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Nicolau Maquiavel - O Principe

Trabalho Universitário: Nicolau Maquiavel - O Principe. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/7/2013  •  8.901 Palavras (36 Páginas)  •  1.119 Visualizações

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Camila Yamashita

Felipe Luan

Gabriel Pires

Rodrigo Rezende

Thainara Franco

Valciene Santana

Viviane Alves

Waldemar Fernandes

Nicolau Maquiavel

Ética e Política

Trabalho de pesquisa e desenvolvimento do tema: “Ética e Política” engajando-se nas doutrinas do teórico Nicolau Maquiavel, disciplina de Ciência Política (Teoria Geral do Estado), valor de dez pontos.

Orientadora: Silvia Gombi Borges dos Santos.

Fundação Educacional de Ituiutaba

Instituto superior de ensino e pesquisa de Ituiutaba (ISEP)

Ituiutaba

2013

Introdução

Maquiavel viveu a mais de cinco séculos. Teve vários comentários sobre sua obra, porém, existe um número consideravelmente grande de pessoas que citam seu nome e termos de sua origem. Maquiavel está tanto no discurso erudito quanto no debate político, e também na fala do dia a dia. Seu uso é extremamente importante para o mundo da política e também está fortemente infiltrado no universo das relações privadas. O Maquiavelismo está associado a ideia de um procedimento astucioso e traiçoeiro. Estas expressões de certa forma acabaram sobrevivendo no tempo e no espaço, apenas alastrando-se da luta política para as desavenças do cotidiano. Sendo assim a acusação que é feita a Maquiavel não difere substancialmente daquela que foi feita a Shakespeare ao chama-lo de “The Murderous” que significa: Sanguinário, Cruel ou homicida. Ou de sua identificação com o diabo – The old Nick – que significa ensino cristão sobre o diabo. Na era vitoriana, ou mesmo da incriminação que os jesuítas faziam aos protestantes na época da reforma, considerando os discípulos de Maquiavel. Claude Lefort, em sua análise sobre o uso abrangente e multidirecional de tais acusações o maquiavelismo serve a todos os ódios, metamorfoseia-se de acordo com os acontecimentos, já que pode ser apropriado por todos e envolvido como disputa. É uma forma de desqualificar o inimigo, apresentando-o como a encarnação do “Mal”. Personificando a imoralidade, o jogo sem escrúpulos, o “Antimaquiavelismo” se tornou mais forte que o próprio “Maquiavel”. É um mito que sobrevive independente do conhecimento do autor ou da obra onde teve origem. A Semelhança da versão expressa no “autor maldito”, responsabilizado por massacres e por toda sorte de solidez. Não existe tirano que não tenha se inspirado em Maquiavel. É sua reabilitação. Para a construção deste retrato filosófico da estrutura de Rousseau, ajudaram para a sua construção, Spinoza, de um Hegel, para citar apenas os primeiros. Nesta interpretação sustenta-se enfaticamente que Maquiavel discorreu sobre a liberdade, ao oferecer preciosos conselhos para a sua conquista ou salvaguarda. Rousseau como mestre da tirania e da perversidade afirma: “Maquiavel, fingindo dar lições aos Príncipes ao povo”. Apresentado como mestre da maldade ou como conselheiro que alerta os dominados contra a tirania, quem era este homem que provocava tanto ódio e também tanto amor? Que ideias elaborou para ser o mais citado entre os pensadores da política, a ponto de fazer aparecer as mais diferentes interpretações, e de sair das páginas dos livros eruditos para ocupar um lugar na fala mais vulgar? Por que iniciou tamanho temor, sendo sua obra mais conhecida colocada no Index da igreja, e por que continua a dar ensejo a tão fundos preconceitos? Maquiavel nasceu em Florença em 3 de maio de 1469, numa Itália “esplendorosa mais infeliz”, no dizer do historiador Garin. A península era então constituída por uma série de pequenos Estados, com regimes políticos, desenvolvimento econômico e culturais variados. Trata-se de um rigor verdadeiro mosaico, sujeito a conflitos contínuos e alvo de constantes invasões por parte de estrangeiros. Neste cenário conturbado, no qual a maior parte dos governantes não conseguiria se manter no poder por um período superior a dois meses, Maquiavel passou sua infância e adolescência. Sua Família não era nem aristocrática, nem rica. Seu pai, advogado, como um típico renascentista, era um estudioso das humanidades, tendo se empenhado em transmitir uma aprimorada educação clássica para seu filho. Dessa forma, com orgulho, noticiava a um amigo que Nicolau, com apenas em 1498, quando já tinha 29 anos, tem-se a primeira notícia de Nicolau exercendo um cargo de destaque na vida pública. Neste ano, Savonarola, que substituíra os Médicis, é deposto, enforcado e queimado. Maquiavel tinha como destino falar sobre o Estado, o Estado era sua preocupação, mas não o melhor Estado, seu objetivo era o Estado real, o capaz de impor a ordem e evitar o caos e a barbárie. Maquiavel busca a verdade efetiva das coisas, e através do dialogo com os homens da antiguidade clássica, conclui que há a presença de traços humanos que são imutáveis, a história é cíclica, pois se repete indefinidamente. O tema: “Anarquia x Principado e República”, é tratado por Maquiavel como o desejo do povo de não ser dominado nem oprimido pelos grandes e o desejo dos grandes em dominar e oprimir o povo, criando fatores de instabilidade na sociedade. Quando ele trata do assunto: “Virtù x Fortuna”, esta se referindo ao desenvolvimento e a inter-relação desses temas. Em 1513, escreveu sua obra mais importante e famosa “O Príncipe”. Nessa obra, Maquiavel demonstra aos governantes às maneiras de governar e manter o poder absoluto, mesmo que tenha de despender a força militar e fazer inimigos. Essa obra tentava resgatar o sentimento cívico do povo italiano e situava-se dentro do contexto do ideal de unificação italiana. De 1513 a 1519, escreveu “Os discurso sobre a primeira década de Tito Lívio”; “A arte da guerra”, em 1519 a 1520; A “História de Florença”, de 1520 a 1525; A comédia “A mandrágora”, obra prima do teatro italiano; Uma bibliografia sobre “Castruccio Castracani” e em fim uma coleção de poesias e ensaios literários.

Ideias Referentes à Maquiavel

Mesmo após cinco séculos da época em que viveu Maquiavel, permanecem ainda termos referentes a esse teórico, como o adjetivo maquiavélico e o substantivo maquiavelismo. Maquiavelismo

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