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Por:   •  29/11/2013  •  Seminário  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  212 Visualizações

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4 Os principais responsáveis

O Panamericano é uma empresa listada no Nível 1 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa. Possui auditoria interna própria e, até 2010, era auditado pela Deloitte – uma das Big N7. Possui comitê de auditoria, conselho fiscal e realizou abertura de capital há três anos, após a análise de três bancos coordenadores, o UBS Pactual (na época), o Bradesco BBI e o Itaú BBA. Na venda de parte do capital à Caixa, foi avaliado pelo Banco Fator, passou por auditoria especial da KPMG e por uma 2ª opinião da BDO. A regulação envolveu aprovações do BACEN e da CVM. Todos os dados analisados pelos órgãos de supervisão e fiscalização, pelas empresas de auditoria e de consultoria foram gerados pela contabilidade, usando os sistemas do banco e aprovados, em primeiro lugar, pela diretoria do Panamericano.

Matéria do “Estado de São Paulo” em 05 de dezembro de 2010 informava que o relatório do BACEN apontou inicialmente 14 executivos como supostos responsáveis pelo rombo. Além dos oito ex-diretores, foram incluídos membros do conselho de administração do Grupo Sílvio Santos, dentre eles, o braço direito de Sílvio e seu sobrinho, ex-presidentes Grupo Silvio Santos. O relatório do processo nº 1001496607, entregue à PF, sugere eventual enquadramento na lei do colarinho branco, com multa e pena de reclusão de até 12 anos para administradores de instituições financeiras por gestão fraudulenta e por induzir a erro os sócios, investidores ou autoridades, e falsificar demonstrações financeiras. O conselho de administração do Panamericano tinha sete pessoas. Além do citado braço direito e de seu sobrinho, até então de confiança de Silvio, o inquérito alcançou outro ex-Presidente do Grupo, um ex-Presidente do Banco Central e um conhecido consultor.

Matéria no “Estado de São Paulo” de 09 de fevereiro de 2012 informava que o inquérito da Polícia Federal - PF, concluído no 1º trimestre de 2012, indiciou formalmente 22 pessoas pela prática dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, caixa dois e crimes financeiros. Além destes, outros cinco foram apontados como laranjas, sócios de empresas de fachada, sendo também indiciados por formação de quadrilha. Dentre os indiciados estão cinco ex-diretores da instituição. A matéria relatava que os indiciados constituíram uma organização criminosa. Os resultados apontados pelo inquérito da PF revelam que a atuação dos indicados compara-se à do crime organizado

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