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O Principe Resumo

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Por:   •  8/4/2014  •  3.875 Palavras (16 Páginas)  •  415 Visualizações

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Maquiavel escreveu o livro o Príncipe em 1512, a primeira edição só foi publicada em 1532 após a sua morte.

Trata-se de um manual de conduta, de um príncipe, ele trata da maneira de conquistar e manter um príncipe.

Em sua carta dedicatória que Maquiavel escreveu a Lourenço de Medici, indica a natureza distinta de seus empreendimentos embora dedicado a um príncipe.

A obra parte de uma curiosa e inovadora premissa como que se desculpando pela odiosa, de dirigir-se a um príncipe, ele se apresenta como homem de baixa e intima condição.

Sustenta que para conhecer a natureza dos príncipes eé preciso ser povo assim como ser príncipe.

O tema fundamental do Príncipe e a complexidade da política e por extensão da historia, e isto ocorre como pano de fundo para o tratamento de diferentes regimes políticos. Os principados que tem em comum ao contrario das republicas a, a presença de sistema monocráticos e de concentração de soberania.

CAPITULO I – DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUANTOS MODOS SE ADQUIREM

São dois tipos de principados, os herdeiros e os novos herdeiros, os herdeiros é adquirido pela herança de sangue.

Os novos como Milão como Francisco S, ou são como membros acrescentados a um estado que um príncipe adquire por herança.

Estes domínios são adquiridos com tropas de outrem ou próprias peã fortuna ou pelo mérito.

CAPITULO II – DOS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS

Os principados herdeiros podem ser governados e mantidos mas facilmente, porque elels estão ligados a família de seu príncipe.

Basta não abandonar as convenções dos antecessores com isso manterá o poder.

CAPITULO 3 – DOS PRINCIPADOS MISTOS

Os principados mistos possuem dificuldade, pois não são exatamente novos, mas sim membros reunidos a um estado hereditário.

Com isto, o povo revolta-se com o novo príncipe que precisou ofender os novos súditos com a sua tropa e através das injurias que acarretaram novas conquistas.

Assim serão seus inimigos todos aqueles que foram prejudicados com a ocupação do principado e mesmo aqueles que o colocarão no poder, não poderá contar com eles. Pois estes estarão insatisfeitos e o príncipe não poderá ser violento contra eles porque tem que se manter em harmonia com o povo.

Os Estados conquistados que se juntam a um antigo sendo da mesma língua, são dominados mais facilmente, ainda mais se este povo não estiver habituado a liberdade.

Mas quando se conquista uma província de língua, costumes e leis diferentes, as dificuldades são grandes, um dos meios mais eficientes é o príncipe mudar-se para a área ocupada.

Assim poderá tomar as providencias para acabar com as desordens logo que elas apareciam, caso contrário, quando a noticia chegar será muito tarde para agir.

Outro meio eficaz é organizar colônias em um ou dois lugares estratégicos na província tomando de seus moradores suas casas e suas terras para dá-las aos novos habitantes.

Este serão a minoria da população e reduzidos a pobreza não poderão causar danos ao príncipe.

E a maioria da população também não fará nada contra o príncipe por se sentir grata, pois foram deixados em paz e preferem não enfurecer o príncipe.

Também numa província de línguas, costumes e leis diferentes que o príncipe se faça líder e defensor dos fracos, tratando de enfraquecer os poderosos da localidade.

O desejo de conquista é natural e comum e os homens que podem fazê-lo, serão sempre louvados e nunca censurados, mas merecerão a censura quando não podem mas querem de qualquer jeito.

CAPITULO 4 – POR QUE RAZÃO O REINO DE DARIO, OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELOU CONTRA OS SUCESSORES DESTE

Os principados em que a memória se conserva, foram governados de duas formas ou por um príncipe e seus ministros, ou por um príncipe e barões ligados ao príncipe por alguma afeição,

Estes barões possuem seus próprios domínios e súditos que lhe são fieis, no estado que são governados pelo príncipe e seus ministros o senhor tem mais autoridade.

Já o que é ligado aos barões dos quais são reconhecidos e amado pelo povo o governo não consegue privá-las de suas regalias e entre eles sempre haverá alguém descontente e desejosa de fazer inovações. Podendo assim abrir caminho naquele reino e facilitar a vitória, mas não seria fácil se manter no poder.

Já no caso de Dario se Alexandre precisou enfrentar o inimigo em bloco depois da vitória foi morto. Dario teve o Estado seguro.

E se os sucessores de Alexandre tivessem se mantido unidos poderiam gozar ociosos aquele reino, porque os tumultos que aconteceu foi provocado por eles mesmos.

CAPITULO 5 – DA MANEIRA DE CONSERVAR CIDADES OU PRINCIPADOS, QUE ANTES DA OCUPAÇÃO, SE REGIAM POR LEIS PRÓPRIAS

Quando se conquistam um estado que tem suas próprias leis há três modos de manter a sua posse.

O primeiro modo é arruiná-lo, o segundo é habitá-lo e o terceiro modo é deixá-lo viver com as suas leis arrecadando tributos, e criando um governo de poucos, e que se mantenham amigos.

Quem se torna senhor de uma cidade livre não a destrói, será destruído por ela, pois haverá sempre motivos para rebeliões em nome da liberdade e das tradições perdidas.

Assim, para conservar uma cidade conquistada o mais seguro é arruiná-la ou habitá-la pessoalmente.

CAPITULO 6 - DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM PELAS ARMAS E NOBREMENTE

Os homens trilham quase sempre por estradas já percorridas procurando imitá-los em seus passos dos quais tiveram êxitos e evitando aqueles dos quais foram derrotados. Os que se tornaram príncipes por seus próprios méritos. E fazendo uso doas suas próprias armas tornam-se príncipe com dificuldade, mas se mantem facilmente no poder.

Nos principados novos a conservação da posse, as dificuldades estão na razão direta da capacidade de quem conquistou.

As dificuldades nascem em função das novas leis implantadas para que se estabeleça

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