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PRATICA CONTABIL INFORMATIZADA I

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Por:   •  27/3/2015  •  1.228 Palavras (5 Páginas)  •  368 Visualizações

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CAPÍTULO I

O CASO ENRON

1 – O surgimento da Enron

A Enron foi criada em 1985, pela fusão de duas empresas: a Houston Natural Gas e a Internorth. Originalmente, a Enron estava envolvida na transmissão e distribuição de eletricidade e de gás natural nos Estados Unidos. A Enron cresceu saudável em grande parte devido ao marketing, à promoção de energia e o alto preço de suas ações. De 1996 a 2001 foi considerada a “Empresa mais inovadora da América”, ela mantinha escritórios luxuosos e durante esse tempo foi saudada por muitos, inclusive por seu trabalho e trabalhadores, elogiada por suas grandes pensões e benefícios para os seus trabalhadores e extremamente eficaz até sua exposição em fraudes corporativas.

A Enron atuava em cinco grandes áreas: 1 – Condução interestadual de gás natural, construção, administração e operação de gasodutos. 2 – Compra, comercialização e financiamento de gás natural. 3 – Negociação e entrega de commodities físicas e financeiras e serviços de gerenciamento de risco. 4 – Provia aos clientes uma fonte de serviços de telecomunicações. 5 – Provia serviços relacionados a abastecimento de água. A Enron comercializou eletricidade em 1994 e um ano depois veio a ser a maior fornecedora de energia elétrica dos EUA

Em agosto de 2000, o preço das ações da Enron alcançou o seu máximo, valendo U$ 90,56, após superar as suas metas trimestrais por 16 trimestres consecutivos e com isso sua avaliação de mercado chegou a aproximadamente 70 bilhões de dólares. Ela possuía 21.000 funcionários e tinha um faturamento médio de 101 bilhões no ano 2000 e chegou a ser a sétima maior empresa dos estados unidos. E em 24 dias todo esse império criado sobre mentiras foi a falência.

2 – A fraude contábil da Enron

A legislação permite a criação de Sociedades de Propósitos Específicos, no caso da Enron sua atividade principal era a venda de energia, mas ela criou outras sociedades com diferentes finalidades para maquiar suas operações. Andrew Fastow criou as sociedades e a Enron detinha apenas 3% do capital dessas SPE’s.

As SPE’s criadas pela Enron tinham outras finalidades, mas elas entram no processo para tentar pegar empréstimos dos bancos e após conseguir o empréstimo o dinheiro era repassado para Enron.Para garantir o empréstimo a Enron fornecia gás para as SPE’s e elas negociavam com os bancos e tendo o dinheiro compravam o gás dos bancos e isso tornou-se um ciclo vicioso. Além de usar as SPE’s para os empréstimos financeiros, a Enron, também vendia ativos já totalmente depreciados por valores altos inflando sua receita.

Isso não era percebido pelo mercado porque a Enron só tinha 3% do capital das SPE’s, caso ela tivesse 50% do capital das SPE’s ela era obrigada a fazer a consolidação do balanço e todo o valor que ela tinha a receber das SPE’s era zerado com o valor que as SPE’s tinham a pagar para Enron, assim acabando a liquidez da empresa, também foi utilizada outra abertura da legislação para aumentar as fraudes que foi a marcação a mercado, significa deixar suas contas a receber a valor de mercado. A Enron fingiu que descobriu outra fonte de energia em outro país e ela vai negociar essa energia, como ela não sabia quanto valia essa nova fonte de energia ela projeta um fluxo futuro, estimando o valor que iria ganhar com essa venda de energia, como não é permitido a contabilização de estimativas, ela trouxe para o valor presente e assim inflando ainda mais o seu ativo.

CAPÍTULO II

GORVERNANÇA CORPORTATIVA

1 – Teoria do A,B,C,D e E – Gatekeepers

A teoria foca nos cinco grandes guardiões da empresa que falharam ou agiram de má fé para a falência da empresa que são:

1 – Os Auditores representando a letra A

2 – Os Bancos representando a letra B

3 – Os consultores representando a letra C

4 – Os diretores representando a letra D

5 – Todos os demais representando a letra E

A Auditoria da Enron era realizada pela Arthur Andersen, que era para ser responsável pela auditoria externa independente, entretanto aproximadamente 86 dos auditores eram também executivos da Enron, só no ano 2000 a Arthur Andersen recebeu mais de 52 milhões de dólares da Enron e em 2001 David Duncan chefiou a destruição de todos os documentos que comprovavam a fraude contábil da Enron, essa foi a primeira falha da governança corporativa. Os bancos falharam também tinham participações ativas nas criações das SPE’s e em nenhum momento esses bancos de investimentos alertaram o mercado para os processos errados que a Enron estava fazendo. O maior problema de governança da Enron era

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