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Trabalho infantil no mundo

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Por:   •  1/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  327 Visualizações

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Trabalho infantil

A presença do trabalho infantil pode ser observada em vários lugares do mundo. No Brasil, é uma constante em muitas regiões, embora existam leis (como o estatuto da Criança e do Adolescente - ECA) e programas governamentais para coibir essa prática.

Crianças e adolescentes trabalham na agricultura, em vários tipos de cultivo: lavouras de café, cana-de-açúcar, laranja, tomate, fumo, entre outras. Também trabalham em carvoarias, em pequenas fábricas, na produção de tijolos em pedreiras, em casas, como empregadas domésticas, além de estar presentes nos lixões e nas esquinas das grandes cidades vendendo doces, balas quinquilharias. Essa mão-de-obra é explorada até por grandes empresas multinacionais.

1- No século XIX, a primeira luta dos trabalhadores foi pela extinção do trabalho infantil. Pro¬curava-se assegurar à criança os direitos de brincar, estudar e não ser explorada no trabalho. Por que a exploração do trabalho infantil persiste até os dias de hoje? Será que a pobreza extrema obriga a criança a trabalhar? Será que são os pais que a forçam a trabalhar, por aguda necessidade?

2- Você tem alguma sugestão para acabar com o trabalho infantil nas diferentes situações apontadas?

Escravidão por dívida no Brasil atual

Em muitas partes do Brasil pode-se encontrar, ainda, a exploração do trabalho escravo, nas formas as mais cruéis possíveis. Em seu livro Pisando fira da própria sombra: a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, o sociólogo Ricardo Rezende Figueira traça um detalhado panorama dessa forma de trabalho nos estados do Pará, Piauí, Mato Grosso e Rondônia. Por meio de uma pesquisa minuciosa, Figueira demonstra as razões que levam as pessoas a procurar trabalho naqueles estados, o aliciamento pelos empreiteiros com suas promessas, a ação dos fiscais e dos fazendeiros, a violência normalmente envolvida nas ações. De acordo com esse estudo, os trabalhadores são mantidos em cativeiro pelo mecanismo da dívida eterna, isto é, eles são obrigados a comprar tudo de que neces¬sitam nos barracões das fazendas, de tal modo que estão sempre devendo ao proprietário no final do mês, num processo cumulativo que acaba tornando impossível a quitação da dívida. É o que o autor chama de escravidão por dívida.

Apesar de haver legislação específica e esforços governamentais para impedir esse tipo de situação no país, empresários e fazendeiros inescrupulosos utilizam o trabalho escravo de modo contínuo, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, contando com a impunidade de seus aros.

1- Como vimos, o trabalho escravo prevaleceu no Brasil por mais de 350 anos. Quais são as semelhanças e as diferenças entre o trabalho escravo no Brasil colonial e imperial e o trabalho escravo no Brasil de hoje?

2- Por que a exploração do trabalho escravo persiste, apesar de proibida por lei? Será que os empresários e fazendeiros que submetem os trabalhadores à escravidão por dívida ainda têm uma visão colonial do Brasil?

Morte de câimbra

BRASÍLlA - A indústria fabrica mais e mais carros "flex" (a álcool e a gasolina), os usineiros fazem a festa, os preços só sobem, os consumidores se assustam e o governo ameaça intervir. Você não acha que está fal¬tando alguém nessa história?

Todos estão pensando no seu bolso e no seu interesse, mas ninguém se preocupa com a base dessa pirâmide: o cortador de cana - um dos trabalhadores mais explorados do país. É por isso que a CUT dá um grito e a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, professora visitante da USP e titular da Unesp, quer saber o que, de toda essa pujança, de todos esses aumentos e de toda essa negociação em tor¬no do "flex", vai sobrar para os cortadores de cana, cujas condições ela acompanha há mais de 30 anos, principalmente na região de Ribeirão Preto (SP).

Esse trabalhador fica a ver navios boa parte do ano e se esfalfa durante a safra (abril a no¬vembro) por migalhas, recebendo de R$ 2,20 a R$ 2,40 por tonelada de cana cortada. E ainda paga o transporte, a pensão, a comida. E man¬da o que sobra (deve ser mágico) para casa.

Sim, porque a maioria é migrante. Deixa a fa¬mília e desce do norte de Minas e do Nordeste para ganhar a vida - ou a morte.

De meados de 2004 a novembro de 2005, morreram 13 cortadores na região, ge¬ralmente

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