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NEW TERRORISM AND NEW MEDIA

Por:   •  28/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.999 Palavras (24 Páginas)  •  120 Visualizações

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NEW TERRORISM AND NEW MEDIA

        Gabriel Weimann - É professor de comunicação em Israel e a sua área de pesquisa é essencialmente sobre os efeitos dos media, campanhas políticas, novas tecnologias e os seus impactos, técnicas como a persuasão e a influência na construção dos media e da opinião pública e claro o terrorismo moderno e os meios de comunicação de massas.

  • ÍNDICE

A nossa apresentação, no seguimento do texto, vai começar por apresentar um caso real ligado com a sua temática, nós decidimos trazer apenas mais um exemplo de outra história semelhante, e só depois é que introduzimos os temas, primeiro falar sobre a mudança  que existiu na forma de propaganda e contacto, através da utilização das redes sociais, em seguida, as razões desta mudança para as redes sociais, e falar um pouco mais sobre a presença do grupo jihadista online.

Depois desta introdução, o texto segmenta as diferentes e mais populares redes sociais utilizadas por estas organizações terroristas, como o Facebook, Twitter, Youtube, Instagram e Flickr e decidimos também acrescentar a rede social Telegram.

Para terminar refletimos como o terrorismo e o digital têm cada vez um papel mais relevante sobre a sociedade e sobre as ações contra terrorismo e como se devem adaptar.

  • INTRODUÇÃO

O texto começa por nos falar de um caso específico para introduzir o tema

  • A história é a de Arid Uka, um albanês muçulmano de 21 anos, que vivia na Alemanha desde de 1 ano de idade.
  • Dia 1 de Março de 2011, estava a navegar pelo Youtube, e acabou por ver um vídeo jihadista.

  • Jihad - Em árabe significa “esforço” ou “luta”, em islão, pode significar a luta interna do indivíduo contra instintos básicos, o esforço para construir uma boa sociedade muçulmana ou uma guerra pela fé contra os infiéis. 
  • jihadistas, são um grupo considerado extremista,  entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos, para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender a comunidade muçulmana.
  • Jihadistas compartilham dos mesmos objetivos básicos de expandir os ideias islâmicos e contrapor-se ao perigo que pode atingi-lo.

  • O vídeo que o rapaz viu foi uma violação agressiva a uma adolescente muçulmana por um grupo de soldados Americanos.
  • É alegado que as cenas do vídeo visto, foram retiradas do filme “Redacted” (Censurado) do realizador Brian De Palma, que é um documentário sobre a vida dos soldados americanos na guerra do Iraque.
  • As imagens do filme foram editadas e publicadas no Youtube, pelo grupo jihadista como forma de propaganda à sua “luta”.
  • Após ver o vídeo publicado, dia 2 Março, o rapaz vai de autocarro para o aeroporto de Frankfurt, onde matou 2 dois homens americanos que lá trabalhavam e feriu gravemente outros 2.
  • Arid Uka foi preso, e durante a investigação feita, foi descoberto no seu histórico da Internet, o seu interesse cada vez maior por conteúdos associados ao grupo extremista, principalmente no Facebook, e o vídeo que assistiu horas antes do ataque no aeroporto.
  • Tudo aponta para uma “self-radicalization”, ou seja, ele não nasceu naquela realidade, supostamente não tinha nenhum contato com o grupo extremista, mas através das suas pesquisas e do conteúdo disponível online, ele próprio, assumiu aquilo como uma luta sua, e considerava-se parte da organização terrorista.
  • Apesar de não ser oficialmente, porque nunca sequer fez parte dos campos de treino. A sua radicalização, a começar no interesse, ao pregar, até ao seu objectivo final, que foi o ataque, foi tudo feito de forma autônoma através da internet.
  • Em julgamento o rapaz admitiu ter morto os 2 americanos que trabalhavam no aeroporto, disse também que foi influenciado por propaganda islâmica online.
  • Disse também que ele próprio não consegue entender o que fez e como é que a situação foi tão longe.
  • Em julgamento Arid Uka foi condenado a prisão perpétua.  
  • EXEMPLO CASO LINDA WENZEL

 

Linda Wenzel é uma jovem alemã que em 2016 fugiu de casa, para Mossul (Iraque), a fim de combater ao lado do ISIS. Linda quis juntar-se ao ISIS depois de se ter apaixonado por um muçulmano. Os amigos começaram a notar uma diferença no seu comportamento, aprendeu árabe e chegou a levar o corão para a escola. Disse aos pais que tinha interesse pela religião mas não revelou que se tinha convertido ao Islamismo…

 As autoridades, acreditam que Linda foi abordada através do ISIS pelas redes sociais, para ser recrutada.

De acordo com Wenzel, ela foi abordada por uma adolescente jordaniana chamada Fatema que a convenceu converter-se ao islamismo e que lhe apresentou seu futuro marido, o ex-combatente do ISIS Abu Usama al-Shisani, com quem ela se casou por telefone.

  • A MUDANÇA PARA AS REDES SOCIAIS

Grupos como Al Qaeda (organização fundamentalista islâmica internacional que disputar o poder geopolítico no oriente médio, o fundador era Osama Bin Laden - o ataque do 11 de setembro é associado a esta organização), ou do movimento jihadista, ou outras organizações terroristas, têm movido a sua presença para redes sociais como o Youtube, Twitter, Facebook, Instagram e outras redes sociais, de forma a fazer propaganda às suas missões (mostrar as suas ideologias “apelativas” atraindo as pessoas para as suas causas), a recrutar, para sensibilizar para as suas causas e também tutoriais de como fazer armas caseiras.

Abu Mohammed al-Golani, é o líder da frente nusra, uma facção do al qaeda que opera na Síria, e é um dos exemplos de uma figura associada a organizações terroristas que utiliza as redes sociais com bastante regularidade.

A frente nusra, tem a sua própria página de Facebook, que contém press releases, fotografias e vídeos da guerra na Síria, elogios aos perseguidos pela causa e também notícias sobre o que se passa no governo.

  • Porque é que os terroristas utilizam as redes sociais

A participação de grupos terroristas em plataformas online não é novo. Depois do ataque às torres gêmeas (11\09) e das muitas campanhas anti-terrorismo feitas, um grande número de grupos terroristas passaram a atuar nos meios digitais, criando milhares de websites onde promoviam as suas mensagens e atividades.

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