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Visão geral do livro "O colapso da modernização" Robert Courz

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Por:   •  1/10/2014  •  Resenha  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  280 Visualizações

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O COLAPSO DA MODERNIZAÇÃO – DA DERROCADA DO SOCIALISMO DE CASERNA À CRISE DA ECONÔMIA MUNDIAL

Robert Kurz

Em seu livro “ O colapso da Modernização”, utilizando um método de análise arrojado e inovador o autor proporciona respostas a assuntos até então mal resolvidos, acarretando

o repensar para varias outras questões, mesmo para aqueles que ainda se dizem marxistas.

Kurz analisa o processo ocorrido nos países do Leste sob a perspectiva do sistema mundial de produção de mercadorias – as economias socialistas nunca deixaram de fazer parte do sistema mundial de produção de mercadorias, estando nelas presentes todas as categorias fundamentais do capitalismo, isto é, salário, preço e mesmo lucro, sob a forma de ganho das empresas.A Revolução de outubro deu inicio á substituição do sistema produtor de mercadorias na forma ao desenvolvimento do próprio sistema produtor de mercadorias. E esta empreitada só poderia ser realizada pelo Estado e em nome dos trabalhadores em países como a Rússia de 1917. O trabalho intangível, princípio que impera a produção de mercadorias, não só foi adotado na economia soviética como levado ao extremo. Após as forças produtivas cessar a classe trabalhadora, causando o desligamento da reprodução social do sistema de despesa impalpável e em massas de força de trabalho. Assim, a Revolução deu surgimento a um moderno sistema produtor de mercadorias, substituindo a concorrência pelo comando estatal.

A revogação da concorrência interna era condição necessária para que uma nova economia independente resistisse á concorrência dos países desenvolvidos do início do século XX.

Na expansão soviética o aumento da produtividade do trabalho foi baseado na intensificação extrema do trabalho. Assim, a mesma concorrência que , ao ser abolida, viabilizou a sobrevivência do regime num primeiro momento, colocou-a em xeque mais tarde. A expansão soviética ocorreu em um período de grande conturbação econômica e política dos países capitalistas. Ao superar esta fase, a dinâmica do sistema produtor se impôs, apontando os limites da economia de comando. O padrão de produtividade que aparece de um sistema cada vez mais mundial não permite a convivência de economias que não privilegiem o emprego de novas tecnologias, a ruína das economias de comando era inevitável. Continuando em sua análise, o potencial nunca antes visto de automatização em todos os setores de atividade, estaria criando as condições para a sociedade do trabalho, o aumento da produção melhorou tanto, que pela primeira vez se evidencia a redução de número absoluto de trabalhadores, indicando que o tempo socialmente necessário para a produção de riqueza material vem se reduzindo significativamente. A derrocada do socialismo estaria prevendo uma crise maior, a de todo o sistema mundial de produção de mercadorias. Por outro lado a eliminação do trabalho torna inútil o retorno das economias socialistas ao mercado. Para elas, assim como para outros países, o único lugar reservado nos setores do sistema mundial de produção de mercadorias será o de marginalização e empobrecimento. Kurz critica o Marx da luta de classes e do papel dirigente dos trabalhadores na transformação da sociedade burguesa, mas ao mesmo tempo

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