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Globalização E Urbanização

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Por:   •  5/11/2014  •  4.866 Palavras (20 Páginas)  •  874 Visualizações

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Tema

As consequências do capitalismo e os efeitos da globalização nas cidades.

Ellen Cristian Santos – Polo Montes Claros/ MG

Graciele Pereira de Souza Moura – Polo Montes Claros/ MG

Juciara Castro dos Santos – Polo Guanambi/ BA

Ricardo Wilame Santana de Almeida – Polo Montes Claros/ MG

Silmara Ferreira Silva – Polo Montes Claros/ MG

Resumo: O Projeto de Prática Docente – PPD, em sociologia, constitui-se em momento na formação do licenciado em que se pretende favorecer um maior contato com o ambiente educacional. O objetivo geral desse projeto é ministrar nas aulas de sociologia o tema: “As consequências do capitalismo e os efeitos da globalização nas cidades”, tendo como objetivos específicos: saber como o professor pode levar os temas em questão para o dia-a-dia do aluno. Para tanto, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, com foco em livros e artigos atuais e também em materiais disponibilizados na internet.

Palavras-chave: Sociologia Urbana; Ensino de Sociologia; Capitalismo; Consequências; Globalização; Planejamento.

1 Referenciais teóricos.

O projeto de prática docente – PPD, em sociologia, constitui-se em momento especial na formação do licenciado em que se pretende favorecer um maior contato com o ambiente educacional, buscando propiciar uma reflexão sobre a prática educacional e sobre os sistemas de ensino, sob a supervisão de um profissional experiente, de forma que o futuro educador possa visualizar a ‘realidade’ do seu futuro ambiente de trabalho in loco e in persona, como preconiza Vasconcellos,

a relação pedagógica [portanto a prática], em cerne da efetivação da formação humana é a medida pela própria realidade, pois nela se “dialoga sobre o mundo real”. A educação não se reduz a automatismo da escola e de seus procedimentos didáticos, ela pulsa a sociedade e seus processos vitais. (1996, p. 09)

Os temas em questão “grandes problemas urbanos, e processos de favelização e gentrificação” sempre será um objeto de estudo em diversas áreas, em especial a Ciências Sociais. Atualmente os problemas em questão das favelas não se limitam a um único, e sim vários problemas, sendo cada um com suas particularidades. O Brasil está passando por um intenso processo de urbanização, assim como vários outros países, em especial aos países africanos. É pertinente ressaltar que esse processo teve “inicio durante o século XVIII”, nos países envolvidos na Revolução Industrial. Já nos países em ampliação, a urbanização ocorreu de forma expressiva a partir da década de 1950, incentivada pelo desenvolvimento industrial, pois as atividades se aumentaram por vários países, atraindo cada vez mais pessoas do campo para a cidade. No entanto, a urbanização acelerada sem planejamento tem como consequência problemas de ordem ambiental como social. A inchação das cidades, em especial as grandes metrópoles, gera transtorno para a população urbana, principalmente pela falta de uma infraestrutura adequada, e consequentemente com isso o surgimento da vários problemas. Uma das principais características da urbanização sem o devido planejamento é o inchaço das cidades, desencadeando graves consequências econômicas e sociais, locais inadequados para moradia, saúde, educação, infraestrutura, etc. Assim como o crescimento desordenado das cidades gera a ocupação de locais inadequados para moradia, como áreas de elevados declividade, fundos de vale, praças, viadutos, entre outras.

As maiorias das grandes metrópoles de alguma forma acabam sendo atingidas pela globalização por um crescimento sem um planejamento, principalmente quando não se tem um planejamento urbano elaborado de uma forma onde possa ser eficaz e satisfatória para a população em geral, pois os efeitos desse crescimento nem sempre é aceito por uma parte da população, pois, segundo os autores Gilberto Giovannetti & Madalena Lacerda nos “Melhoramentos Dicionário de Geografia" afirmam que

a globalização é um: "Processo acentuado nas últimas décadas do século pela aceleração e padronização dos meios técnicos, a instantaneidade da informação e da comunicação e a mundialização da economia, e que promove a reorganização e reestruturação dos espaços nacionais e regionais, em escala mundial, a partir do controle e regulamentação dos centros hegemônicos. Para Milton Santos, essa globalização cria, como nunca ocorreu no passado, um meio técnico científico e informacional em contraposição ao meio natural; promove a transformação dos territórios nacionais em espaços nacionais da economia internacional; intensifica a especialização e a divisão social e territorial do trabalho; concentra e aumenta a produção em unidades menores, entre outros aspectos. O enfraquecimento dos Estados nacionais e o acirramento da tensão entre o local e o global, com o avanço da globalização (...)". (p. 93-4).

Ou seja, a globalização diz respeito a todos os processos por meio dos quais os povos do mundo são incorporados em uma única sociedade mundial, a sociedade global. Ela é uma forma de desculpa para tudo, uma explicação fácil para o que acontece de negativo no país. Governos fracos e omissos servem-se dessa retórica para isentar-se de responsabilidade, transferindo-a para um fenômeno impessoal e vago, fora do controle nacional.

Mesmo com a imprecisão dos processos de periodização e a não unanimidade na caracterização da natureza da globalização, ela é um fato inquestionável que a afeta de forma cada vez mais intensa o espaço mundial e as estruturas da sociedade. Sendo assim os países são atingidos por essa mudança na medida em que, de agentes e reguladores do processo de internacionalização da economia, passam à condição de provedores dos grandes grupos internacionais, os quais, cada vez mais exigentes em termos de infraestrutura e qualidade do estoque de recursos humanos, restringem, ademais, as possibilidades de uma maior liberdade das nações quanto à gestão macroeconômica.

O surgimento da favela está associado à concentração de renda, ao desemprego e à falta de planejamento urbano. Em razão do quadro de pobreza inserido nesses espaços urbanos, as favelas entram na rota do crime, como tráfico de drogas e gangues, entre outras modalidades

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