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Uma Jornada Atômica

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Por:   •  1/10/2014  •  Artigo  •  844 Palavras (4 Páginas)  •  131 Visualizações

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Uma jornada atômica

"Eu me tornei a morte, o destruidor dos mundos", foi o primeiro pensamento de J. Robert Oppenheimer após o primeiro teste de uma bomba atômica no Novo México em 16 de julho de 1945. A bomba atômica ou nuclear é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear. Ela tem um poder destrutivo imenso, para ter ideia dessa potência, ela é capaz de destruir totalmente uma cidade grande em questão de segundo, além disso, ela deixa uma rastro de radiação elevado que se espalha rapidamente e a radiação permanece no local após anos. Na história há relatos de duas situações nas quais bombas atômicas foram utilizadas e causaram estragos irreversíveis. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos bombardearam o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos, inicialmente e pelo menos mais 60 mil pessoas faleceram até o final daquele ano como resultado dos efeitos catastróficos da chuva radioativa. As radiações continuariam a fazer numerosas outras vítimas ao longo dos anos subsequentes. A explosão foi decidida pelo presidente norte-americano Harry S. Truman para alegadamente pôr fim a Segunda Guerra Mundial. Mas será que havia necessidade de um ataque como esse?

Não tinha passado sequer um ano do ataque a Hiroxima e Nagasáqui quando a marinha de guerra norte-americana começou a interrogar-se até que ponto a nova arma poderia ser útil. Para dar resposta a essa pergunta, planejou-se uma operação chamada de Crossroads. O novo teste iniciou no dia 1 de Julho de 1946. A Operação Crossroads consistia basicamente em comprovar os efeitos que teria uma detonação nuclear sobre uma frota naval. O lugar escolhido para a quarta explosão nuclear da História foi o atol de Bikini, no arquipélago das ilhas Marshall, cenário de uma das mais sangrentas batalhas da guerra do Pacífico. Para que isso acontecesse a marina dos EUA tiveram que evacuar a ilha de biquíni eles tiraram os nativos do seu lar e os levaram para as Ilhas de Marshall. Viviam cerca de 200 habitantes no atol antes dos Estados Unidos os realocarem, eles consumiam peixe, frutos do mar, bananas e cocos. Em 1968 os Estados Unidos declararam que Bikini uma terra habitável e levaram os bikinianos de volta para casa no começo dos anos 70. Em 1978, no entanto, os habitantes foram removidos novamente quando o estrôncio 90 em seus corpos atingiu níveis perigosos. Em 1997 um grupo especial de cientistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica). Determinou que era seguro caminhar em qualquer lugar das ilhas. Embora a radioatividade residual em ilhas do Atol de Biquíni ainda fosse mais alta que em outros atóis das ilhas Marshall, os níveis medidos não eram perigosos à saúde. O risco principal de radiação seria a comida que poderia acrescentar ao corpo radioatividade suficiente para matar uma pessoa... Por causa destes riscos alimentares, a AIEA recomendou não repovoar a ilha de Bikini.

Bikini era o lugar perfeito para aquele objetivo: isolado, deserto (depois que retiraram a população nativa) e afastado das rotas marítimas habituais. Durante dias espalhou-se pela área uma frota de “barcos fantasma”, formada por embarcações de todos os tipos e tamanhos, que serviam de “alvo”, levando a bordo uma tripulação formada por 5400 porcos, ratos, cabras e ovelhas

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