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IDEALISMO E REALISMO

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Por:   •  25/2/2015  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  561 Visualizações

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O IDEALISMO E O REALISMO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DANILO MARQUES FERREIRA NORMANDO

Universidade da Amazônia

Curso de Relações Internacionais (2RIV1)

1. INTRODUÇÃO

Sabemos que o Idealismo e o Realismo são teorias importantes para a compreensão de muitas ações dos Estados. As teorias são uma lente que melhora a visão do homem para entender o contexto global de guerras e cooperação no âmbito das relações internacionais, essa lente, com o tempo, foi-se adaptando ao contexto histórico de cada época através da política do momento. Os dois pensamentos são muito contestados em certos pontos, logo, são considerados imperfeitos.

2. REALISMO

A palavra realismo representa uma maneira de agir, interpretar a realidade. Esse comportamento caracteriza-se pela objetividade, por uma atitude racional das coias e pode ocorrer em qualquer tempo da história, mas que predominou na segunda mteado do século XIX.

No âmbito das relações internacionais, o realismo põe o Estado como o ator principal,logo, no centro das discussões.

Esse Estado sempre atua servindo ao interesse nacional, que em sua forma mais básica é o desejo de sobreviver, mas que também se traduz no acumulo e na manutenção do poder. O poder é tido como um instrumento por meio do qual os Estados garantem sua sobrevivência no meio internacional, este último considerado, de acordo com os realistas, como anárquico, isto é, na ausência completa de ordem. Os realistas não se preocupam com a origem histórica dos Estados, mas os tomam como dados (“naturais”), além de homogêneos, e geralmente pensam a natureza humana de forma pessimista, reivindicando como base de suas idéias as obras de Maquiavel, Hobbes e até mesmo Tucídides. Nas ciências sociais, e também para os realistas, o Estado deve ser definido a partir de sua capacidade de monopolizar a força coercitiva, ou seja, o poder interno sem o qual não há ordem. No plano internacional, contudo, não há “Estado” e, portanto, não há monopólio do poder coercitivo, resultando disso os conflitos e guerras em que mergulha a humanidade freqüentemente. Dessa forma, o âmbito internacional é perigoso, e os Estados devem pensar em estratégias de segurança para impedir que sua soberania (autoridade legítima de cada Estado sobre seu território e sua população) seja ameaçada, e para assegurar sua sobrevivência. Encontramos essa descrição dos fenômenos políticos em Hobbes, que caracteriza a sociedade sem Estados como uma disputa constante de todos contra todos. Muitas vezes os Estados são obrigados a cooperar e fazer alianças para sobreviverem, sobretudo em função de um equilíbrio de poder, isto é, buscando manter um equilíbrio na distribuição de poder no plano internacional. Logo, se um estado se torna muito poderoso, os outros podem formar um bloco para neutralizar seu poder e reduzir seu perigo para a segurança de cada nação. No pensamento realista a ética ocupa espaço reduzido, uma vez que, buscando a sobrevivência, os Estados podem quebrar qualquer acordo e desobedecer qualquer regra moral. A Realpolitik, do alemão “Política Real”, prática da política externa definida como maquiavélica, é normalmente associada a esse pensamento de cunho realista. Auto-ajuda é, para os realistas, a noção de que os Estados só podem contar com a sua própria capacidade no que diz respeito às relações internacionais.

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