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DESAMPARO FOSSO GERACIONAL: CRIANÇAS, ADOLESCENTE, JUVENTUDE E IDOSO.

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Por:   •  14/5/2014  •  2.032 Palavras (9 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA – POSTO DA MATA

DESAMPARO FOSSO GERACIONAL: CRIANÇAS, ADOLESCENTE, JUVENTUDE E IDOSO.

Posto da Mata

2012

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

1.1 REFERENCIAL TEÓRICO 5

2. JUSTIFICATIVA 8

3. OBJETIVOS 9

3.1 OBJETIVO GERAL 9

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9

4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 10

5. HIPÓTESES 11

6. METODOLOGIA 12

7. ESTRUTURA DA PESQUISA 13

8. CRONOGRAMA 14

9. REFERÊNCIAS 15

1. INTRODUÇÃO

O constante descaso com pessoas que precisam de apoio para viver vêm sendo escasso e vêm acontecendo com as diferentes gerações e tal assunto tem gerado grandes polemicas nos dias de hoje, com isso estudar o Eixo do Serviço Social de Questão social e Trabalho no âmbito de Questão Geracional: Criança, Adolescente, Juventude e Idoso para demonstrar através de pesquisa bibliográfica, que o abandono vem sendo umas das causas mais preocupantes no mundo.

Diante de tais questões, vislumbra-se mais do que nunca a necessidade de se estabelecer diálogos, partindo das diferentes interpretações sobre a realidade social. O processo de intervenção na realidade pressupõe conhecê-la, pois do contrário, as tensões e conflitos resultantes das ações implantadas pelo Estado através das políticas sociais não atingirão os grupos sociais aos quais se destinam.

A presente pesquisa bibliográfica procura explicar a desamparo fosso geracional: crianças, adolescente, juventude e idoso. A partir das referências teóricas publicadas, buscamos compreender as definições e formas de que não adianta termos uma Constituição e um estatuto da criança e do adolescente perfeitos, se os direitos não são reconhecidos, legitimados por ações e assim garantidos.

1.1 REFERENCIAL TEÓRICO

Os Estatutos criados para proteger os cidadãos, como da criança e adolescente e do Idoso foi fruto de uma ampla participação de diversas entidades que lutaram em defesa dessas pessoas, com o intuito de combater os vários tipos de violência que se destacam como abuso físico, maus tratos físicos ou violência física, sexual, psicológicas, negligencia e o abandono.

De fato, há interesses econômicos e políticos na delimitação dessas fronteiras, razão pela qual elas podem ser muito flexíveis na sociedade em que vivemos. Esse jogo de disputas sociais em torno das etapas da vida, não desconsidera o lado biológico (o aparato físico), e a experiência geracional. Se é verdade que "geração" não pode ser definida apenas cronologicamente, é preciso considerar como determinados marcos culturais de uma época são ou não partilhados pelos jovens de uma mesma geração.

Assim, se por um lado existe certo consenso de que as famílias necessitam de atenção social, no sentido de oferecer-lhes mecanismos sociais que contribuam no processo de socialização dos seus filhos, de outro, também é consenso que as ações de cuidado que as envolvem colocam em questão diferenças nas suas relações com a sociedade, o Estado, o trabalho e o mercado. Nesse sentido, a construção de políticas de proteção integral à família e a infância devem levar em consideração diferenças cruciais na sua própria constituição. Mioto (2000) ao abordar o tema adverte para o fato de que:

"(...) não parece possível tratar a questão dos cuidados a famílias e segmentos sociais vulneráveis atrelando-se à perspectiva da família como um espaço natural de cuidados. O que sempre prevaleceu nas discussões sobre as relações entre a família, sociedade e Estado foi uma ideia centrada na família apenas enquanto instância geradora de cuidados. A premissa básica dessas discussões é a de que, existem dois canais, considerados naturais, para satisfação das necessidades dos cidadãos: o mercado (via trabalho) e a família. Somente quando falham estes canais é que o Estado ou outras instituições intervêm e, na maioria das vezes, de forma temporária." (p.219).

O descaso total com aquele pioneiro, responsável pela fundação da própria família, o conquistador dos seus valores, cultura e patrimônio, é sem dúvida o maior sinal de que o mundo beira ao abandono e falta de solidariedade. A maior demonstração de que seus filhos não foram capazes de retribuir, com a mesma dedicação e carinho, os mesmos cuidados que tiveram quando vieram ao mundo. Para estes filhos o abandono constitui um crime.

O individualismo moderno, alimentado pela sedução do novo, segundo os modelos oferecidos pela moda, promoveu uma ética lúdica e consumista, que foi abandonando não somente os valores das tradições religiosas, mas qualquer sistema de significado que exigisse disciplina, rigor, sacrifício, fidelidade aos compromissos assumidos, para perseguir as metas propostas. A afirmação de um estilo de vida independente, autônomo, caracterizado por escolhas livres, deu origem a um indivíduo instável, de convicções voláteis e compromissos fluidos. Por isso, o indivíduo moderno não pode conviver com disciplinas e enquadramentos, com a obediência a prescrições antigas. A cultura do efêmero não tem alguma pretensão de mudar a sociedade ou as pessoas, de organizar o futuro. Apenas quer utilizar, de maneira pragmática, os gostos por bem-estar, novidades, satisfações materiais.

O Estatuto, no caso do idoso entre outras coisas, tipifica crimes contra o senil, proíbe a discriminação nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade, determina o fornecimento de medicamentos pelo poder público e garante descontos de 50% em atividades culturais e de lazer para os maiores de 60 anos e gratuidade nos transportes públicos para pessoas acima de 65 anos. Trata-se de um conjunto de leis que estabelece os procedimentos legais que devem acontecer para melhoria da situação da população idosa do Brasil. É necessário dizer que o Estatuto do Idoso considera idosas as pessoas com idade

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