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PRECONCEITO

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Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

1.2 DESENVOLVIMENTO

1.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

1.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO

Na atualidade a questão social se expressa de diferentes formas, o trabalho apresentado tem o objetivo de analisá-las diante das transformações históricas que a sociedade vivenciou, e isso teve inicio a partir do momento em que os interesses da classe trabalhadora se tornaram antagônicos com os interesses da

burguesia, ou melhor: com o surgimento da sociedade capitalista os antagonismos,

contradições e consequências da relação capital/ trabalho expressos pela classe

trabalhadora e pela classe burguesa que se tornaram latentes. Ao analisarmos essas transformações societárias, vamos dar um certo ênfase á questão dos jovens em condições de vulnerabilidade e exclusão social visto que esta parcela, em sua maioria está composta por jovens residentes em locais de baixo desenvolvimento, com acesso limitado à formação escolar e profissional de qualidade e a empregos no mercado de trabalho. Na visão de Sposito (2004) esta falta de perspectivas contribui para o aumento do desemprego dos jovens, para o envolvimento destes com criminalidade e violência, ou seja, situações que não promovem a melhoria da qualidade de vida destes e nem possibilitam o rompimento com o ciclo da pobreza. Portanto, é fundamental analisar, avaliar os jovens nos diversos contextos sociais para criar estratégias de aproximação e promoção de políticas capazes de auxiliá-los no desenvolvimento das diversas dimensões de suas vidas.

1.2 DESENVOLVIMENTO

Em meados da década de trinta surge o Serviço Social profissional, nesse período registrava-se uma intensificação do processo de industrialização e a economia ganhava um impulso significativo. Essas mudanças no contexto sócio-político e econômico brasileiro tiveram início com a Revolução de 30, considerada um marco na história contemporânea do Brasil, pois marcou a divisão de dois períodos da nossa história: vigência do sistema agrário-comercial, ligado ao capitalismo internacional e a do sistema urbano-industrial, direcionado para o mercado interno. As condições de trabalho eram muito precárias e o estado de tensão era permanente por falta de uma legislação trabalhista.

Em relação ao contexto histórico, Vasconcelos nos traz que:

“...O contexto histórico e político brasileiro de desenvolvimento dos serviços sociais como iniciativa de Estado e da emergência das primeiras escolas de Serviço Social, na década de 30, foi fortemente marcado pelas abordagens e pela ação política do movimento de higiene mental, em relação ao qual o Serviço Social católico se aliou, numa relação de complementaridade e de demarcação de áreas de competência.” (VASCONCELOS, 2002, p.129)

O Estado, que até então atuava apenas como um simples regulador do livre jogo das forças econômicas, passa, a partir da Revolução de 1930, através do governo populista, que assume o poder após a Revolução, a reconhecer os problemas sociais vividos no país e a enfrentar essas questões através de criações de políticas sociais, que no Brasil, junto com o surgimento do Serviço Social assumiram características peculiares, que vão marcar seu desenvolvimento e que ajudam a compreender suas limitações atuais. No início o Serviço Social creditava aos homens a “culpa” pelas situações que vivenciavam, e acreditando que uma prática doutrinária, fundamentada nos princípios cristãos, era a chave para a “recuperação da sociedade” (FALLEIROS, 1997). Posteriormente, o Serviço Social ultrapassa a idéia do homem como objeto profissional. Passa-se à compreensão de que a situação deste homem – analfabeto, pobre, desempregado, etc. – é fruto, não só de uma incapacidade individual, mas também, de um conjunto de situações que merecem a intervenção profissional.

Para IAMAMOTO(2003), o objeto do Serviço Social, no Brasil, tem, historicamente, sido delimitado em virtude das conjunturas políticas e sócio-econômicas do país, sempre se tendo em vista as perspectivas teóricas e ideológicas orientadoras da intervenção profissional.E hoje quais são as expressões da questão social? Autores como Marilda Iamamoto (2001), José Paulo Netto (2001), Maria Carmelita Yazbek (2001), afirmam que não

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