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REFLEXÃO SOBRE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL

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Por:   •  4/9/2014  •  Artigo  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  323 Visualizações

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“UMA REFLEXÃO SOBRE AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL”

Este trabalho objetiva questionar o nosso sistema no que diz respeito as organizações sociais no Brasil. Utilizamos como base para isso os filmes “Bicho de sete cabeças” Laís Bodanzky (2000), “Carandiru” Hector Babenco (2003) e “O que é isso companheiro?” Bruno Barreto (1997) por permitirem vislumbrar o ser social de uma maneira muito complexa no que diz respeito ao cerceamento da liberdade de escolha. Essas obras colocam o ser humano em situações extremas, física e psicologicamente. Fica claro que o ser humano acuado, estando no comando ou comandado reage de acordo com o seu instinto de sobrevivência, inerente a cada um e de acordo com a sua expectativa do que seja liberdade.

FILME: BICHO DE SETE CABEÇAS – 2000 – FICHA TÉCNICA

Gênero: Drama

Direção: Laís Bodanzky

Roteiro: Luiz Bolognesi

Elenco: Caco Ciocler, Cássia Kiss, Gero Camilo, Jairo Mattos, Luis Miranda, Marcos Cesana, Othon Bastos, Rodrigo Santoro, Valéria Alencar

Produção: Fabiano Gullane, Maria Ionescu

Fotografia: Hugo Kovensky

Trilha Sonora: André Abujamra, Arnaldo Antunes

SINOPSE

Neto, um jovem estudante que não consegue se entender com os pais, acaba vivenciando a violência do sistema de saúde mental brasileiro. Uma tragédia doméstica sobre a intolerância e incomunicabilidade dentro de uma família e sobre o uso do sistema manicomial para vigiar e punir os pequenos desvios de conduta que não são infrações legais, mas não se encaixam nos valores da sociedade. Inspirado no livro canto dos malditos, de Austregésilo Carrano Bueno.

RESENHA CRÍTICA: FILME BICHO DE SETE CABEÇAS

O filme “Bicho de sete cabeças” é um drama no qual pai e filho de classe média, que por não terem um diálogo, vivem um drama familiar, cujo pai, Wilson, é um conservador que se atém muito aos preceitos da sociedade, na qual os cidadãos devem ser perfeitos, de acordo com que ele chama de perfeição. Ele próprio, por ignorância e arrogância, misturadas a uma “vergonha’ pelo próprio filho que tem um comportamento em desacordo ao que ele considera como padrão social. Esse pai, supondo o filho um usuário de drogas, o interna em um manicômio onde acontece todo tipo de tortura, seja física ou mental. Somente ao final, como um peso de consciência, a voz do filho é ouvida através de uma carta que este deixou. Uma expressão de dor e impotência registra esse momento.

FILME: CARANDIRU – 2003 – FICHA TÉCNICA

Gênero: Drama

Direção: Hector Babenco

Roteiro: Fernando Bonassi, Hector Babenco, Victor Navas

Elenco: Caio Blat, Floriano Peixoto, Gero Camilo, Lázaro Ramos, Luiz Carlos Vasconcelos, Milton Gonçalves, Nelson Machado, Ricardo Blat, Robson Nunes, Rodrigo Santoro, Sabotage, Wagner Moura

Produção: Flávio Tambellini, Hector Babenco

SINOPSE

Um médico de nome Luiz carlos vasconcelos se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver.

RESENHA CRÍTICA: FILME CARANDIRU

O filme Carandiru, baseado no livro de Varella é um retrato cruel, realista e destruidor de muitos mitos que ainda permeiam o imaginário da sociedade brasileira a respeito da vida nas prisões. O grande mérito de estação Carandiru é a maturidade da narrativa com a qual Dráuzio Varella consegue expor com uma imparcialidade chocante a vida na cadeia; não há ingenuidade para uma defesa cega dos direitos dos presos, assim como não há qualquer tipo de aprovação da atitude da polícia durante o massacre. Mais que isso, Varella narra de forma delicada a crueldade absurda do código de leis não escritas que rege a vida das penitenciárias, as desumanidades cometidas pelos presos - seus crimes dentro e fora da cadeia. Por outro lado, também analisa a rotina estressante e inaceitável a que são submetidos aqueles que trabalham no sistema carcerário. Sistema que, aliás, é ineficaz e absurdo em todos os seus aspectos. A maioria dos mortos no massacre, no pavilhão 9, como explica Varella, eram réus primários, jovens. Os motivos que os levaram ao crime são os mais diversos, e a perspectiva adotada para narrar tudo isso é extremamente interessante. Também tem destaque as possíveis razões que levam a corrupção no sistema prisional, e a sensação que persiste durante todo o livro é de profunda incapacidade de regeneração de qualquer indivíduo exposto a barbárie da casa de detenção. A violência está tão arraigada, difundida e difusa, que choca, amedronta, revolta, assusta, entristece. A questão do sistema prisional relaciona-se com tantos elementos históricos, culturais e sociais do Brasil, e o relato de Varella não peca em radicalismos, tem o mérito da lucidez, mesmo que imersa no caos.

FILME: O QUE É ISSO COMPANHEIRO? – 1997 – FICHA TÉCNICA

Gênero: Ação

Direção: Bruno Barreto

Roteiro: Leopoldo Serran

Elenco: Alan Arkin, Alessandra Negrini, Cláudia Abreu, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães, Matheus Nachtergaele, Pedro Cardoso, Selton Mello.

Produção: Lucy Barreto, Luiz Carlos Barreto

Fotografia: Félix Monti

SINOPSE

Baseado na história autobiográfica do envolvimento de fernando gabeira no sequestro de Charles Burke Elbrick, embaixador americano no Brasil. Em setembro de 1969, um grupo de jovens idealistas

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