TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo Das Ideias De Hobbes, Locke E Rousseau

Trabalho Escolar: Resumo Das Ideias De Hobbes, Locke E Rousseau. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/7/2013  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  1.680 Visualizações

Página 1 de 3

Os modelos dos Contratualistas Hobbes e Locke são constituídos com base em dois elementos que se contrapõem e sucedem: o estado de natureza e o estado civil. O conceito de Estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente.

Hobbes: Na concepção de Hobbes em estado de natureza os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou “ o homem é lobo do homem”. O poder é definido pela capacidade individual de adquirir riqueza e reputação.A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar. Essa situação de guerra permanente que faz com que os homens queiram sair do estado de natureza, por razões de segurança e preservação da vida.

Hobbes evidencia a necessidade de os homens estabelecerem um contrato entre si que cria regras de convívio social e subordinação política, pela qual seus poderes e direitos seriam transferidos a um soberano. A passagem do estado de natureza à sociedade civil se dá por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e a posse natural de bens e concordam em transferir a um soberano. O pacto de união significa que todos se submeterão à autoridade constituída, comprometendo-se a considerar bom e e justo o que ordena o soberano,e mau e injusto o que ele proíbe. Em Hobbes a soberania é indivisível, assim, para ele a melhor forma de governo é a monarquia. Para Hobbes, o soberano é o único poder (Legislativo e Executivo). Não a lei senão a sua ordem. Assim suas formulações constituem uma fundamentação contratualista do absolutismo.

Rousseau: Na concepção de Rousseau, o estado originário do homem não é a guerra de todos contra todos, mas um estado feliz e pacifico. Esse estado de felicidade original na qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem termina quando se inicia a propriedade privada, que dá origem ao estado de sociedade, que corresponde agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.

Para Rousseau, os indivíduos naturais, são pessoas morais, que, pelo pacto, criam a vontade geral como corpo moral, coletivo ou Estado. Para Rousseau o soberano é o povo, os indivíduos criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis. A vontade geral é entendida como o que traduz o que há de comum nas vontades individuais e não a simples soma de vontades particulares ou da maioria. Assim o soberano constituído pelo pacto social é o povo, ditando a vontade geral, cuja expressão é a lei, e esta não pode ser injusta, pois as leis são apenas registros de nossa vontade.

Locke: Locke argumenta como Hobbes, que os homens viviam em estado de natureza, um estado de absoluta liberdade. Também para ele, esse estado é passível de conflitos em razão da ausência de leis e de coerção, porem a diferença de Hobbes o possível conflito ameaça a paz natural. Locke justifica a legitimidade da posse de bens, não sendo objeto de disputa pela força, o fundamento da propriedade privada é o trabalho.

A passagem do estado de natureza à sociedade civil se faz mediante o contrato social. Tem as funções que Hobbes lhe atribui,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com