SAÚDE: CONCEITO, HISTÓRIA E REALIDADE

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

CLEIDE CARVALHO FERREIRA

JANAINA CAETANO ABRAÇADO

MARIA LÚCIA MACHADO

SHIRLEY FERREIRA ROMAO

SAÚDE: CONCEITO, HISTÓRIA E REALIDADE.

Macapá

2014

CLEIDE CARVALHO FERREIRA

JANAÍNA CAETANO ABRAÇADO

MARIA LÚCIA MACHADO

SHIRLEY FERREIRA ROMAO

SAÚDE: CONCEITO, HISTÓRIA E REALIDADE

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Sacial da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Prof. Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes.

Macapá

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 4

2. A TRAJETÓRIA DOS CONCEITOS DE SAÚDE.............................................. 5

2.1 O DESAFIO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL FRENTE AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS (DCNT)....................................

5

2.2 O CÂNCER NO BRASIL.................................................................................. 6

2.3 CÂNCER UM DESAFIO PARA SAÚDE DO ESTADO DO AMAPÁ...................................................................................................................

10

4. CONCLUSÃO.................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 13

1. INTRODUÇÃO

A complexidade acerca da saúde envolve uma gama de fatores intrínsecos e extrínsecos que ao longo da trajetória da humanidade o ser humano vêm tentando compreender esse processo. Várias consepções deixaram registrado de acordos com as carcteristicas da época uma definção sobre o binômio saúde e doença. Há de se concordar que não se pode falar de saúde sem pensar em doença, desse modo pensou-se por muito tempo que saúde seria ausência de doença.

Com passar dos tempos a reflexão sobre esse assunto foi se aprofundando cada vez mais, até chegar o consenso de que saúde é condicionada por determinantes e que esses são imprecíndiveis na promoção de saúde.

Perpassando pelas concepções de saúde objetivou-se relatar sobre a situação da saúde no Brasil em relação as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) com ênfase na ocorrência de câncer no Estado do Amapá.

Nesse sentido, saúde só pode ser garantida pelo cumprimento do dever do Estado, que deve assegurar desde condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade.

2. A TRAJETÓRIA DOS CONCEITOS DE SAÚDE

Ao longo dos tempos o desenvolvimento e a construção do conceito de saúde vêm sendo acompanhado pela trajetória humana, de acordo com as características de cada tempo (LOURENÇO et al, s/d.). A humanidade desde os primórdios se questiona sobre a origem da vida e as razões que circundam a existência do que é ter saúde (GUTIERREZ; OBERDIEK, 2001).

Segundo Pinheiros et al., (2004) as sociedades primitivas compreendiam sobre o processo de saúde e doença pela luz os princípios metafísico. Acreditava-se naquela época que a doença era resultado de alguma coisa misteriosa (espiritos, demônios) introduzida no corpo da vítima, ou como decorrência de atos mágicos realizado por deuses ou feiticeiros. A população entendia que a doença era pela “perda da alma”, “invasão do corpo por demônio”, “castigos”, “bruxaria” e “fatalidades”.

Na Antiguidade a cultura grega foi muito importante na evolução do conceito de saúde, pois os gregos buscavam incessantemente uma explicação racional aos acontecimentos, descartando os elementos mágicos e religiosos, consideravam a obeservação impirica. Com intuito de compreender as relaçãoes entre o homem e natureza (BATISTELLA, 2007).

A visão de saúde e doença durante a Idade Média no perÍodo do feudalismo foi marcada por forte influência do cristianismo. Segundo Lindemberg (2006), muitos autores consideram esse periodo como de estagnação, devido terem a concepção de que a doença era resultado do desequilibrio das pessoas relacionado as situações de pecado.

O período da Idade Moderna conhecido tambem como a era do Renascimento, prporcionou o desenvolvimento de estudos de anatomia, fisiologia e de individualização da discrição das doenças. Surge, neste período, a teoria miasmática1 que permanece hegemônica até o aparecimento da bacteriologia na segunda metade do século XIX (SANTOS; FAGUNDES, 2010).

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1 Foi uma teoria biológica formulada por Thomas Sydenham e Giovanni María Lancisi durante o século XVII. Segundo a teoria, as doenças teriam origem nos miasmas: o conjunto de odores fétidos provenientes de matéria orgânica em putrefacção nos solos e lençóis freáticos contaminados.

Na contemporaneidade,