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Muniz Sodré de Araújo Cabral

Artigo: Muniz Sodré de Araújo Cabral. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/12/2014  •  Artigo  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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Muniz Sodré de Araújo Cabral (São Gonçalo dos Campos, 12 de janeiro de 1942) é um jornalista, sociólogo e tradutor brasileiro,professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Escola de Comunicação. Tem duas filhas, três netas e atualmente é casado com a também professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Exerceu de 2009 a 2011 o cargo de Presidente da Fundação Biblioteca Nacional.

É um pesquisador brasileiro e latino-americano no campo da comunicação e do jornalismo. Dirigiu a TV Educativa. Publicou quase uma centena de livros e artigos, na área da comunicação (jornalismo em especial), mas também livros de ficção e um romance (O bicho que chegou a feira). Algumas obras tornaram-no mais conhecido, como Monopólio da Fala (sobre o discurso da televisão) e Comunicação do Grotesco (sobre programas de TV que exploram escândalos e aberrações). Um dos poucos teóricos brasileiros na área de comunicação que têm circulação e respeitabilidade no exterior, sendo professor e palestrante de diversas instituições em países como Suécia, França, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Colombia, Bolivia, Uruguai, Peru dentre outros.

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1964), mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1967) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Presidente da Fundação Biblioteca Nacional de 2005 a 2011, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Possui cerca de 30 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura.

Em primeira instância, Sodré faz uma crítica a Craig Calhoun e a definição de “comunicação” no Wikipédia. Porém, destaca suas considerações que mostram a comunicação como um campo importante paro o estudo de muitas dimensões chave das mudanças sociais e como ainda não desenvolvedora de maneiras fortes o suficiente para integrar e se beneficiar de sua própria diversidade. Sendo que, esse tipo de consideração e definição são bem aceitas nos EUA, pelo fato de um longo investimento acadêmico e empresarial em práticas que são abrangidas pela designação genérica de comunicação.

A partir dessas primeiras análises, o autor chega a algumas conclusões sobre a comunicação: existe uma falta de condições de possibilidades em se constituir uma nova ciência social, pois, estamos em meio à uma crise da ética na modernidade de hoje; ele afirma também que a burocratização universitária, institucionaliza estudos de mídia e, desse modo, recruta estudantes e emite diplomas sem que os mesmos entendam a fundo os problemas teóricos e históricos inerentes a comunicação; a semiótica é apenas um caminho metodológico para se estudar as teorias da linguagem, porém, apesar de toda sua movimentação acadêmica, não conduziu à constituição de uma “comunidade argumentativa”, favorável à integração da área comunicacional como campo científico; a comunicação eletrônica, internet, oferece oportunidades ao indivíduos autônomos de usufruir de mecanismos antes supostos como dominadores; a mídia eletrônica seria de grande importância quanto aos discursos públicos atuais

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