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Fundamentos Da Ciencias

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Por:   •  25/9/2013  •  7.009 Palavras (29 Páginas)  •  247 Visualizações

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Demissão se faz com responsabilidade e planejamento

“Passe lá no RH!” Não são poucas as vezes que os colaboradores de uma empresa recebem esta orientação. Não são poucos os chefes que não sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou não têm coragem de fazê-lo, e empurram a responsabilidade lateralmente para seus colegas da área de RH. Promover ou comunicar um aumento de salário é com o chefe mesmo; resolver conflitos, comunicar uma demissão, selecionar pessoas, identificar necessidades de treinamento é “lá com o RH”. É impressionante ver quantas áreas de RH aceitam equivocadamente essa abdicação de responsabilidade dos gestores!

Em pleno século 21, ainda existem empresas cujos executivos não sabem quem são os reais responsáveis pela gestão de seu capital humano, além de tratá-lo como custo e não como ativo. Os responsáveis pela gestão de pessoas numa organização são os gestores, e não a área de RH. E, ao contrário do que possa parecer pelo título, não digo que a área tem atribuições menos importantes do que cuidar das pessoas. Ao contrário: defendo-a como maior do que isso, uma área estratégica que deve ser parceira de negócios dentro da organização.

Gente é o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá vida. As barreiras que inibem a formação e manutenção de equipes de alto desempenho, porém, são várias: a) líderes que não encaram seu capital humano como ativo, influenciando a cultura da empresa e a atitude de seus gestores; b) despreparo dos executivos para gerir seu pessoal, não raro servindo de mau exemplo a seus subordinados; c) posicionamento não estratégico e falta de valorização das áreas de recursos humanos nas empresas; d) não tratamento desse tema como matéria relevante nos cursos superiores.

Os aspectos que envolvem a gestão de pessoas têm de ser tratados como parte de uma política de valorização desse ativo, na qual gestores e RH são vasos comunicantes, trabalhando em conjunto, cada um desempenhando seu papel de forma adequada.

Gerir gente eficazmente é saber definir as necessidades de pessoal, saber atrair, contratar, reter, motivar, avaliar desempenho, desenvolver, remunerar, reconhecer empenho (diferente de desempenho) e, até, saber demitir. É reconhecer que gente é o propulsor que move as empresas.

Gestores são todos aqueles: a quem se subordinam uma ou mais pessoas; sua responsabilidade é alcançar os objetivos estratégicos e operacionais para eles estabelecidos, e só é possível fazê-lo com gente motivada. Gestor tem de gostar de pessoas e ter talento para lidar com elas. Mas quantos gestores se dão realmente conta dessa realidade e conseguem desempenhar eficazmente o importante papel que têm na formação de equipes e no desenvolvimento de pessoas?

Demissão: o grande dilema:

Demitir alguém é sempre uma tarefa difícil e que exige muito equilíbrio, e acima de tudo respeito. É uma ação que soa ruim e até mesmo desumana, bem como, torna-se motivo para o sentimento de tristeza, raiva e desilusão que alguém possa sentir...

Demitir alguém é sempre uma tarefa difícil e que exige muito equilíbrio, e acima de tudo respeito. É uma ação que soa ruim e até mesmo desumana, bem como, torna-se motivo para o sentimento de tristeza, raiva e desilusão que alguém possa sentir, não existindo forma menos dolorosa ou criativa de desempenhar tal ação.

O fato é que ninguém possui a garantia de emprego por toda vida, mas cabe ao gestor que executará a difícil tarefa de demitir alguém de manter uma postura ética e extremamente profissional.

Tanto quem demite quanto quem pede demissão devem manter um clima de harmonia, mesmo diante de uma situação tensa e às vezes constrangedora.

Não é diferente para quem pede demissão, pois muitas vezes é difícil sair bem da empresa, mas é necessário, principalmente diante da grande competitividade que o mercado está sujeito, por isso torna-se necessário manter a imagem profissional que foi construída durante algum tempo.

Surge aí o velho dilema: quem deve demitir? O líder direto ou o RH? Para está questão podemos afirmar que tal ação depende muito da política adotada pela empresa e do vínculo estabelecido entre o empregado e o líder direto.

Em qualquer caso o RH deve ser envolvido, pois nem sempre o líder direto sabe dar a notícia da demissão ao empregado, causando uma situação constrangedora na maioria das vezes.

Mesmo trazendo uma conotação negativa, muitas vezes a demissão acaba agindo como um estimulante e empurrando para frente o demitido, mesmo que no momento cause dor e deixe o empregado numa posição de fragilidade. Mas posteriormente serve como alavanca para motivar o demitido a buscar novos desafios.

O ato da demissão é um momento de extrema sensibilidade emocional para o demitido e o líder precisa entender que está desempenhando um papel circunstancial e que é necessária toda cordialidade e educação neste momento.

Nesse sentido é necessário trabalhar com uma política de relacionamento costurada, utilizando critérios de seleção e recrutamento bem definidos e sérios, visando assim, minimizar possíveis traumas no momento da demissão.

O RH na mesa de decisões:

A área de RH é aquilo que o líder da empresa quer que seja. Se ele não a considera estratégica, o desenvolvimento e a implantação de um plano consistente de RH ficam comprometidos. CEOs necessitam elevar a gestão de RH ao mesmo nível de profissionalismo, competência, integridade, hierarquia e remuneração que as demais áreas da empresa. Por sua vez, a área de RH tem de assumir atitudes proativas, seja no planejamento e execução da estratégia de recursos humanos, seja na busca de ferramentas mais eficazes de gestão de pessoal e na sua interação com os gestores. Líderes de RH têm de ter a senioridade, a experiência, as qualificações e a postura exigidas de outros líderes de áreas igualmente estratégicas na organização.

Gestores de RH têm de ter objetivos desafiantes como qualquer outro executivo. E ser igualmente recompensados pelo seu cumprimento. Afinal, compete a eles dar todo o apoio para atrair, contratar e reter o capital humano necessário para cumprir as metas da companhia.

Gestores de RH não podem assumir superpoderes,

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