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Importância Dos Valores(Ética, Alteridade E Respeito.)

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Por:   •  8/10/2013  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  589 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

GILMARA SILVA DE SOUZA OLIVEIRA

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR – INDIVIDUAL

JACOBINA-BA

2011

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR – INDIVIDUAL

“Importância dos valores(Ética, alteridade e respeito.)”

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Prof.: Gleiton Lima, Giane Albiazzetti,Rosane Malvezzi e Lineia Rampazzo

Turma: A

Semestre: 1

JACOBINA - BAHIA

2011

Introdução

A discussão sobre os valores e como estes estão articulados a sociedade, se mantém em posição de destaque, visto que a sua compreensão é bastante importante para o bom funcionamento da sociedade como um todo.

Para tanto, esta produção textual objetiva o entendimento dos valores como tendo uma importância inquestionável para o bom desenvolvimento de qualquer sociedade, sendo a partir de um conjunto de valores que uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões.

Este texto busca também demonstrar que a sociedade capitalista contribui para a ausência de alguns valores determinantes na formação do indivíduo e dos grupos e, porque se fazem necessárias políticas públicas voltadas para o esclarecimento da sociedade em relação à diversidade e que valorizem as diferenças, sendo que só assim poderão ser formados verdadeiros cidadãos.

Nesta construção se concretiza elemento primordial, a conscientização da diversidade e direito a diferença no campo dos direitos humanos, deparamos com diversos profissionais, pesquisadores e militantes políticos, desenvolvimento suas atribuições para melhoria das condições de vida do ser humano e do meio em que vive, nas suas múltiplas realidades. A exposta temática é muito abrangente se apresenta com uma gama de elementos, de forma que torna se possível cogitá-la, como objeto de reflexão ética.

A diversidade é um componente sempre presente na realidade social, encontrada nas diferentes culturas, raças, etnias, gerações, forma de vida, escolhas, valores, concepção de mundo crenças, representação simbólica, por fim, nas realidades das reproduções das particularidades do conjunto de expressões, a forma de cada um mostrar suas capacidades e necessidades humanas historicamente desenvolvida.

As discussões éticas fundamentam no decorrer deste século como anseios da sociedade, indispensável para a sobrevivência da humanidade.

Desenvolvimento

Vivemos em uma sociedade marcada pela diversidade, expressa através de suas raças, etnias, culturas, modos de vida, valores, organizações, crenças, representações, enfim, de necessidades humanas historicamente constituídas. Assim, torna-se possível demarcar a diversidade como um fenômeno concreto, objetivado e subjetivado no cotidiano das relações e da vida social, cuja (re) produção aponta para o processo de interação entre os indivíduos. É possível entende-la como o conjunto de peculiaridades e diferenças entre os indivíduos, impossíveis de serem padronizadas devido às características singulares de cada ser. Como aponta Fernandes (2004: 86):

“ao afirmar a diversidade como condição humana se está pontuando simplesmente que não se trata de considerar que alguns são diferentes de outros ou que esses “outros” sejam “iguais”, os “corretos” ou adequados diante daqueles que se diferenciam. (...) a diversidade se caracteriza pelo conjunto de distinções que se fazem entre todos os seres. A dinamicidade da realidade humana, seu movimento constante e inacabado, leva a distinções permanentes entre as pessoas. A diversidade vai transformando os padrões que são colocados pelo tempo histórico de cada civilização”.

Deste modo, as diversidades sempre estiveram presentes na construção das identidades de cada sociedade, que, ao longo do tempo, apresentam rupturas e, conseqüentemente, dão ênfase a diferenças não aceitas pelo coletivo, as quais acabam por resultar em relações de preconceito, discriminação, desigualdade, dentre tantas outras. Neste cenário, se rompem os preceitos da tolerância (que supõe o direito de ser diferente) e da alteridade (que implica no respeito ao outro que é um diferente), enquanto mediações necessárias. A negação desses valores - caracterizada pelo desrespeito ao outro; pela intolerância - desponta na busca pela negação das identidades. Segundo Barroco (2006: 03):

“na intolerância, também ocorre uma relação social em que dos sujeitos (ou um grupo, uma raça, etc.) é diferente ou faz algo diferente e isso nos atinge; não ficamos indiferentes; porém nossa reação é oposta à da tolerância; aqui, diante das diferenças, assumimos atitudes destrutivas, fanáticas, racistas. A diferença é negada; mais do que isso, buscamos destruí-la, excluir a identidade do outro, através da afirmação da nossa, tomada como a única válida”.

A experiência da diversidade configura uma realidade que impõe a redefinição de conceitos tradicionais. Portanto, todo esse processo - e seus impactos, que envolvem nuances e perspectivas de interpretação da realidade - permite identificar que apesar de avanços em termos político-jurídicos, ainda há muito que fazer para sua efetivação em ações práticas. Neste sentido, a busca pela superação de práticas

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