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Racismo

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Por:   •  22/3/2015  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  283 Visualizações

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Síntese do Racismo

O racismo é uma doutrina. Segundo ela existe uma raça superior, a ariana,que é destinada a dirigir a humanidade. Em 1930 Alfred Rosemberg afirmou que qualquer manifestação cultural de um povo depende de sua raça, ou seja, que a raça determina a cultura. Gobineau é considerado o fundador da teoria racista. Ele afirmava a superioridade de raça branca sobre as outras.

As teorias pretendem provar que existe raça, que elas são biologicamente e geneticamente diferentes, que existem raças adiantadas, superiores e inferiores, que as raça superiores estão destinadas a dominar o planeta e que as raças inferiores não são capazes de desenvolver o intelecto e estão destinadas ao trabalho manual e que para o bem das duas raças deve haver uma segregação racial.

Entretanto as teorias racistas não são científicas. A biologia e a genética provam que as diferenças anatômico-fisiológica dos seres humanos não criam raças. Raça na verdade é uma coisa inventada, através dela julgamos e manipulamos diferenças biológicas e genéticas. Elas usam as praticas culturais, econômicas e sociais para justificar a violência, como Marielena Chauí disse no livro Convite à Filosofia, as teorias racistas estão a serviço da violência, opressão, ignorância.

Afirmava ele a superioridade geral da raça branca sobre as outras, e a dos arianos, identificados como os louros de descendência germânica, sobre os demais brancos. Gobineau interpretou a história pelo prisma do conflito de raças e acreditava, por exemplo, que a Revolução Francesa de 1789 foi uma vitória da raça inferior, a de origem celta-romana que ainda sobrevivia na França e que aproveitou a ocasião do assalto à Bastilha para vingar-se dos francos-germanos que, desde o século V, eram a raça dominante no país. Desde então, para Gobineau a França decaíra. No ensaio, o Conde caiu no inteiro agrado do círculo de Wagner, que o jovem professor Nietzsche então freqüentava.

reprodução

H.S.Chamberlain, ideólogo do racismo

O mais conhecido seguidor e divulgador do ideário racista na Alemanha foi o inglês Houston S.Charmberlain, membro da Sociedade Gobineau e genro de Richard Wagner, que apesar de ser um gênio musical tornara-se um anti-semita fóbico. Chamberlain, que viveu a maior parte do tempo na Alemanha, onde publicou Os fundamentos do Século XIX (Die Grundlagen des Neunzehnten Jahrhunderts) em 1899 - consagrando-se como o verdadeiro "imperador da antropologia alemã" -, defendia a tese de que era inquestionável a superioridade do ser teutônico, louro, alto e dolicocéfalo, sobre todos os demais. Para ele, o homem perfeito, superior, correspondia em geral ao tipo nórdico.

Os alemães, para ele, eram o povo mais bem dotado entre todos os europeus, estando bem mais acima do restante da raça branca. A enorme acolhida que sua obra teve naquela época na Alemanha explica-se por ela ter sido contemporânea ao império guilhermino, então no seu apogeu. O II Reich alemão, formado em torno da Prússia depois que ela alcançou a vitória na guerra de 1870 contra a França, fez da antiga Germânia a maior potência industrial e militar do mundo de antes da Primeira Guerra Mundial. O livro de Chamberlain, como não poida deixar de ser,

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