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Realismo E Naturalismo

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Por:   •  1/5/2013  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  1.009 Visualizações

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Introdução

A poesia do final da década de 1860 já anunciava o fim do Romantismo; Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto faziam uma poesia romântica na forma e na expressão, mas os temas estavam voltados para uma realidade político-social. O mesmo se pode afirmar de algumas produções do romance romântico, notadamente a de Manuel Antônio de Almeida, Franklin Távora e Visconde de Taunay. Era o pré-realismo que se manifestava.

Na década de 70 surge à chamada Escola de Recife, com Tobias Barreto, Sílvio Romero e outros, aproximando-se das idéias européias ligadas ao Positivismo, ao Evolucionismo e, principalmente, à filosofia alemã. São os ideais do Realismo que encontravam ressonância no conturbado momento históricos pelo Brasil, sob o signo do abolicionismo, do ideal republicano e da crise da Monarquia.

Em 1857, o mesmo ano em que no Brasil era publicado O guarani, de José de Alencar, na França é publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1865, Claude Bernard publica Introdução à medicina experimental, com uma tese sobre a hereditariedade. Em 1867 Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.

No Brasil considera-se 1881 como o ano inaugural do Realismo. De fato, esse foi um ano fértil para a literatura brasileira, com a publicação de dois romances fundamentais, que modificaram o curso de nossas letras: Aluísio Azevedo publica O mulato, o primeiro romance naturalista do Brasil; Machado de Assis publica Memórias póstumas de Brás Cubas, o primeiro romance realista de nossa literatura. Na divisão tradicional da história da literatura brasileira, o ano considerado data final do Realismo é 1893, com a publicação de Missal e Broqueis, ambos de Cruz e Souza, obras inaugurais do Simbolismo. No entanto, é importante salientar que 1893 registram o início do Simbolismo, mas não o término do Realismo e suas manifestações na prosa, com os romances realistas e naturalistas, e na poesia, com o Parnasianismo.

2.0 REALISMO/NATURALISMO

O realismo é uma reação contra o romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o realismo é a anatomia do caráter. É a critica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos- para condenar o que houver de mal na nossa sociedade.

3.0 O REALISMO E O NATURALISMO

O Realismo é a tendência literária que procura representar, acima de tudo, a verdade, isto é, a vida tal como é, utilizando-se para isso da técnica da documentação e da observação contrariamente à invenção romântica. Interessado na analise dos caracteres, encara o homem e o mundo objetivamente, para interpretar a vida. A estética realista procura atingir a beleza sob os disfarces do comum e do familiar, no ambiente local e na cena contemporânea.

Quanto ao Naturalismo é um Realismo que se acrescentam certos elementos, que o distinguem e tornam inconfundível sua fisionomia em relação a ele. É um Realismo fortalecido

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