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Fichamento "O Leviatã", Thomas Hobbes

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Por:   •  11/9/2013  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  2.942 Visualizações

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O “LEVIATÃ, DE THOMAS HOBBES (1651)

“O século XVII, correntemente qualificado de século da autoridade. Foi, em seu meio, trágico para os reis absolutos.” Pg 64 p. 1

“1651. Cromwell reina sobre a Inglaterra, transformada em República (Commonwealth). É então que aparece em Londres um livro, de estranho título: Leviatã, ou a Matéria, a Forma e um Poder de um Estado Eclesiástico e Civil.”Leviatã” é um monstro bíblico, uma espécie de grande hipopótamo de que fala o Livro de Jó, precisando “que não há poder sobre a Terra que se lhe possa comparar”.” Pg. 65 p.1

“Pois é justamente uma obra de arte esse grande Leviatã que se denomina coisa pública ou Estado (Commomwealth), em latim Civitas, o qyal não é mais do que um homem artificial, em bora de estatura muito mais elevada e de força muito maior que a do homem natural, para cuja proteção e defesa foi imaginado.” Pg 65 p. 3

“O autor desse estranho livro, THOMAS HOBBES, era também um curioso homem, um homem da grande espécie intelectual, como cada século produz dois ou três.” Pg. 66 p.1

“Desde a juventude, HOBBES tomou horror, não só à escolástica medieval, mas também à discussões político-religiosas que faziam furor na Universidade, sobre a realeza, sobre a interpretação da Bíblia e os direitos da consciência individual. Na sua opinião, debilitavam a Inglaterra, minavam a autoridade pela base e preparavam a guerra civil.” Pg. 66 p.2

“...Tendo descoberto, aos quarenta anos, a geometria na leitura de EUCLIDES (e não cessando, desde então, de meditar sobre essa base), concebera um sistema de rigor total, inteiramente fechado, que tudo explicava a partir do movimento: o mundo psicológico, o mundo moral e o mundo político, como o mundo físico.” PG. 66 p. 4

“O Leviatã é a síntese do hobbismo. É fruto da curiosa combinação de um potente e rigoroso espírito, fanaticamente mecanicista, com as obsessões de um coração cheio de temor, ávido de paz para si próprio, como para seu país.” Pg. 67 p.1

OS HOMENS NATURAIS

“No princípio de tudo é o movimento.” ... “O objeto do apetite ou do desejo é o bem. O objeto da aversão ou ódio é o mal. Nada existe de bom ou de mau em si: estes adjetivos só têm sentido relativamente àqueles que os emprega. O prazer e a sensação do bem. O desprazer, a sensação do mal. O mal supremo é a morte. A dor causada pela infelicidade alheia é a piedade.” ... “O que se chama Felicidade existe quando nossos desejos se realizam com um êxito constante,” Pg. 68 p.1

“O homem se distingue dos outros animais pela razão, que é apenas um cálculo (adição ou subtração de conseqüências); pela curiosidade ou “desejo de conhecer o porquê e o como”; pela religião que provém, não só desse desejo de conhecer as causas (portanto a causa das causas, a “primeira e eterna causa ... Deus”), mas também da ansiedade do futuro e do temor do invisível.” Pg. 68 p.2

“Para todo homem, outro homem é um concorrente, como ele, ávido de poder sob todas as suas formas.Ora, de maneira geral, considerando-se as coisas “no seu conjunto”, todo homem é igual ao outro.” ... “Igualdade de capacidade que dá a cada um igual esperança de alcançar seus fins, que impele cada um a esforçar-se por destruir ou por subjugar o outro.” ... “Guerra, isto é, não só “o fato atual de bater-se”, mas a vontade averiguada de bater-se: enquanto existe tal vontade, há guerra, não paz, e o homem é um lobo para o homem: homo homini lupus.” Pg. 69 p.1

“Em tal guerra, nada é injusto, nem o pode ser. “Onde não há poder comum, não há lei; onde não há lei, não há injustiça.” Na guerra, a força e a astúcia são as duas virtudes cardeais.” ... “Eis a miserável condição em que “a simples natureza” – à parte de todo pecado, de toda perversão – situa o homem. Eis o estado da natureza.” Pg. 69 p.2

“A possibilidade de abandonar tal estado, o homem a possui.” ... “A razão, que é apenas um cálculo, sugere-lhe convenientes artigos de paz, que lhe permitem entrar em acordo com os outros homens. HOBBES chama a esses artigos de paz, a esses preceitos racionais: lei da natureza;” ... “Ele mesmo simplifica-nos a tarefa, confiando-nos que estas leis se acham resumidas numa fórmula “simples e inteligível até para aqueles de mais medíocre capacidade”. Ei-la: não façais aos outros o que não quereis que vos façam.” Pg. 69 p.3

“Mas, dada a natureza humana, sabe-se que ... não será observado tal acordo, a menos que um poder irresistível, visível e tangível, armado do castigo, constranja a essa observância os homens atemorizados.” ... “Qual será esse poder irresistível? O Estado ou coisa pública, Commonwealth, o Homem artificial.” ... “São os homens naturais que o constituirão, por um pacto voluntário firmado entre si, tendo em vista a própria proteção.” Pg. 70 p.1

O HOMEM ARTIFICIAL, O ESTADO LEVIATÃ

“... HOBBES: a natureza não colocou no homem o instinto de sociabilidade; o homem só busca companheiros por interesse, por necessidade; a sociedade política é o fruto artificial de pacto voluntário, de um cálculo interesseiro.” Pg; 70 p.2

“A transferência a um terceiro, por contrato firmado “entre um e outro”, do direito natural que cada um possui sobre todas as coisas, eis o artifício que constituirá os homens naturais em sociedade política. A vontade única desse terceiro (que pode ser um homem ou uma assembléia) vai substituir a vontade de todos, a todos representando.” Pg. 70 p. 2

“HOBBES não inventara a teoria do contrato em matéria política. Existia a respeito antiqüíssima idéia, que se pôde remontar a EPICURO e mesmo a tempos mais antigos ainda.” Pg. 70 p.1

“HOBBES em trazer uma concepção

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