeta terra também contribuiu para que o sistema chegasse nesse agigantamento. Antes da civilização industrial, o homem era uma espécie demograficamente estável. O aumento espantoso do numero da população no planeta deu luz à revolução industrial,e, consequentemente, no século XX, ao consumismo, ambos pressupunham uma contínua expansão. Porém, na realidade, não é o que acontece. Pois a população que detêm o capital para consumir, é demograficamente controlado, e se contrapõem à população pobre, de países subdesenvolvidos, que se multiplicam em massa e constituem uma maioria esmagadora de pessoas que vivem em busca de melhoria de vida.

Thorstein Veblen denominou como “consumo conspícuo” um tipo de consumo ostentatório, gerado pela globalização, no qual os ricos compravam mercadorias que serviam apenas para demonstrar status. Veblen notou que esse consumo conspícuo dos ricos, provocava imitação dos pobres, que por sua vez, passavam a consumir objetos desnecessários, mas que lhes davam aparência de classe superior.

Esse mesmo tipo de imitação, notada por Veblen, nós podemos observar nas crianças, que estão sendo “adultilizadas”. Estão pulando importantes etapas do desenvolvimento infantil, para reproduzir o comportamento do adulto. As crianças, hoje, estão preocupadas em consumir, comprar e ter, antes mesmo de brincar, aprender e ser.

Muitos institutos, pensadores e estudiosos já levantaram essa questão e conseguiram mobilizar grande parte da sociedade para que se fiscalize por que meio esse comportamento consumidor, na infância, está sendo construído ou incentivado.

Até que ponto a mídia influenciou na transformação desse comportamento infantil? Onde entra a intervenção dos pais? Como formar crianças consumidoras conscientes? São algumas das questões levantadas pelo decorrer desse projeto, que junto

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