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O Século dos Cirurgiões

Por:   •  12/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE MEDICINA

RESENHA SOBRE O LIVRO

“O século dos cirurgiões”

Aluno (a): Camila de Andrade Brum

Módulo: Estudo da Medicina

Prof: Frank

RESENHA SOBRE O SÉCULO DOS CIRURGIÕES

O livro relata a evolução da prática da medicina ao longo final do século XIX, atravessando o século XX e como as descobertas através da experimentação e coragem dos medicos consolidaram o conhecimento.

Através do avanço das técnicas cirúrgicas como no primeiro capítulo em que o medico precisa arriscar sua reputação para extirpar um cisto ovariano de uma mulher. Esta prática não era comum na época e a paciente já estaria condenada à morte se não fosse a coragem do medico que aceitou tratá-la. Para alcançar um nível de conhecimentos maior em saúde foi necessária a análise de muitos procedimentos cirúrgicos e que muitas tentativas e erros fossem realizados até que se chegasse a um consenso para os principais problemas em relação a saúde da população. A experimentação trouxe métodos anestésicos adequados, procedimentos cada vez menos invasivos e evolução de conhecimento sobre o corpo humano. Isto foi possível porque no passado os médicos conseguiram mostrar, mesmo que precariamente, o quanto o ser humano é capaz de novas experiências e de novas descobertas na busca soluções para ajudar o seu semelhante e preservar  a vida.

         Descobertas como a realização de parto sem dor através da utilização do éter com narcotizador revolucionaram a obstetrícia. Simpson só testou tal anestésico quando se deparou com uma gestante de caso extremamente complicado. Após os devidos estudos o médico concluiu que o éter eliminava a dor mas não interferia no trabalho do parto. O único problema enfrentado pelo médico era a tosse da paciente, já que o éter causava grandes irritações no pulmão. Já com o uso do clorofórmio a paciente não apresentava irritação nos brônquios, não havendo então acessos de tosse, além de agir mais rapidamente e precisar de uma menor quantidade de ingestão, tinha um odor mais agradável.

            As descobertas foram revolucionárias, porém os médicos ariscavam sua própria vida para realizar tais descobertas e prosseguirem com os estudos. Mas, nessa época, não havia uma consciência nem dos médicos, nem da população dos riscos que essas práticas podiam causar. A extirpação do apêncice que nos dias atuais é uma prática comum, antigamente quando infeccionado causou a morte de inúmeras pessoas.

Com o avanço das técnicas de obstetrícia, com o advento da operação cesariana, trouxe além de todo o conforto para a mãe, contribuiu também para a prevenção da morte materna e do bebê. Em 1778, Levret noticiou uma operação à qual a parturiente sobrevivera.

Além disso, o fato da descoberta da retirada do útero para não causar posteriores complicações ainda é realizada atualmente, principalmente por conta de possíveis cistos que podem aparecer após uma gestação e que prejudicariam a vida da mulher. O corpo da mulher que no passado não poderia ser tocado por mãos masculinas, passa a ser um dos grandes objetos de estudos contemporâneos a fim de se entender melhor o seu funcionamento, prevenindo óbitos de mulheres.

            A medicina vai muito além de livros e de artigos científicos, baseia-se no entendimento do corpo e principalmente na prática clínica para que o conhecimento seja realmente adquirido ao longo do tempo.

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