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Movimento sociais na administração

Por:   •  13/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.496 Palavras (10 Páginas)  •  130 Visualizações

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ANHANHANGUERA UNIDERP UNIVERSIDADE CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PÓLO UNESI - FEIRA DE SANTANA – BA


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 DISCENTES:

CARLA DAYANE DOS SANTOS DE JESUS (RA 355052)

CARLA MEDEIROS MIRANDA (RA 352348)

ELIENE DA FONSECA SILVA (RA 354480)

Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado de Serviço Social da Universidade Anhanguera, para a disciplina Movimento Sociais, solicitado pelo docente Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia.

Introdução

  No trabalho a ser apresentado, é feita uma definição de Movimentos Sociais  na concepção de Maria da Graça Gohn, onde a autora mostra os diferentes tipos de mobilização e movimentos sociais, que são formados pela população mais discriminada, que buscam por melhores condições e por seus direitos.

  Analisar acerca das lutas sociais vividas no Brasil, tanto em historicidade, como em suas tendências recentes, é o nosso objetivo central.  Implícita  problematizar o processo histórico de organização e de luta da classe trabalhadora, em particular, por meio de seus movimentos sociais .

Diferente dos movimentos sociais, as ONGs, olham para o Estado não mais como inimigo e sim como parceiros; e, para o Estado, as ONGs são vistas como um mecanismo para diminuir os custos operacionais das ações estatais.

Movimento Social

Ao tratar os inúmeros movimentos sociais contemporâneos, a autora Maria da Graça Gohn, atua em sua obra “Movimentos Sociais e Redes de mobilização Civis no Brasil Contemporâneo” com maestria ao mapear as principais ações coletivas e associações civis dadas em nossa atualidade acarretadas, sobretudo, pela ausência de desenvolvimento das medidas publicas instituídas pelo Estado cabíveis ao melhoramento de tudo aquilo que está associado de forma direta e indireta á vida do cidadão.

A autora relata os movimentos sociais propriamente ditos, criados e desenvolvidos a partir de grupos da sociedade civil, têm nos direitos a fonte de inspiração para a construção de sua identidade, podem ser direitos individuais ou coletivos.

  Coube à autora, em um primeiro momento, recuperar a conjuntura social através das categorias analíticas que se destacam no debate da sociologia dos movimentos sociais no Brasil e na América Latina. De modo especifico no que se diz ao local de atuação das manifestações mais características, ao dar a certeza dos locais geográficos ao qual a conjuntura se desponta com maior intensidade e maior ocasionalidade. Esse pragmatismo caracteriza a rede de mobilização dos grandes centro urbanos, lugar este de  foco devido o seu perceptível contexto histórico de maior desenvolvimento tecnológico e informacional, o qual possibilitou a ampliação das ações de grupos os quais lutam incessivelmente pelas medidas que ampliam as oportunidade do coletivo e objetivem a inserção operacional de suas opiniões nas  estruturas organizacionais de uma nação, asseguradas em sua teoria pela Constituição Federal que em tese defende a liberdade e a maestria de direito e deveres amplos, mas ausente em sua pratica cabíveis a um sistema político de interesses os quais não abrangem as necessidades da massa.

A autora analisa, portanto, dez eixos temáticos: movimentos sociais em torno da questão urbana e que atuam especialmente na questão da moradia articulados no plano institucional ou em redes de movimentos populares, contra a violência urbana (nas assim chamadas áreas periféricas e em zonas de favelas) e na prestação de serviços públicos educação, saúde e transportes publico; movimentos em torno do meio ambiente, com destaque dos movimentos ambientalistas, articulados em escalas locais, regionais, nacionais e internacionais, cujo principal tema é a defesa de recursos naturais como a água; movimentos indenitários e culturais: gênero (mulher e homossexuais),étnico- racionais(afrodescendentes e indígenas) e gerações (jovem e idosos); movimentos de demandas na área do direito, especialmente em  Direitos  Humanos (nos presídios, presos políticos e situações de guerra); movimentos ao redor da questão da fome; mobilizações e movimentos na esfera do trabalho (sindicais, contra o desemprego e na produção alternativa da economia solidaria); movimentos decorrentes de questões religiosas; mobilizações e movimentos rurais; movimentos sociais de comunicações; movimentos sociais globais. A dicotomia aos movimentos é apresentada de modo a esclarecer o ideal que cada grupo possui, entretanto, tais diferenças se dispõem de modo irrelevante, pois a dedução de suas especificidades se mostra irrisória diante a contextualização de lutas contra a conjuntura opressiva e infindável que se associa as mazelas e intensificam o processo de exclusão das camadas vistas por repulsivas e exploradas.

Maria da Graça Gohn conceitua movimentos sociais como expressão coletiva e decorre de uma luta sociopolítica, econômica ou cultural. Como diz o titulo da musica Preso a Liberdade, a palavra de uma sociedade existente mas oprimida pelo medo,pela desigualdade social, que fica a margem dos problemas sociais os quais estão relacionados a falta de manutenção da liberdade democrática e dos direitos básicos os quais são assegurados ao cidadão, baseado na Carta Magna dos pais, a Constituição Federal de 1888 promulgada após o pedido de ditadura militar, conhecida também por “Constituição Cidadã”.

Assim o uso da letra da musica é uma forma de se expressar e indagar, de uma sociedade excluída e discriminada que cada vez mais perde espaço nessa sociedade competitiva e capitalista. E como afirma Gohn, isso acaba resultando em um cenário as muitas ações coletivas que são movimentos sociais que de fato tiveram que alterar suas próprias praticas e reivindicações para não ficar a margem da  historia, atuando segundo certas condicionalidades,  pautadas pela nova institucionalidade criada pelas políticas publicas.

Falando de permanências e mudanças dos movimentos sociais, surgiu um novo cenário neste milênio: novos tipos de movimentos, novas demandas, novas identidades, novos repertórios, porem os movimentos sociais são herdeiros das lutas dos civis na década de 1980, onde os movimentos lutavam para ter direitos a ter “direitos”.

Nota-se que a falta de liberdade é o tema mais abordado nas entrelinhas de cada verso, o qual de modo a dar ênfase na necessidade democrática de livre expressão e total dignificação quanto aos direitos individuais, discorre sobre a ética e moral, percepções corriqueiras, cujo sentido literal está na atenção governamental ausente às camadas pobres, setor este deduzido ao desenvolvimento das classes media e alta dos grandes centros urbanos.

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