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Resumo Do Principe

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Por:   •  9/10/2014  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  684 Visualizações

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Capítulo 20:

Quando um Príncipe novo chega ao poder deve armar seus súditos, o que lhes imporá que o Príncipelhes tem confiança, eles assim se tornam leais e os que já eram leais matem sua lealdade. Se oPríncipe novo desarma seus súditos, lhes imporá que não lhes tem confiança, o que provoca ódio contra o soberano.

Todavia se um Príncipe adquire um Estado o adicionando ao seu, é necessário que o desarme, com exceção dos habitantes que estiveram do seu lado na conquista; mesmo esses é necessário que lhes seja cortada a ousadia, arranjando as coisas de modo que o poder militar do novo domínio fique nas mãos de soldados que viviam no Estado antigo, junto ao Príncipe .

Disse Maquiavel: ... o Príncipe sábio deve fomentar astuciosamente alguma inimizade, se houver ocasião para tal, de modo a incrementar sua grandeza superando esse obstáculo.

Quanto às fortalezas, se o Príncipe teme seus súditos mais do que os estrangeiros, deve construí-las; em caso contrário, não. Maquiavel: ... a melhor fortaleza é a construída sobre a estima dos súditos, pois as fortificações não salvarão um Príncipe odiado pelo povo.

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- Capítulo 21:

Nada faz com que um Príncipe seja mais estimado do que os grandes empreendimentos e os altos exemplos que dá.

Em cada ação o Príncipe deve procurar atrair fama de grandeza e excelência. Sendo que quando algum cidadão faz algo extraordinário, bom ou ruim, o Príncipe deve lhe dar um recompensa ou uma punição que seja amplamente comentada pelo povo. Castigos e recompensas devem estar em perfeito equilíbrio; um superior não pode valer-se apenas de um ou de outro.

É elevada a estima de um Príncipe que age como amigo ou inimigo declarado, não ficando em neutralidade quando dois de seus vizinhos poderosos estão em guerra.

"O que não é amigo pedirá sempre a neutralidade, e o amigo solicitará uma decisão, e a entrada na guerra. Os Príncipe s inseguros preferem geralmente permanecer neutros, pensando evitar perigos presentes, o que o mais das vezes os arruína."

Quando o Estado que o Príncipe apoiou vence, é estabelecido um vinculo forte de amizade e gratidão por parte desse Estado. Contudo quando o Estado apoiado perde, este sempre ajudará e protegerá enquanto puder seu companheiro de uma sorte que poderá mudar.

O Príncipe não deve nunca aliar-se a alguém poderoso para causar dano a outrem, a não ser quando for necessário, pois se o aliado vence, o Príncipe fica sujeito ao seu poder.

Os Príncipe s devem honrar os que são ativos, melhorando seu Estado. Deve-se entreter o povo com festas e espetáculos em certas épocas; e também o Príncipe dever estar uma vez ou outra em contato com os membros de subgrupos do Estado, mas sempre mantendo sua dignidade majestosa.

Com isso o povo terá sempre prazer em ter tal como seu soberano e sempre estará ao seu lado.

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- Capítulo 22:

Para conhecer um Príncipe , basta tomar conhecimento dos homens que o cercam, eles causam a primeira impressão do monarca. O monarca sábio escolhe bem seus ministros.

Maquiavel distingue três tipos de mente: um compreende as coisas por si; o segundo compreende as coisas demonstradas por outrem; o terceiro nada consegue discernir, nem só, sem com a ajuda dos outros. O primeiro tipo é o melhor de todo; a segunda também é muito boa, mas a terceira é inútil.

"Toda vez que o Príncipe tem o discernimento para reconhecer o bem e o mal naquilo que se faz ou diz (mesmo que não apresente originalidade de intelecto), identificará as obras boas ou más do seu ministro, corrigindo algumas e incentivando outras."

O ministro que procura sempre em todas as suas ações seu próprio interesse nunca será um bom ministro, não merecendo confiança. Quem é ministro nunca deve pensar em si próprio, mas sim no monarca. Para assegurar a fidelidade do ministro, o Príncipe deve honrá-lo e enriquecê-lo, fazendo lhe favores e atribuindo lhe encargos.

Podemos dizer que se conhece o superior através de seus subordinados.

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Capítulo 23:

O Príncipe deve evitar os aduladores as cortes estão cheias , mostrando que não há ofensa em falar a verdade, todavia quando todos podem falar a verdade a uma pessoa, perdem-lhe o respeito. O Príncipesábio tomará homens sábios como conselheiros, que falarão a verdade ao Príncipe , mas somente quando perguntados e sobre o que perguntados, assim o Príncipe não ouvirá mais ninguém. O Príncipeouvirá seus conselheiros somente quando quiser e as decisões tomará sozinho.

O Príncipe que não é sábio nunca poderá ser bem aconselhado, pois ele ouvirá os conselheiros e não saberá harmonizá-los. Se a sorte lhe dê um orientador ainda poderá se sobressair, mas mais na frente este orientador lhe tomará o poder.

"Os conselheiros pensarão todos nos seus próprios interesses, e o Príncipe será incapaz de corrigi-los, ou de reconhecê-los. Não pode ser de outra forma, pois os homens falam sempre com falsidade, a não ser quando a necessidade os obriga a serem verídicos."

Os bons conselhos

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