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Papel Dos Assistentes Sociais

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Por:   •  4/10/2014  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  457 Visualizações

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Os assistentes sociais tinha como objetivo enquadrar a classe trabalhadora nas normas da classe dominante como se não houvesse nenhuma outra classe.

E atuava de forma clara sobre e objetiva com a dita “ajuda” pedagógica e psicossocial, naturalizando as questões sociais, sem levar em conta a historia e as necessidades individuais de cada um.

Os direitos eram disponibilizados como forma de benevolência era uma forma de controlar as massas. Por esse motivo havia uma grande necessidade desses profissionais, pois o aumento da questão social era considerado, sendo assim preocupante para o Estado, para garantir o acumulo e aumento do capital era necessário uma grande exploração da classe trabalhadora.

A reorganização da assistência social um marco da forma de atuação pedagógica do serviço social brasileiro que aos poucos não só difundida nos Estados Unidos, como também no Brasil a partir da década de 40, com a criação da Seção de Serviço Social junto ao Departamento de Assuntos Econômicos e Social da estrutura da OEA, em que se desenvolve diretamente essa influência norte-americana na formação dos assistentes sociais latino-americanos, difundindo a base técnica dos métodos de caso, grupo e comunidade

Cria se então o método individualizado de atendimento que parte de ponto de vista que as questões sociais enfrentadas pelos indivíduos são de cunho moral, onde cabia ao assistente social intervir com, ações de intervenção moralizadora o que justificaria as visitas domiciliares para elaboração de diagnósticos da situação social e comportamental do individuo.

Parti se daí que aquele usuário necessitaria de uma “ajuda” psicossocial, sendo assim cabe o intermédio da caridade cristã.

Dessa maneira essa “ajuda” tinha como objetivo conformar e manter o baixo custo da força de trabalho, e de forma rápida o assistente social deveria atua para a ressocialização do individuo, de forma a enquadrar na sociedade, naturalizando as situações e induzindo os na maneiras de pensar e agir, pois o problema não estava na sociedade e sim nele mesmo e justificando as desigualdades sociais como forma de intervenção divina.

O assistente social deveria agir de forma persuasiva e coerciva e conscientiza e enquadrar a classe subalterna no modo de produção capitalista, culpabilizando o individuo de forma particular, sendo que essa era uma estratégia de justificar o esforço individual no processo de produção e trabalho coletivo. Extraindo assim o máximo da energia de cada trabalhador, produzindo mais ao menor custo precarizando a força de trabalho.

A exploração das classes subalternas, nada mais era do que uma estragia do modo de produção fordista/Keynesiano. Produzir cada vês mais por menos.

Com o agravamento da questão social a cada dia torna se indispensável a atuação do assistente social para agir no controle das massas no modo de produção capitalista. O papel desempenhado pelo Estado na prestação da assistência na sociedade brasileira tem sido fundamental desde o Estado Novo, com a criação da LBA e demais órgãos estatais conduzidos por interesses privados. Esse padrão assistencial ganha novas formas não sendo apenas uma prática assistencialista caritativa desenvolvida pela Igreja e entidades filantrópicas mas se reveste de novos elementos que configura

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