Regime Militar

Regime Militar

Em nome da luta contra o comunismo e da defesa da democracia. O militares assumem o poder em 1964. Desse ano até 1985, numa sucessão de governos formalmente eleitos, mas sempre indicados pela cúpula das Forças, o pais vive sobre um regime autoritário, com restrições aos direitos dos cidadãos, censura aos meios de comunicação e dura repressão aos adversários políticos. Entre décadas de 60 e 70, o crescimento econômico acelerado, sobretudo nos setores nos setores industrial e de infra- estrutura, torna-se importante ponto de apoio ao regime, da mesma forma que a recessão e a inflação dos anos 80 passam atuar contra ele. A abertura politica ganha impulso, especialmente com a recuperação do movimento sindical a partir de 978 e a aprovação da Lei da anistia em 1979. Apesar de derrota da campanha pelas eleições diretas, em 1984, a vitória do candidato das oposições. Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em janeiro d 1985, marca o fim do Regimee Militar.A partir da década de 60 deu-se inicio o processo de reconceituação da profissão que engloba os seus valores e parâmetros de atuação, trata-se de uma serie de mudanças para introduzir e adequar o serviço social as demandas da sociedade moderna que exigia um posicionamento diferente quanto a o profissional e quanto a população

Mudanças ocorreram a partir de a necessidade um adequar-se as mudanças sociais e atender aos principais problemas desses, nessa perspectiva podem destacar que os principais pontos de mudança deram-se inicio a partir dos seminários de Araxá Teresópolis Sumaré e alto da boa vista, trata-se do inicio das mudanças

Durante os seminários, começou a surgir uma nova vertente da profissão o serviço social saiu da sua zona de conforto baseado no positivismo e com vertentes tradicionalistas para compor uma profissão de destaque .

O serviço social e o contexto histórico e político na Ditadura Militar

O processo de renovação do serviço social assume três direções: Perspectiva modernizadora, Perspectiva de reatualização do conservadorismo e Perspectiva de ruptura.

A perspectiva modernizadora é caracterizada pela busca da adequadação do serviço social enquanto instrumento de intervenção inserida nas técnicas sociais a serem operacionalizadas. Os assistentes sociais procuram assumir uma posição moderna, tendo como base a manutenção do sistema, inserindo-se na ideologia desenvolvimentista.

A perspectiva de reatualização do conservadorismo é caracterizada como uma vertente que recupera os componentes estratificados da herança histórica e conservadora da profissão.

A perspectiva de ruptura possui uma crítica sistemática ao desempenho tradicional e aos seus suportes teóricos, metodológicos e ideológicos. Nesta fase os assistentes sociais começam a desenvolver um intenso processo de discussão interna em busca de um novo perfil profissional.

A reformulação da ação do serviço social tem como objetivo melhor servir a sociedade, orientando a população a tomar consciência dos problemas sociais e assim estabelecer formas de integração popular no desenvolvimento social.

O movimento de reconceituação do serviço social é considerando um fenômeno tipicamente latino-americano. Esse movimento se molda como uma unidade repleta de diversidades, que se manifestam na forma de construção das criticas e propostas, e também no conteúdo atribuído ao “novo” no serviço social latino-americano.

Na década de 70 surgem propostas profissionais com influencia marxista, culminando uma ruptura com as produções iniciais. A descoberta do marxismo pelo serviço social contribuiu decisivamente para o processo de ruptura teórica e pratica com a tradição profissional, o marxismo também foi responsável por inúmeros equívocos e impasses de ordem teórica, política e profissional.

No processo de reconceituação o serviço social