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RESENHA CRÍTICA "O Príncipe - Nicolau Maquiavel"

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Por:   •  1/12/2014  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  5.041 Visualizações

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Referências bibliográficas

MACHIAVELLI, Niccolò.O Príncipe; tradução de Ridendo Castigat Mores. Versão para EbooK, 2000.

Ebooksbrasil.org. Disponível em: http://Ebooksbrasil.org/adobeebook/principe.pdf. Acesso em: 03 de nov. 2014.

Resumo

“O Príncipe” O Príncipe de Maquiavel foi escrito para um príncipe, aconselhando-o sobre como governar de forma correta e mais eficiente possível. Com orientações práticas para se conquistar e se manter no poder, orientações iniciadas por uma dedicatória e desenvolvidas em 26 capítulos.

No decorrer dos capítulos o autor divide a obra em três partes a sua intenção. A primeira dá conta dos tipos de principados, a segunda das milícias e a terceira, das atribuições que farão com o que o príncipe seja glorioso.

Nos primeiros capítulos, mais precisamente nos onze primeiros, são apresentados dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna, as causas do bem-estar e do mal-estar dos mesmos e os modos pelos quais muitos os adquirem, os conservam e porque os perdem.

Em um segundo momento, do capítulo XII ao XIV, Maquiavel se reporta ao poderio militar dos principados, alertando sobre o perigo das milícias mercenárias e auxiliares.

Segundo Maquiavel o príncipe deveria dispor em batalha o próprio exercito, pois este sairia a guerrear por seu único príncipe, pois “As forças próprias são aquelas que se constituem de súditos, de cidadãos ou de criaturas tuas; todas as outras são ou mercenárias ou auxiliares.” Por fim, Maquiavel conclui que “as armas de outrem, ou te caem de cima, ou te pesam ou te constrangem.”

Mostrando a importância das armas próprias para conquistar e manter um principado, sendo estas mais importantes que as leis, embora seja necessário um conjunto destas especialidades, pois que “Os principais fundamentos que os Estados têm, tanto os novos como os velhos ou os mistos, são as boas leis e as boas armas.”.

A dificuldade é maior de manter-se no poder o Príncipe que chegou ao poder através da aristocracia do que o que chegou através do povo, pois a aristocracia se considera igual ao monarca, sendo que o soberano não pode assim dirigi-los ou ordenar em tudo que lhe apraz.

A aristocracia quer oprimir; e o povo apenas não quer ser oprimido. Quem chegar ao poder deve sempre manter a estima do povo, isso será conseguido o protegendo. O povo é quem está com o Príncipe na adversidade, quem o povo está com ele, é difícil derrubá-lo do poder.

Na terceira “subdivisão do livro”, na parte das atribuições de um príncipe, Maquiavel entende que, primeiramente, um príncipe deve dispor da capacidade de manter o bem estar do seu povo, seja pela força ou pela bondade, porém jamais beneficiando apenas um único lado,

Assim, o príncipe deve, sobretudo, agradando seja aos soldados, seja ao povo, fazê-lo com prudência.

Adiante, Maquiavel adentra ao que parece ser seus principais conselhos acerca da postura de um príncipe, pois se reporta aos atos pelos quais os príncipes são louvados e venerados.

É citado que levando em conta os Príncipes, uns são tidos como liberais, outros por miseráveis; um, generoso, o outro ávido; um, cruel, o outro misericordioso; um, perjuro, o outro fiel; um, efeminado e pusilânime, o outro bravo e corajoso; humanitário ou altaneiro; lascivo ou casto; franco ou astuto; difícil ou fácil; serio ou frívolo; religioso ou incrédulo...

O autor aborda a crueldade e a piedade, devendo o príncipe ao utilizá-las, fazê-lo com sabedoria, pois o objetivo único é manter seu povo unido abaixo de sua soberania, mesmo que para isso o príncipe tenha que recorrer à crueldade. Trazendo a tona uma das mais interessantes questões da obra, se o príncipe deve ser temido ou amado, “A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado.”.

Mais a frente Maquiavel exorta a ponderação de dois aspectos humanos, um reportasse à astúcia, que se dota a raposa, e a ferocidade e força, que se encontra em um leão. Que a habilidade que um príncipe deve ter em aparentar ser aquilo que agrada ao povo, mesmo que não seja. Referindo-se a características que dão conta de atributos morais e éticos, a este aparentar ser.

Mas, contudo não se esquece de orientar acerca das conspirações, lembrando que mesmo que haja os que conspirem contra o príncipe, embora não seja prudente desconsiderá-los, estes

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