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Troca e circulação

Tese: Troca e circulação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/12/2014  •  Tese  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  150 Visualizações

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Troca e circulação

A troca é também manifestada e compreendida como um momento de produção. Não existe troca sem divisão de trabalho, então, a troca existe por causa da divisão do trabalho, quer natural, quer como resultado de uma conseqüência histórica.

Segundo a troca privada pressupõe a produção privada e terceiro a intensidade da troca do mesmo modo de seu alcance e gênero, são determinada pelo desenvolvimento e articulação da produção.

O método da Economia Política

Quando estudamos um país determinado do ponto de vista da Economia Política, começamos por sua população, a divisão desta em classes, seu estabelecimento nas cidades e nos compôs, na orla marítima, os distintos ramos da produção, a exportação e a importação, a produção, a exportação e a importância, a produção e o consumo anuais, os preços das mercadorias.

É falso pensar que para se analisar a economia política de um determinado pais devemos, partir de elementos concretos como: população. População é uma abstração se não observamos as classes que a constituem e classe é vago se não observarmos as formas de trabalho. Chegando a esse ponto, teríamos que empreender a viagem de regresso até encontrarmos de novo a população, desta vez não teríamos uma idéia caótica de todo, mas uma rica totalidade com múltiplas determinações e relações.

O concreto é concreto porque é a síntese de muitas determinações, isto é, unidade do diverso.

Com efeito a mais simples categoria econômica – por exemplo, o valor de troca supõe uma população, população essa que produz em condições determinadas, supõe ainda um certo tipo de família, ou de comunidade, ou de Estado, etc. Tal valor não pode existir nunca senão sob a forma de relação unilateral e abstrata, no seio de um todo concreto e vivo já dado. “ Pelo contrário, como categoria, o valor de troca tem uma existência anti-diluviana” O que ?

Para Florestan Fernandes (2008, p.260) “o todo, tal como aparece o cérebro, como um todo mental, é um produto do cérebro pensante, que se apropria do mundo da única maneira em que o pode fazer, maneira que difere do modo artístico, religioso e prático de se apropriar dele. O objeto concreto permanece em pé antes e depois, em sua independência e fora do cérebro ao mesmo tempo, isto é, o cérebro não se comporta senão especulativamente, teoricamente”. (p. 260)

O trabalho como categoria inteiramente simples, só assume seu desenvolvimento mais abstrato na sociedade burguesa onde o trabalho é realmente trabalho em geral, sem predominância de nenhum ramo. Na sociedade burguesa acontece o contrário, não seria a produção agrícola. O capital é potencia econômica da sociedade burguesa, que domina tudo, constitui necessariamente o ponto de partida e o ponto de chegada, e deve, portanto, ser analisado antes da propriedade agrária, uma vez analisando cada um em particular devem ser estudadas as suas relações recíprocas.

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