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O que os presidentes pensam

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Por:   •  24/11/2014  •  Abstract  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  146 Visualizações

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. QUEM AS EMPRESAS PROCURAM

Janete Ana Ribeiro Vaz - Laboratório Sabin: Eu procuro contratar tendo como base os valores do candidato. Eles devem estar alinhados com os valores da empresa, caso contrário a pessoa não permanecerá na equipe. Participo do processo de seleção e quero conhecer quem são aquelas pessoas, suas famílias, suas origens e no que elas acreditam. Busco profissionais que valorizam a ética e o autoconhecimento e que tenham metas e sonhos definidos.

Rubens Marques Pedrosa Jr. - AstraZeneca: Nós buscamos pessoas que se vejam identificadas com os propósitos da companhia. Não é possível seguir adiante com um negócio de sucesso se as pessoas não entendem os propósitos pelos quais elas acordam todo dia de manhã e vão trabalhar. Quanto mais convergentes forem esses propósitos, melhor para a companhia e para o funcionário.

Hilgo Gonçalves - Losango: Além das competências técnicas desejadas, eu busco na pessoa o sonho, a paixão, o amor, o comprometimento e a vontade efetiva de agregar.

 

 2. A CONTRATAÇÃO

Luiz Carlos Calil - Caterpillar: Além do engajamento, eu quero que a pessoa compreenda a importância do acionista para o negócio. Ele não pode ser visto pelo funcionário como alguém rico que deve ser explorado, mas como um indivíduo que está investindo em nossa fábrica e dando oportunidades para todos nós. É importante também que o candidato compreenda que o cliente não existe para ser satisfeito, mas sim para ser encantado. O profissional só conseguirá alcançar esses objetivos se tratar tudo o que faz como se ele fosse dono do negócio.

Rubens Marques Pedrosa Jr. : O primeiro filtro para avaliar o candidato é a capacitação técnica. O segundo, mais sutil, tem a ver com a capacidade que ele tem de criar uma identidade com a empresa para se tornar um profissional totalmente comprometido. A AstraZeneca não abre mão de características pessoais como a capacidade de trabalhar em equipe e o espírito empreendedor.

 

 3. A GERAÇÃO Y

Luiz Fernando Telles Rudge -Promon: As empresas precisam se adaptar à nova geração de profissionais que chegam com outras expectativas e experiências, como é o caso da geração Y. Esses jovens buscam resultados e uma carreira com crescimento rápido, mas ao mesmo tempo podem contribuir com sua criatividade e disposição de assumir riscos. As empresas têm o desafio de saber se ajustar a eles sem violentar sua cultura e seus valores. Só assim vão tirar o melhor desses profissionais.

Luiz Carlos Calil: Eu não tenho nenhum tipo de preocupação com a geração Y. Para mim, ela é mais uma mística do que uma realidade a ser temida. O que mudou foi o volume de informações que recebemos atualmente e a dificuldade que temos em usar o tempo na hora de priorizá-las. É preciso investir tempo nos jovens para que possam entender o contexto de onde eles estão trabalhando. Se for preciso meia hora para um jovem entender um contexto, eu dou essa meia hora. Se for ecessário voltar amanhã para discutir novamente determinado assunto, eu faço isso. Esse é o melhor investimento que você pode fazer na geração Y.

Janete Ana Ribeiro Vaz: O grande segredo para controlar a geração Y é dar feedback em tempo real. Assim que o chefe detectar a necessidade ou identificar um erro específico, deve chamar o jovem para conversar. Ele precisa mostrar ao jovem onde cometeu a falha e o que fazer para melhorar. Dependendo do erro, ele pode servir de base para um treinamento para o restante da equipe. O jovem tem conhecimento e muita vontade, mas não possui maturidade. É o feedback em tempo real que vai ajudá-lo a se desenvolver.

 

 4. RETENÇÃO DE TALENTOS

HILGO GONÇALVEZ, da Losango

Hilgo Gonçalves: A Losango procura reter seus talentos sendo transparente e praticando o reconhecimento e a meritocracia. Você não retém as pessoas pagando mais, e sim valorizando seu trabalho. É preciso ouvi-las e conhecer seus sonhos. Atualmente, 25% dos meus funcionários têm bolsas de estudos. Isso gera um sentimento de autoconfiança. Avalio semestralmente meus guerreiros, que é como chamo os funcionários, e dou feedbacks. Não sei se eles continuarão na empresa amanhã, mas confio no meu taco. Se não cuidarmos dos principais talentos, o meu concorrente vai cuidar. Ninguém faz a retenção de um bom profissional na hora que ele comunica que deseja sair, mas sim ao longo do tempo e estabelecendo uma reflexão constante sobre sua carreira.

Rubens Marques Pedrosa Jr.: O objetivo da empresa é manter os melhores talentos pelo maior tempo possível, mas isso está ficando cada vez mais difícil devido à alta competitividade que existe no mercado. As organizações são agressivas e buscam os profissionais capacitados. A AstraZeneca identifica aqueles funcionários que são importantes e se mantém próxima deles para que recebam uma atenção especial, sem deixar de proporcionar um ambiente positivo para os demais. Eu ofereço um pacote diferenciado para os melhores funcionários, remuneração competitiva, desafios e oportunidades de desenvolvimento. Temos de ter em mente ainda que as pessoas também trabalham por remuneração.

Luiz Carlos Calil: Não existe certo ou errado nessa história de que o bom profissional tem de ficar na empresa. Minha preocupação é saber distinguir o funcionário velho do idoso. O idoso é aquele que ainda tem muito a contribuir. Já o velho...

Janete Ana Ribeiro Vaz: Eu adoto a seguinte filosofia: se o funcionário recebeu uma proposta melhor do que a minha, não faço contraproposta. Mas, se sentir que ele não está enxergando o que tem pela frente, eu dou muitos conselhos. Por outro lado, se for um talento e eu realmente precisar dele na equipe, ofereço o que posso para que fique: dinheiro, cargo e o que mais for necessário. Ajuda muito na retenção criar benefícios que promovam o desenvolvimento das pessoas. Os funcionários não trabalham para realizar o sonho da empresa, mas sim os sonhos deles. Para mantê-los, é preciso dar as oportunidades necessárias para que consigam torná-los realidade.

 

 5. COMO LIDAR COM FRUSTRAÇÕES

RUBENS PEDROSA, da AstraZeneca

Luiz Fernando Telles Rudge: Numa empresa com muitos técnicos, como é o caso da Promon, há muitos profissionais que desejam

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