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Resumo Gestão Do Conhecimento

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Por:   •  7/6/2014  •  1.919 Palavras (8 Páginas)  •  328 Visualizações

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O livro faz uma reflexão sobre o que é conhecimento e a importância do mesmo para o sucesso empresarial, trazendo exemplos de casos práticos de empresas que utilizaram métodos de gestão do conhecimento.

Primeiramente, o autor define o significado de dado, informação e conhecimento e os elos existentes entre cada um para se chegar a uma gestão do conhecimento eficaz dentro das organizações modernas.

Dados são fatos e objetivos distintos, relativos a eventos; são registros estruturados de transações. As empresas modernas armazenam esses dados em sistemas, que depois são transmitidos para as pessoas. Esse processo de transmissão tende a ficar cada vez mais rápido e descentralizado, visto que os dados são importantes para todas as empresas, principalmente bancos e seguradoras, que precisam de uma gestão ainda melhor desses registros. Resumindo, dados são matéria-prima essencial para a criação de informação.

Informação tem significado, ela é o conjunto de dados que fazem diferença, que agrega valor para a companhia. Ela está na forma de documentos e na comunicação audível e/ou visível.

Já conhecimento é uma mistura de vários elementos, valores, experiências e informações. Ele está na mente das pessoas, e por conta disso é muito difícil identificá-lo, o que o faz imprevisível e complexo. Concluindo, o conhecimento deriva da informação, assim como a informação deriva dos dados.

O objetivo das empresas é proporcionar aos empregados o acesso eficaz e rápido aos dados, para que assim se transforme em informação relevante, que depois se tornará conhecimento na cabeça das pessoas, que farão a aplicação deste conhecimento adquirido nas rotinas, processos, práticas e decisões da companhia, dessa forma melhorando toda a gestão da empresa.

O livro mostra o exemplo da Chrysler, que armazena conhecimento para o desenvolvimento de novos carros, através do Livro de Conhecimento de Engenharia. Dessa forma, os empregados compartilham suas experiências e resultados dos seus projetos, que depois são utilizados por outros funcionários em projetos futuros. Assim, o conhecimento não para, se movimenta dentro da Cia.

O conhecimento é composto por experiência, verdade fundamental, discernimento e normas práticas. No caso da experiência podemos relacionar com as consultorias que são pagas pelas empresas para transmitir insights baseados em experiências anteriores. Já a verdade fundamental, pode ser exemplificada com a forma como o exército dos EUA lida com a transferência de conhecimento em questões ligadas a guerras. Eles possuem o programa AAR, que é uma espécie de lições aprendidas do que realmente funciona e não funciona em determinas situações de guerra, que são utilizadas pelas tropas americanas nas mais diferentes guerras (circulação de conhecimento).

O livro traz uma análise interessante da importância do conhecimento como um ativo corporativo, no qual precisa ser bem gerido e cercado de cuidado pela organização, pois hoje, nesse mundo tão competitivo, o valor do conhecimento é essencial para o sucesso das empresas. E para que isso ocorra, as empresas devem proporcionar bons ambientes, ferramentas e treinamentos que estimulem a geração de conhecimento e a propagação do mesmo para as diversas áreas e funcionários da Cia (conhecimento como a maior vantagem competitiva).

E o mais interessante, é que o conhecimento é uma vantagem competitiva sustentável, que gera retornos crescentes e que seus ativos aumentam com o uso, ou seja, ideias geram novas ideias e o conhecimento compartilhado permanece com o doador e ao mesmo tempo enriquece o recebedor. Investir em gestão do conhecimento e na geração e compartilhamento de novas ideias, talvez seja hoje o mais importante investimento para as empresas.

O autor do livro mostra que existe dentro das organizações o mercado do conhecimento, e que a descoberta do mesmo e a forma como ele opera são fundamentais para a gestão eficaz do conhecimento nas empresas. Pode-se identificar nas companhias a existência de compradores, vendedores e corretores de conhecimento.

As empresas precisam mapear os vendedores certos e como se chegar até ele, para assim facilitar as trocas. Além disso, as cias precisam estimular essa troca de conhecimento, através de incentivos aos bibliotecários, por exemplo, que são indispensáveis corretores de conhecimento e essenciais na criação de um mercado eficiente.

E mesmo em tempos de austeridade financeira e dívidas, manter o orçamento com a biblioteca corporativa pode ser a solução para os problemas da empresa, pois a biblioteca é uma importante fonte de informação e um excelente mercado de conhecimento.

Para que o mercado de conhecimento funcione de maneira correta e eficaz, é preciso que haja confiança. Um exemplo é o programa de Trabalho em Equipes Virtuais da BP, que obteve sucesso graças a atmosfera de confiança mútua estabelecida entre a direção da empresa, os participantes e a equipe dos projetos.

Além da confiança, a empresa deve estimular a geração e propagação do conhecimento via redes informais (fofocas, conversas, rádio corredor), comunidades de práticas e mercados virtuais, pois muitas vezes, através dessas conversas o conhecimento é repassado e agregado, gerando assim novas ideias e soluções para a empresa.

O livro também aborda as formas de se obter conhecimento que são através de: aquisição, recursos dedicados, fusão, adaptação e rede de conhecimento.

No caso da aquisição, é quando uma empresa compra outra para obter o conhecimento, know-how em determinado aspecto que a empresa comprada possui. (ex: IBM comprando a Notes). E muitas vezes, a empresa adquirente paga um valor acima do mercado para adquirir aquela empresa, em virtude de se esperar obter ganhos maiores com o acréscimo de conhecimento.

Entretanto, a gestão da compra desse conhecimento, muitas vezes pode ser complicada pela dificuldade em aplicar esse novo conhecimento na empresa, pois a mesma não sabe onde realmente está o conhecimento comprado. E em momentos de aquisição, muitas pessoas talentosas e possuidoras de conhecimento, acabam deixando a empresa e levando consigo seu conhecimento. Por isso, o sucesso de aquisições depende de esforços para localizar e avaliar o conhecimento da empresa adquirida, proteger os atuais funcionários e seu ambiente durante a transição de compra e posteriormente incentivar a troca de conhecimento entre os funcionários antigos e os recém-chegados na empresa.

No caso de recursos dirigidos, é uma forma de gerar conhecimentos através da formação de unidades para determinada finalidade. Um exemplo claro são os departamentos de pesquisa e desenvolvimento. O livro retrata o exemplo do Centro de Inovação

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