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Por:   •  30/5/2014  •  Ensaio  •  2.078 Palavras (9 Páginas)  •  130 Visualizações

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Pergunta 1

1. Considere a afirmação a seguir e assinale a alternativa que apresente uma versão antropológica correta para os efeitos da globalização. "[...] De umacultura para outra, significados variam imensamente, o que torna necessária a compreensão do contexto cultural em que os símbolos são criados eutilizados para que nossa comunicação seja eficaz e consiga atingir seus objetivos."

a. A expansão do capitalismo global se faz respeitando as culturas locais.

b. Cada vez mais o referido contexto é o da sociedade global, pois os lugares perdem totalmente seus significados.

c. Significados sociais eram constituídos na relação desenvolvida entre os membros do grupo e entre estes e o entorno, raízes essas que hoje nãosão mais necessárias.

d. O crescimento econômico das nações se tem dado de modo sustentável, posto que hábitos e costumes vêm sendo preservados em toda parte.

e. Por mais que a modernização capitalista busque a padronização cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a variedade delínguas e profundas desigualdades sociais mostram os limites históricos do processo de globalização.

0,5 pontos

Pergunta 2

1. A partir do trecho a seguir, que trata de simbolização e de símbolos fora do contexto original, assinale a alternativa correta.

Como os símbolos cotidianos dependem de consenso em torno de sua interpretação, é muito comum que, quando usados em um contexto diferentedo original, sejam interpretados de forma completamente diferente à convencionada pela cultura que lhes deu origem.

Isso porque, ao saírem da cultura que os originou, podem parar em lugares onde não exista a convenção sobre como eles devem ser interpretados.Em um caso desses, as pessoas tendem a dar um sentido mais apropriado ao seu próprio contexto. O que os indivíduos fazem nessa situação é idêntico ao trabalho feito por um tradutor, ou seja, as pessoas tentam adequar os símbolos de outras culturas a sua própria linguagem e vida social.

Assim, quando se adotam símbolos de outras culturas, de outras convenções sociais, a tendência é que as pessoas adaptem os significadospossíveis desse símbolo a sua própria realidade.

a. A tatuagem tribal (a maori, por exemplo) conserva seu significado em contextos diferentes.

b. Não pode ocorrer o desenraizamento dos significados, pois eles são absolutos, invariáveis em seus significados.

c. Não se deve ficar interpretando símbolos, principalmente se não forem da própria cultura.

d. O que a autora do texto quer dizer com convenção é que é uma maneira de os símbolos não sofrerem perdas ou mudanças quando transferidos de lugar.

e. O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, do processo de comunicação.

0,5 pontos

Pergunta 3

1. Leia o seguinte trecho do artigo de Armand Mattelart e assinale a alternativa cuja afirmação siga uma linha de raciocínio de conotação antropológica.

“A trigésima terceira Conferência Geral da Unesco, em Paris, adotou, no dia 20 de outubro de 2005, uma convenção sobre a proteção e a promoção dadiversidade cultural com a quase unanimidade dos 154 países presentes. Dois foram contrários: Estados Unidos e Israel. Quatro abstenções:Austrália, Honduras, Libéria e Nicarágua. Em três dias, aproximadamente, o texto foi aprovado em comissão pelos representantes dos 151 Estadosentre os 191 membros da Unesco. O objetivo dessa convenção foi o de dar força de lei à Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, adotada,por unanimidade, após os eventos do 11 de Setembro de 2001. Qualificando a diversidade como 'patrimônio comum da humanidade', essa declaraçãose opunha aos 'doentios fundamentalistas' com a 'perspectiva de um mundo mais aberto, mais criativo e mais democrático'.

Dois fóruns institucionais contribuíram para forjar os elementos de uma doutrina sobre a cultura e as políticas culturais. O primeiro é, evidentemente, aprópria Unesco. Fundamentalmente a partir do fim dos anos 1960, com a entrada na era pós-colonial, dá-se a era da independência. É nessa épocaque a relação de força entre os países do Norte e os do Sul afeta, numérica e ideologicamente, o conjunto do sistema das Nações Unidas. Mesmo seo peso da divisão geopolítica Leste/Oeste continua a influenciar as representações dominantes de ordenamento do mundo, a ponto de provocar umcurto-circuito na relação Norte/Sul, e as demandas do dito Terceiro Mundo.

É o momento no qual se faz patente a crise de uma filosofia do desenvolvimento, para a qual a modernização equivalia à ocidentalização, uma versãorequintada dos programas etnocêntricos de assimilação cultural. É a falência da crença em um progresso linear e infinito, dos paliativos sucessivosoferecidos aos povos: a única saída para o dito subdesenvolvimento é percorrer, uma a uma, as etapas pelas quais atravessaram os grandes paísesditos desenvolvidos. De acordo com essa crença, a inovação social deve se dirigir do centro para as periferias. Não há lugar, pois, para as culturaslocais, das quais se contesta sua capacidade de invenção. Estigmatizadas como tradicionais, elas são consideradas pela engenharia social como umobstáculo no curso da modernidade, segundo o padrão euro-estadunidense. Ao longo dos anos 1970 aparece em cena, aos poucos, um bloco denações chamadas a participar de debates, proposições, medidas e estratégias: direito a comunicar, diversidade cultural, políticas culturais, políticasde comunicação e industriais, interdependência e diálogo das culturas”. In: MATTELART, Armand. Mundialização, cultura e diversidade. RevistaFAMECOS, nº 31, p. 12-19, dez. 2006, quadrimestral, Porto Alegre.

a. Falar em assimilação cultural é um absurdo, pois nossa sociedade é modelo de respeito ao modo de vida de grupos étnicos diferentes. Umexemplo disso é a proveitosa relação de aprendizagem (boa para ambos os lados) que sempre mantivemos com os índios que ocupavam asterras que, muito tempo depois,

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