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Trabalho De Homem E Sociedade

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Por:   •  19/11/2013  •  4.531 Palavras (19 Páginas)  •  442 Visualizações

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Resumo

O trabalho parte da leitura do livro O que é Racismo de Joel Rufino dos Santos, trazendo uma sinopse da obra. Faz uma explanação sobre os aspectos pertinentes ao tema, abordando também o contexto social e histórico em que aconteceu. O artigo centra-se no tema preconceito em geral. Nesse sentido, o trabalho resulta em vários exemplos utilizados no decorrer da obra, confronto de ideias além de trazer algumas considerações sobre o tema na atualidade.

Sumário

1 Introdução 6

2 O que é o Racismo? 7

2.1 Segundo o dicionário 7

2.2 Paraíso dos racistas 8

2.3 Preconceitos “antiquados” 8

2.4 Esses pobres felás egípcios, de costelas à mostra 9

3 Existe racismo no Brasil 12

3.1 Brasileiro pilhado em flagrante de racismo reage 12

3.2 Neguinho sem vergonha quer ser Sérgio Chapelin quando crescer 12

3.3 Racismo de brasileiro zelosamente guardado, aparece em momento de competição 12

3.4 Ora, é apenas um negro. 13

4 Complexo de cor. 13

5 Principais Modalidades do Racismo Brasileiro. 14

5.1 Católico x Evangélico 16

5.2 Francês não toma banho 17

5.3 Boliviano é Traficante 17

5.4‘’ Quem Cospe nos outros é judeu. E Japonês não dá no couro’’. 17

5.5 Quatrocentos e oitenta anos de estupro 18

5.6 Os Índios saiam da frente para o Brasil passar 18

6 Conclusão 19

1 Introdução

Depois da escolha publica finalmente um juiz decide decretar a integração social nos Estados Unidos da América. Com isso a pequena Judith poderá enfim frequentar uma escola que até então era somente para pessoas brancas. Em seu primeiro dia de aula aprendeu sozinha, reinando única em uma sala vazia, onde apenas ouvia e compartilhava as novas informações com junto à professora. No intervalo, sentou-se sozinha no refeitório, onde saboreou seu maravilhoso lanche preparado com amor e carinho por sua mãe. Voltou à aula e, antes que pudesse assimilar o conteúdo aprendido do ultimo período, ouviu o som da sirene que findava seu primeiro dia de estudo. Acompanhando a sirene, uma expressão de pânico em sua professora, que lhe dirige a frase:

“Judith, não importa o que digam, ou como as pessoas rejam, saia dessa escola cantando, sorrindo, de cabeça erguida”.

Ao sair pelo portão da frente, Judith presenciou uma de muitas senas históricas daquele dia, uma multidão de pessoas brancas, contidas por guardas gritavam, cuspiam, xingavam. Judith seguiu o conselho de sua professora, esforçando-se ergueu a cabeça, cantou e saltitou na direção dos braços de sua mãe.

Fatos como esse ilustraram os anos 60 nos Estados Unidos, tornando-o uma espécie de pátria do racismo, porém nenhum recanto do mundo desconhece essas atitudes, essas ações, ações que podem surgir até mesmo em um belo dia de sol em um parque, onde uma criança deixa de brincar ou deixa de emprestar seus brinquedos às outras, como medos como “eles irão roubar”, “eles irão estragar”, “eles estão sujos”, “eles são feios” ou até mesmo “eles são negros”. O preconceito não tem inicio definido, não é possível acompanhar seu crescimento, sua evolução, isso só se faz possível se compararmos povos, culturas, países, pessoas.

Para muitos o racismo é uma agressão ao próximo, podendo ou não um efeito de reação. O racismo também é defendido por teses, estudos, por pessoas embasadas e com conhecimento que chegam ao nível cientifico, para degradá-lo é preciso também demonstrar em argumentos e teses suas contradições.

2 O que é o Racismo?

2.1 Segundo o dicionário

Racismo: Sistema que afirma a superioridade de um grupo racial relativamente aos outros, preconizando, em particular, o isolamento destes no interior de um país (segregação racial) ou até visando ao extermínio de uma minoria (racismo antissemita dos nazistas).

E como a maioria das definições expressas por um dicionário, revela uma gama de definições, podendo ser interpretadas de qualquer forma, na maioria das vezes apenas com a função de gerar beneficio aquele que lê, ou seja, se o individuo que ler não gostar de mulçumanos logo levará a refletir coisas como “Mulçumanos são todos homens bomba” ou “mulçumanos tem a cultura atrasada, perdida no tempo, nossa cultura é superior”. Um grande exemplo desse tipo de pensamento era o de Adolf Hitler, que se julgava superior às demais raças, fossem negras, pardos ou até mesmo judeus, mesmo os judeus sendo brancos. Contudo em 1936, nos jogos Olímpicos de Berlin, Hitler presenciou algo que ficará para toda a história, um negro, chamado Jasse Owens foi superior à raça ariana, derrotando os servos de Hitler até então taxados como superiores, marcando para sempre a historia do preconceito no mundo, lutando contra ele de forma limpa e digna. Porem isso não torna Owens superior a ninguém, talvez fossem mais preparados, com melhor treinamento e maior determinação, fatores pouco importantes para distinção entre raças.

Na década de 30, assim como Hitler, muitos acreditavam em uma “raça superior” ou “raça pura”, mas hoje já é possível afirmar que na existe raça pura, ou melhor, é possível afirmar que elas nunca existiram, pois se um grupo não se misturasse ao outro não evoluiria, não acorreria mutações necessárias para a adaptação ao mundo, com isso logo esse povo deixaria de existir, pois em nenhum lugar do mundo é possível viver isolado de outros povos. O que hoje é caracterizado como branco, pardo, mulato, negro, etc., são apenas características anatômicas de um individuo, se olharmos por dentro veremos as características genéticas dos indivíduos, que pouco tem a ver com as características externas. Um negro, por

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